Poema sobre Pobreza
“É preciso admitir que dentro da realidade brasileira, é facilmente possível que alguém mesmo sendo uma pessoa pobre, sem posses, defenda interesses diametralmente opostos aos seus.”
Quase todos nascem endividados, pois a vida é como um cartão de crédito cósmico. A felicidade custa uma fortuna, mas vale a pena. A pobreza, de espírito, também tem seu preço, pois todos somos filhos do extraordinário, porém nem todos aceitam essa riqueza interior que possuímos.
A ideia que diz que buscar segurança financeira está diretamente ligada aos baixos sentimentos como avareza e egoísmo é uma das maiores atrocidades cometidas sobre uma população pobre.
Eles, pseudo Justiça, aumentam os próprios salários, enquanto, os pobres comem farinha e não sobra dinheiro para comprar o leite. Pior, aumentam os miseráveis morando nas ruas pelo desemprego e salários baixos, muitos brasileiros não conseguem manter uma Família e aluguel.
A Política Nacional urgente é: emprego para todos, salário mínimo digno que dê para pagar aluguel e sustentar uma Família, acabar com as Classes E e D trazendo-as para a Classe C. Proteger os índios e suas terras, investir na Tecnologia Nacional, não ter gente morando nas ruas.
O dinheiro tem duas faces. Uma delas é escorregadia feito quiabo, a que passa pelas mãos dos pobres; a outra, a face tipo bond, que fica nas mãos dos ricos... Para arrancar, vem até com pedaços da pele.
Ficar parado no mesmo lugar e querer prosperar é como não subir o degrau e querer chegar na parte de cima da escada
Quem é rico espiritualmente menospreza as riquezas dos homens e os trata simultaneamente como pobres de espírito.
O verdadeiro mendigo é aquele que perdeu a capacidade de amar, de sentir paz, de sentir Deus no coração. Mendicância verdadeira é a falta de autoconhecimento, é não sentir-se parte do todo, é não andar de acordo com as leis da vida, é não ter a sabedoria como companheira, é esquecer que a leveza é a sensação inadiável, é saber que nada aqui nos pertence. A verdadeira riqueza se encontra aqui dentro de nós.
É triste vermos brasileiros fazendo dívidas para comprar alimentos básicos e pagar contas básicas como luz, água, aluguel. Ei, você que fica ostentando coisas caras e viagens nas redes sociais, isso é um tapa na cara do pobre. Se liga!
Estas histórias e estórias de superação da miséria em ascensão a riqueza, com narrativas congêneres a “Jornada do Herói”, só servem para romantizar a pobreza, justificando a iniquidade social.
Campanha por "moradia digna"? Até um barraco de papelão é digno, se for pago com trabalho honesto. A única moradia indigna é aquela que é recebida de graça, do governo, mediante gritaria, intimidação e chantagem.
Com a expressão "vida decente", o burguês e o socialista designam uma certa quantidade de confortos. É a concepção indecente da decência. Minha avó Alma Elisa Schneider nunca desfrutou de conforto nenhum e foi a pessoa mais decente que conheci.
Capitalismo nada mais é do que concentrar o poder e as riquezas nas mãos de poucos e estes virarem os senhores das decisões, enquanto isso, os pobres ficam dependentes deles.
"Naturalizaram chamar de justiça dar a cada um o que é seu, mas tristemente constatei que isso se traduziu em dar-se ao pobre a pobreza, ao miserável a miséria, ao afortunado a fortuna, perpetuando desse modo o que de mais perverso pode existir em uma sociedade: um abismo instransponível para ascensão social daqueles que não nasceram privilegiados pela sorte.
Sonho com o dia em que isso mude, mas até lá, acordado, tenho o dever de lutar para ver esse estado de coisas se transformar."
Tomar posse e construir em local que não é propriedade do indivíduo, é notoriamente ilegal, mas esperar mais que uma década para reclamar a propriedade, é desumano, monstruoso, imoral;
Toda tecnologia acumulada até o século presente, não foi suficiente para saciar a fome e sede de justiça dos que sofrem fome e sede;