Poema sobre Longas Conversas em um Sofá
E na lista de prioridades, descobriu naquele dia que estava poscionado logo atrás do sofá velho rasgado e uma posição à frente das vasilhinhas de sorvete da Kibon que ela usava pra colocar feijão.
O ÓCIO nos faz bem, pela capacidade que temos de sentar no sofá, fechar os olhos e viajar, aproveitando tudo ao máximo e simultaneamente. O TÉDIO é o mal que nos acomete quando sentamos no sofá, ligamos a tv, digitamos no celular e devoramos um sanduíche, tudo ao mesmo tempo, mas sem nos beneficiarmos de nada adequadamente.
"Nunca pensei que saudade fosse café, silêncio e sofá. Tampouco, sol na varanda em um dia sem par. Eu não sabia que saudade era tudo onde você não está."
Não aceito a forma como tudo acabou: nós dois, sentados num sofá velho em frente à lareira lendo um dos romances mais conhecido do mundo. Lembro-me ainda do último capítulo que você chorou, não pela morte dos personagens, mas pela história ter acabado ainda naquela noite. Você queria mais, queria que tivesse mais páginas, mais capítulos. Você queria dar mais vida aos personagens só pra passar mais tempo, agarrada com aquela fascinante história escrita por Shakespeare. É verdade que eu também não queria que a história tivesse chegado ao fim. Não naquela hora, naquele momento. Você parecia estar tão bem, que não me encomendava de passar quantas noites você quisesse lendo um só romance, afinal, quanto tempo mais teríamos juntos depois da última cena acabar? E foi isso que aconteceu… a última cena acabou, e você sumiu. Sumiu, sem dá a mínima importância pelo que aconteceu. Sem aos menos se importar com nossa história, quando, na verdade, se preocupávamos em dividir as tristezas de “Romeu e Julieta”. Mas nada adiantou, porque você foi embora. Não sei pra qual caminhou você se foi, ou por qual motivo você me abandonou, apenas sei que você deixou em uma noite de contos, lembranças pra serem lembradas em minhas tristes memórias.
Sentado em meu sofá com uma xícara de café quentinho na mão, o clima agradável e uma leve garoa caindo do lado de fora de minha janela me trazendo uma paz inexplicável. Um livro na mão e o silêncio como aliado a imensidão de palavras em que mergulhei a pouco tempo. Me faz pensar se minha companhia é tão boa para mim quanto está aparentando nesse exato momento, não sou de apreciar minha própria companhia mas as vezes ela se faz tão confortável e agradável que é impossível não aproveitá-la nesses momentos. Aprendi aos poucos a me entender e entender que algumas vezes necessito de mim e apenas de mim, aprender a ser agradável a mim mesmo é uma arte que ainda não domino completamente e acho que nunca conseguirei totalmente mas a cada dia se parece ainda mais deslumbrante que eu consiga deixar meus pensamentos se sobrepor ao silêncio, meus sentimentos correrem pelo ambiente e libertar a mim mesmo da prisão da vergonha.
Medo? Deveria ter ao ver que passou a vida toda presa ao sofá e a televisão, sem novos conhecimentos, experiências, lugares, sem a capacidade de evoluir como ser humano, de expandir-se como criação!
Uma mente tão capaz para uma vida extraordinária, mas presa ao sofá e a televisão! Isso sim é mediocridade!
Naquele espaço pequeno e confortável sentada em um sofá com algumas almofadas jogadas aleatórias como para me desejar boas vindas. Não me lembrava da decoração. Mas de longe parecia hostil. Fui entrando sem cerimônia e contava na cabeça os minutos que passavam. Do lado de lá olhos que rechacavam qualquer possibilidade de fuga. Não queria fugir. Deveria estar ali mentalizando problemáticas da vida e perguntando a mim mesma questões dolorosas que talvez respondessem traumas e gavetas do passado. Parecia complicado conhecer a mim mesma mas era animador ter as respostas tantas vezes ignoradas. Não saberia dizer por onde começar. A vida me parecia tão evasiva. Era difícil aprofundar e aprofundar até alcançar o gatilho. Era difícil perceber o quão era responsável pelas falhas. Era doloroso cutucar a ferida sem anestésico. De vez em qdo vinha o desejo de maquiar as más tendências e tocar em frente procurando ser menos protagonista. Às vezes querer ser figurante era cômodo. Mas não poderia. Não seria Justo. Viveria minutos de agonia. Somaria angústia misturada com uma pitada de confusão. Mas era natural que fosse assim. Buscava respirar e esperava que as minhas células fossem oxigenadas. Meus olhos estavam secos mas meu coração pulsava a medida que gesticulava achando razão para a maluca tendência de ser distraída e totalmente descuidada. Era sim. Tinha essas deficiências. Precisaria ser mais atenta. Sim. Ser mais cuidadosa e caminhar numa velocidade compatível com a via. Ser menos impulsiva. Sim. Não me perder nadando contra o fluxo. Equilibrar-me. Dosar as reações. Sim. Faria isso. Um dia aprenderia a ser tudo sem transbordar o copo d'água!
Quer ser sucedido mas continua deitando no sofá se fazendo de
besta, então é melhor desistir de tudo, pois não existe gênio da lâmpada e nem Padrinhos Mágicos para realizar seus desejos
Em um súbito momento de ânimo me levantei do sofá, esfreguei os olhos, peguei as chaves do carro e a carteira... ahh, mas que bobeira a minha. Levantei á toa. Na farmácia não vende remédio para saudades.
Nem todos que te ajudam se sentarão à sua mesa ou sofá ou deitarão na sua casa ou entrarão em seu carro, mas de alguma forma contribuíram para que você pudesse alcança-los.
"As vezes só queremos "morrer" nos braços de um sofá e sentir a verdadeira dor sem dar explicação"...
Eu sempre estive aqui! Nunca saí desse lugar do sofá e nem da mesa de jantar. Mas mesmo estando aparentemente no mesmo lugar de sempre, eu soube viajar nas asas da minha imaginação, fui para o mais longe de mim, e voltei sempre para os braços de quem colocou a esperança no meu sorriso. Eu sempre estive aqui e ainda estou, indo e voltando para dentro de mim.
O meu sofá não aguenta mais ouvir reclamar de tanta coisa que eu deixei de lado depois que eu te conheci, depois que as coisas mudaram...
" Um dia estarei centado no sofá da sala com um café em minha mão o frio lá fora intenso , na TV um belo filme , você do meu lado contando sobre seu dia , nossos filhos brincando no quarto , eu indo vê-los porque sou um pai exemplar , você preparando o jantar , enquanto eu converso e interajo com eles , Nossa família se alimenta e agradece ao criador , todos juntos e depois que nossos filhos forem pra cama, mostro a você todas as gotículas de amor que inundam o meu ser."
O amor nasceu, o amor cresceu, o amor se fez presente e se faz na cama, só sofá, na sala, na cozinha ou aonde os dois desejam se amar, eu vivo e sobrevivo no amor e no amar. Amo o amor amo amar, amo amar a pessoa que em que no meu coração está ❤️🌷♥️...
Estou tão cansada e não levanto do sofá da sala há dias, mas a minha alma vaga sem rumo e isso está acabando comigo.
Se até parado no sofá viajo nos meus pensamentos, nem posso esperar até olhar pela janela e avistar às árvores e os pássaros que cantam do lado de fora.