Poema sobre Pobreza
Nenhuma politica publica no Brasil pode ser digna e inclusiva, se não promova a integração social da população indígena, negra e pobre.
A arte, a cultura e a educação politicamente correta devem estar sempre aliadas ao convite para um novo universo, das cores, das musicas e das palavras e proporem novas oportunidades de trabalho a todos mas principalmente aos que vivem invisíveis e esquecidos no patamar mais baixo da pirâmide social.
Privilegiar um novo artista pobre que reside dentro de uma comunidade, não é correção social alguma, muito pelo contrario é demagógico oportunismo em tirar vantagem da pobreza alheia. Agora levar o ensino da arte gratuitamente, fomentar círculos de ensino da arte e da cultura dentro das comunidades órfãs de baixa renda e mesmo colorir o ambiente com novas formas e cores, aguardando o despontar de uma nova vocação que existe, é sim o caminho mais prospero, verdadeiro e social.
O grande problema da idiotice digital contemporânea é que tudo que ouve, mesmo não sabendo nada sobre o assunto, julga merecer retoques, deflagrando idiotas e insensatas burrices.
Não há mérito em quem recebe (Efésios 2.8), pois todos nós somos mendigos diante de Deus e é justamente por isso que recebemos o favor imerecido. Quem achar que o mérito é de quem recebe, terá que discordar de que "não é dos ligeiros o prêmio, nem dos valentes, a vitória, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes, o favor... (Eclesiastes 9.11)", mas que tudo isso é exatamente por graça e justamente pelo mérito da pobreza.
O menos favorecido hoje detesta adjetivar o seu status quo, mas adora substantivar o que está ao seu redor
Ser pobre não é ser miserável, um desvalido. É ter a ferrugem da soberba a esmagar os ossos e o sarampo do egoísmo a invadir a alma
O Santo Evangelho traduz que para sermos escolhidos, a riqueza é o que menos importa, pois é da pobreza que se faz a porta para o alvorecer
Quando o egoísmo atinge pessoas afortunadas muitas vezes basta dividir a herança, quando atinge pessoas descapitalizadas basta multiplicar as virtudes
Se o homem fosse realmente justo até os pratos da balança serviriam como instrumento para alimentar os pobres
Só existe uma diferença entre o rico e do pobre de espírito quando faz faz caridade, o rico, será sempre invisível.
Todo reinado será pobre quando o seu povo vive na mais absoluta miséria, mas são opulentos seus governantes, magistrados e políticos. Todavia, muito rico é o reino onde seu povo é rico e seus governantes, magistrados e políticos, recebem justa remuneração pelos bons serviços que prestam ao seu reino e a seu povo.
Quem é rico espiritualmente menospreza as riquezas dos homens e os trata simultaneamente como pobres de espírito.