Poema Sobre Solidão
Assim como um morcego, cadenciado pela escuridão que assola o desespero da solidão; ocupei telhados, usurpei almas e conquistei corações.
Dessarte virei um vampiro, bebi o sangue espalhado em balcões de tabernas ou misturado em maltes e destilados incorporados em cálices nada sagrados que outrora saciavam meu corpo sem alma.
Agora vivo uma metamorfose retrocedente, onde o crepúsculo significa apenas um despertar matinal ou um poente poético onde posso dormir e acordar, sonhar e viver um finito eterno ou uma imortalidade fugaz com a mesma mulher.
Vivo em uma ilha, onde do outro lado da cerca o esgoto contamina e polui o ar rarefeito que um dia propagava o perfume de uma rosa disgra que gene algum possa plagiar.
Navego em águas profundas, onde um porto distante está muito além do alcance de um olhar sublime e tranquilo, onde lágrimas de sangue brotam no furacão e caem causando um turbilhão na calmaria que um dia existiu.
Resgatado fui por uma Deusa, vestida com sua túnica branca que me acometeu em seu andor, fingindo curar as feridas que o tempo me causou.
Acordei vestido com um terno de linho, encardido pela hipocrisia que habitava seu castelo de areia e diferentemente de doses homeopáticas, rapidamente me despi, atirando ao solo a sujeira que contaminava o tecido e minha alma.
Vivo em terra firme, aprendendo, descobrindo, renascendo e reencarnando sem me desfazer da carcaça que por juízo já não servia a uma pífia mulher.
Vivo purgando minha vida e valer-me-ei desse novo amor e mesmo antes de estar acrisolado; quase que aprisionado, com sentimentos entonados, acho que rendido estou.
Ensejos na escuridão da noite
Que contrastam com a solidão frente às luzes artificiais das máquinas
Que se opõe à popularidade virtual
Mas que tomam conta de seu ser
Tudo o que vê são vultos e sombras
Que lhe despertam sentimentos de penumbra
Que lhe remetem ainda mais solidão
Mas que lhe fazem discernir a realidade
O silêncio natural esforça-se, mas inexiste
É quebrado por ruídos de teclados e alto-falantes
Diferencia-se dos empolgados sorrisos desconexos de alguns
Mas escondem suas fraquezas e tristezas
Segue assim a noite
Segue assim a vida
Soa como um encontro com a superficialidade
E das virtudes uma despedida
Ao fundo de sua solidão
Eu estive lá
Preguei o amor, a felicidade...
Espalhei estrelas em suas noites escuras
Mas você deixou-me de fora
Sem fazer ruído
Roubou-me o céu!
Toda desilusão
Eu ali fiquei...
A reinventar-me em cores.
Presa no arrastar das asas do tempo,
Na longa espera do nascimento,
A solidão embrionária não adormecia.
E enquanto lá permanece
Mergulha no dolorido silêncio da espera
Muito além da sua escolha.
Aguarda o momento da metamorfose,
Sedosamente envolvida no casulo doído.
Teme pelo precioso momento...
Numa ávida sofreguidão de quem espera pela luz.
Eis que perante seu olhar se revela o instante desejado
Foi com cuidado que abriu as suas asas dobradas
Removeu a larva e apreciou o voo da borboleta.
E com "polida" indulgência compreendeu
Que a diferença entre o voo e o casulo
É apenas uma linha tênue
Revelando-se os opostos fundamentais da vida...
Onde o antagônico se revela idêntico,
Um território de dolorida solidão,
Muito além da paleta das cores.
Poema triste 31/08/2003
Solidão de ventos presentes
Pedras no solo ausente
Da vida, o gosto mal se sente
Do tempo, escravo o corpo e mente.
Água escura do rio poluído
Pelo ódio e pelo rancor
Que existe no homem
Qual não se fala mais de amor.
Só o desprezo sórdido
E a loucura sã
A beleza cega
Nos olhos negros de tua irmã
Nada se entende
De teus desejos
Mas tudo se perde
Aos teus loucos anseios
Que poder tem ti
A persuasão da mente
A divindade dos deuses
Ou a incerteza de adolescente.
Mas pelo que vejo
Ou talvez não vejo
Mas se vejo
Acho que finjo que não vejo.
O lindo sol que se esconde
Nas nuvens ou por trás do horizonte
E a lua na noite
Que fria faz açoite
Nos sonhos que acordado
Vejo passar por entre meus dedos
O que não sinto, alegria
O que mais vejo, o triste medo
De um solto desejo
De infinita felicidade.
Felicidade que pude ver
Em meus olhos tristes
Que tinha de ser com você
Mesmo tendo a enfrentar teu sevo destino.
Mas quando em teus gestos
Percebo tua concupiscência
Prontamente me ponho
Aos pés da loucura
E escarneço da vida solitária
Que opulentemente me seguia.
Flor do Sertão
Cheiro de Mato
Desejo afago do teu coração
Beijo a solidão
Que voa com o vento
Perdido no tempo
Na melodia da canção
Que faço?
Que faço desta solidão que insiste em me surpreender..
Que faço desse amor que nasce no meu ser ...
Que faço do teu sorriso que encanta minhas manhãs...
Que faço desse pedaço de ti...
Vem oh! Amado, corres a comtemplar teu olhar infindo..
Onde as noites terão a luz, do teu olhar que brilha....
Dor da Solidão.
Tudo não passou de ilusão
Momentos de mentira
Brigas sem motivo
Esforços em vão
Foi apenas uma Paixão
Promessas esquecidas
Sonhos destruidos
Coração Partido
Não queria que acabasse
Pensei que fosse eterno
Mas nada é para sempre
Foi chuva de verão
Agora estou sozinho
Sem ninguém no coração
O que me resta agora
É curtir a solidão
Aceitar é tudo que desejo
Solidão, me pergunto se sou eu que escolhi assim
Ou se apenas foi feita pra mim.
Não perdi pois não tive.
Sonhei, esperei, desejei e não o encontrei.
A quem devo culpar? A quem devo chamar?
Se é ilusão porquê não passa? Se é amor porquê disfarça?
É só ti vê e meu coração dispara.
Aceitar é tudo que preciso.
Aceitar que não o terei, que não o verei,
e que assim tem ser, sem eu e sem você.
Aceitar meu destino, meu caminho
aceitar que apesar de tanto amor
Vai ser melhor assim.
Aceitar o mundo nos separou, que tantas vezes rodou
Que chances nos deu, é só você e eu.
Aceitar o amor como parte de mim,
Que serei feliz assim,
tendo você dentro de mim.
Aceitar que não tem fim.
Vazio
Hoje me deparei com a solidão e a tristeza ao meu lado, sinto um vazio que me consome... Pra todos eu rio, mais por dentro ouço um grito de sofrimento, saudades, ilusão, decepção... Me sinto frágil, começo a chorar peço ajuda mais ninguém me ouve, ninguém me entende, eu grito por um abraço apertado, por uma palavra dita com carinho, me desespero e me aprofundo ainda mais na solidão... Não sei mais o que fazer, já nem me lembro mais como é sorrir de verdade, uma vez me falaram que "O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício" que tempo é esse??? Vivo no mundo em que todos são "loucos", a cada dia me decepciono mais e mais com as pessoas, já não encontro nem sequer um pouco de felicidade nas coisas que antes me faziam feliz........
Digam o que disserem,
minha sorte é o que espero
antes da solidão.
Peça à vida um prêmio,
a morte com galhardia responderá:
- Sua certeza é unicamente meu não...
Meu erro...
Errei buscando acertar
Tentando a solidão aplacar
Não...não queria te machucar!
Machuquei...fui machucada...
Bucando ser amada!
Como dói errar tanto
Como é triste hoje meu pranto
Minhas forças se esvaem.
Sinto que morro aos poucos
Meu Deus para onde caminho agora?
Como encarar o mundo la fora?
Sentindo tamanho sufoco?
Machuquei quem não devia
Deixei cair o pranto de quem tanto amo
Mas hoje vejo o engano
Dessa busca por amor...
Machuquei, fui machucada
Buscando ser amada...
Te amo em silêncio.
Vivo na sombra da solidão,
E a dor me acompanha pelos caminhos onde a tristeza se espalha
Mas; maior seria minha saudade se eu deixasse meus sonhos morrerem
Navegou nos mares sem suprimento, se alimentou apenas das lembranças.
Na solidão do barco bebeu água do mar, gosto de angústia.
Sentiu uma sombra lhe tocar, era a morte o levando.
Tirou de dentro da rede de pesca o tumulto do passado, atordoado pelas mentiras se jogou no mar.
musica; Lagrimas
A dor me acompanha dia a dia
a solidão me castiga
sei que não posso me entregar
a vida me cobra o que eu não posso dar
está tudo muito dificio
o caminho está cheio de pedras
O meu coração chora
e os meus olhos respondem com lagrimas
O meu coração chora
e os meus olhos respondem com lagrimas
A chuva cai e ninguém me vê chorar
o tempo passou
a vida andou
O meu sentimento continua o mesmo
dou uma volta pela cidade
tento me destrair faço coisas que nem sei
vejo coisas sem sentido
bebo sem vontade de beber
trabalho por trabalhar
estou me destraindo
estou sem vontade de viver
Eu preciso de você
só se for por inteiro
tem que ser de coração
exijo amor não piedade
se não for assim deixa como está
O sofrimento já é minha estra
lebrar de você já é o bastante
siga o seu caminho
siga o seu caminho
Te faço um ultimo pedido
seja feliz
não se esque que um dia fiz parte da sua vida
SOLIDÃO
NADA MAIS É QUE A CONDIÇÃO DA ALMA
UM MOMENTO DE PENSAR
AS VEZES POR PURA OPÇÃO
AS VEZES NÃO
ASSIM ELA TE CONSOME
AOS POUCOS VAI EMBORA
E AOS POUCOS MARCA SUA CHEGADA
TE CONFUNDINDO
DEIXANDO TUA VIDA ATRAPALHADA
INDO E VINDO
SEM PRESSA, SEM PREOCUPAÇÃO
UMA MULHER QUE TE ACOMPANHA
SILENCIOSA E MARCADA
MESMO SEM UM ARRANHÃO
ELA NADA MAIS É
QUE A MINHA TRISTE "SOLIDÃO"
Solidão não e Amor,
Amor Não se resume a Afinidades e Problemas em comum,
Amor Vai Muito Além da Satisfação Egoísta do nosso Próprio âmago,
E sujo usar pessoas de Alicerce pro seu ego, seja vivo, não pareça vivo,
Porque e inútil mostrar e defender algo que não se acredita, não se tem ou não se sente.
Licença de solidão
Assim que escurecer,
eu quero licença de solidão,
uma rede sólida,
onde minha alma debata-se,
se revele,
como uma rosa a se abrir,
com seus espinhos e seu perfume...
Quero o que antes o mundo,
(com ruídos estridentes
que ferem e denigrem)
arrebatou:
a paz, a quietude, o silêncio
Original.
Longe da minha breve solidão
Sinto meu momento mais terno
Mas quando chego perto então
Meu paraíso quer ser o inferno