Poema sobre Pássaros

Cerca de 1869 poema sobre Pássaros

Me vejo nessa árvore que secou.
Me reconheço nessa natureza bonita e transformadora.
Galhos secos prontos para a chegada de novas folhas... Pronta para um novo verde.
A espera do olhar surpreso de lindos e bons pássaros a me visitar.
Respiro vida, mesmo quando tudo parece estranho. É inevitável!
Recomeçar pode ser ainda mais lindo, se visto com os olhos da alma.
Respire...
Viva...
Renove-se.

Inserida por fatima_madureira

É um privilégio, tomar cafezinho quente, no clima fresquinho, com a natureza colorida perto da gente, observando cada pássaro e seu cantar atraente.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164

Inserida por NaraNubia

Lagoa Azul

Em um desses devaneios, passei pelo seu canteiro e te trouxe uma dessa rosa azul
Acompanhei por um instante o voo rasante, durante a trajetória dos pássaros para o sul
Seus olhos ainda realçam todo o visual
Eu sempre fui uma canção fora do tom
Conforme o tempo, o desencontro se tornou normal
De uns meses pra cá não tem sido nada bom.

Inserida por Indigo

CANTA PÁSSARO, CANTA PASSARINHO.

Canta pássaro, Canta passarinho,
No seu ninho quentinho,
Vive sozinho na ilusão do quartinho,
Achando que não poderá sair,
para conhecer o mundo na imensidão.

Canta pássaro, Canta passarinho,
Tão pequenino que caiu e bateu no chão,
Passarinho minúsculo, sumiu neste mundão,
Tadinho do passarinho, com pequenas asinhas,
Nao voltou para seu colchão.

Canta pássaro, Canta passarinho,
Sem ter como voltar, cantou e cantou, até o dia clarear.
Até seu assubiar sumir, ninguém apareceu para lhe ajudar,
Pena do triste passarinho que aprendeu a viver sozinho.
E começou a voar, viveu livre e voltou a cantar.

Canta pássaro, Canta passarinho...

André Saibra

Inserida por andre_saibra

"As memórias com vida própria, ao contrário, não ficam quietas dentro de uma caixa. São como pássaros em voo. Vão para onde querem. E podemos chamá-las que elas não vêm. Só vêm quando querem. Moram em nós, mas não nos pertencem”.

(Trecho de "O velho que acordou o menino" [infância]. São Paulo: Planeta do Brasil, 2005, 14.)

Inserida por portalraizes

Como poderia ser
Você no seu sofá aconchegante
Manipulado por autofalantes
Enquanto eu em minha rede
Aprecio pássaros cantantes

Como poderia ser
Você cercado por gesso e azulejo
Enquanto eu rodeada por verdes e relevo

Suas luzes de led te iluminando
E eu iluminada por celestes brilhando

O ar que me refresca não é condicionado
E sim, o vento que sopra livre para todos os lados

Pensando bem, até poderia ser
Se neste universo onde contrastam vaidade e simplicidade
Houvesse um querer na mesma reciprocidade.

Inserida por CristinaMarafiga

Você não sabe, mas quando fiz as estrelas
Eu imaginei você sentado na areia olhando pro céu
Eu pus meus braços nela pra você me enxergar

Você não sabe, mas eu fiz os passarinhos
Pra cantar em sua janela bem cedinho uma canção
Que fala que eu cuido de tudo
E sou teu Deus, teu pai.

Inserida por pensador

Sabado ao amanhecer

A brisa leve e calma
Como nuvens no verão
Tendo a visão desse vasto
Oceano com pedaços de algodão
A vegetação inicia sua apresentação
Indo de um lado para o outro
E o fim do sopro encerra a dança das pipas
E com o cansaço do sol
As aves repousam em seu ninho
Tudo é tao mágico que finalmente estamos no domingo

Inserida por GuilhermeTeo

⁠CRIANÇAS E SAPOS

Ouvia-os, antes das máquinas.

Pela tarde
A gritalhada soltava pipas
Quando a noite e a manhã acordavam
A coachação tomava o brejo com gosto.
Grilos cigarras e pássaros
Também barulhavam nossos ouvidos.

Antes das máquinas...

Inserida por marcospeixe7

⁠⁠Pensamentos escritos em uma das melhores fases da minha vida. O ano era entre 1994 e 1995

Tudo que amo é você
Mas não tenho você junto de mim
Mesmo assim continuo te amando
Meu amor é como o som do vento
Por que quero estar em seu pensamentos
E o canto dos pássaros
Que seja nossa canção de amor
Pois cada canto será uma palavra de amor
Choro por tudo que agente não teve
Por tudo que agente não realizou
Choro porque ainda te amo.


Rene Augusto
1994/1995

Inserida por ReneAugusto

LAGOA SANTA

⁠Encantos mil, bela e exuberante
Lagoa Santa que estremece os corações mais arredios
De manhã, uma revoada de pássaros
Anuncia os acordes de chilreios
De sinfonia do Amor
Tua riqueza de humanismo me
Faz ficar por aqui
Horas a fio a contemplar sua rara beleza..

Náufrago

Perdido, desperta desalentado,
Com o corpo aspergido da água, salgado do mar
A areia conglutinada na face e nas partes nuas do corpo
Em meio à angústia proporcionada pela cena,
Vagarosamente coloca-se de pé,
Na busca da compreensão do que fazia ali.
Olha o entorno e vê uma ilha
coberta de vegetação mista, com árvores enormes e verdes
exala o perfume das flores: gardênias, jasmins, lavandas, cravos...
Sobressai-se o cheiro inconfundível de mel das álisso...

O silêncio ruidoso de sua mente é quebrado pelo canto dos pássaros: pintassilgos, canários, corrupiões, azulões e corruíras - uma mágica sinfonia.
O céu azul, cintilante, reflete nas águas mansas
Sente uma leve brisa...

Um náufrago, confuso, à procura de uma saída.
Mesmo que sua alma sinta a doçura do lugar,
Como desvendar o mistério e partir?
O que era eu? Pergunta-se
E o que é essa saudade de alguém, de qualquer coisa que angustia?
Busca explicações, mas só encontra um vácuo dentro de si:
Uma ilha cheia, mas ninguém para lhe fazer companhia.

Como aquela, existem outras ilhas desconhecidas,
Construídas por mãos divinas...
Vê seu reflexo nas águas...em seus olhos uma dolorosa instabilidade, sem sentido.
A brisa é fresca, monta uma fogueira
Nela coloca as impurezas da ilha,
Aqueles gravetos, as lascas sem razão.
Espera encontrar alguém, embora ainda não saiba quem...

Sentado imóvel, olhando na direção do horizonte,
Ouvindo os pássaros, sentindo o perfume das flores,
ainda sente como estivesse naquela ilha cheia de vida,
Que embora tão real dentro de si,
é um tesouro abstrato da sua imaginação.

Inserida por paulo_J_brachtvogel

⁠Nasci buscando a liberdade,
Quero ser livre, e quem quiser,
Que me aceite assim.
Procuro a sabedoria que ilumina como o sol,
Encontrar beleza que quase me cegue,
E desejo que a força nunca me falte.

Sonho voar como os pássaros,
Com a mente leve e sem correntes.
Quero ser um alquimista do ser,
Estranho como uma ave rara,
Nem sempre fácil de entender ou aceitar.

Às vezes estou distante,
Às vezes estou calado,
Às vezes estou radiante,
Às vezes estou falante.
Perco-me em mim,
Como se o pensar fosse um oceano sem fim,
Onde navego e me transmuto.

Sou simples, não simplório, sou como as estações,
Que mudam sem razão aparente.
Quero ser como a natureza,
Livre e sem amarras,
Deixando-me levar pelo vento e pela corrente.

Busco apenas ser,
Ser em plenitude, ser livre,
Simples e verdadeiro,
Como a ondulação do mar.
E quem quiser, que me aceite assim.

⁠A certeza do voou

Eu me escondi
Pra não te assustar.
O que está em mim
Não vai melhorar,
Vejo esse tempo
Por dentro passar.
E cresce essa dor
E grande será!

Veja os pássaros e voam
Nem eles consentem.
Não há um ser existente
Que perto ficará contente.

Vai se retirar
Não poderá sonhar
Que estava à te olhar
É o que me faz sofrer!

Se um dia eu melhorar
Vou te procurar.
Não sei se vai aceitar
Mais sei que vai entender.

Porque é sempre assim?
Essas histórias que não tem fim.
Será que nosso tempo é pouco?
Ou no fim somos todos loucos?

É nossa sede de viver,
De pensar só na gente.
Tem que vim outro!
Que não ficará contente.
Que os pássaros não consentem
E terá o seu final louco.

Inserida por lazzio

⁠Eu não "sou de mim".
Não sou de ninguém!
Eu sou das palavras de amor,
Das gotinhas de chuva,
Dos ventos entranhados
nas folhas dos galhos,
Do brilho encantado que tem nas estrelas,
Eu sou das asinhas dos pássaros…

Inserida por silmaranogueira

Na floresta silenciosa e escura
Onde as árvores se erguem majestosas
Há um mistério que me fascina e cura
E me faz sentir coisas maravilhosas

Eu gosto de ouvir o canto dos pássaros
E de ver as flores de mil cores
Eu sinto uma paz que não tem embaraços
E um amor que não conhece dores

Mas às vezes eu também tenho medo
De encontrar algum perigo ou segredo
Que possa ameaçar a minha vida

Por isso eu rezo a Deus que me proteja
E que me dê a graça de ser seu
Na floresta que Ele mesmo fez e elegeu

Inserida por SamuelRanner

⁠#PARES

É o inverno do meu tempo...
Não irei amar a mais ninguém...
O tempo avança...
E uma a uma...
Vão morrendo as esperanças...

Se alguém por mim perguntar...
Diga que estou bem...
Vou por aí...
Descobri em mim...
Outra forma de ser feliz...

Amores são fáceis de achar...
O que acredito ser bem difícil...
É verdadeiramente amar...

Então sigo...
Já não posso mais confiar...
Em cada esquina...
Deixo um pouco de minha vida...

Sempre haverão estrelas...
Sempre haverá pássaros cantando...
Seguirei assim pelo mundo...
Em louvável mistério...
Sem par...

Sandro Paschoal Nogueira

facebook.com/conservatoria.poemas

⁠Há tanta vida lá fora
Tanto sol
Tanta chuva
Tanto brilho

Tantas pessoas precisando ver o seu sorriso

Tantas almas carentes de seu olhar

Há tanta vida lá fora

Tantos pássaros querendo desfilar

Tanto mar, tanto rio, tanta água pra rolar

Há tanta vida lá fora querendo te abraçar

Inserida por Milaxaves

Dos Duetos Fugazes

perderam-se na eternidade do amor
que vaga livre por aí
no momento exato do sentir.
Sumiram, evaporaram, ganharam vida?
Viraram pássaros de sonhos...

Inserida por marciabsr

⁠Estrada solitária

A estrada solitária, muda e sombria.
Musgos gélidos rangem sob meus pés.
Sigo... em frente prossigo.
Não me foi outra coisa ensinado...
Devo ir... prosseguir.
Avisto o rio que acompanha a estrada deserta.
Meu único companheiro de jornada.
Não há um pássaro sequer nas árvores desfolhadas...
Não há borboletas esvoaçantes, nem flores perfumadas.
Uma curva logo em frente se aproxima...
Meu coração bate acelerado.
O amor por mim será encontrado?
Mudada será minha sina?

Inserida por RosangelaCalza