Poema sobre Longas Conversas em um Sofá
Eu já fiz escalada e trilha noturna, entrei em cavernas, fiz viagens longas sozinha, estive onde nem falava a língua...
Um dia me perguntaram como eu fazia para ter tanta coragem e eu respondi que sinto muito medo, mas não permito que ele seja maior que meus sonhos!
A única maneira de superar o medo é encará-lo de frente, porque ele sempre estará ali, mas a oportunidade não!
OUSE!
Longas são as horas
que passam sem
a tua presença,
- a tua essência ficou
nas minhas letras
Entrelaço versos
para que eu
não sinta
a tua ausência,
- para que eu
me faça
arquitetura
decomposta
Entregue e disposta,
- bem saborosa
nas tuas mãos,
Poema.
Castigo e incito
a tua atenção,
Sou o teu verbo vadio,
Que requer cuidado,
Que pede a tua mão,
Entrando devagar
no teu coração...
Nestas horas
que te fazes
esquivo,
- tenho o resquício
do teu corpo aqui
E destas linhas
que relembram
o meu gemido,
- gravo na tua
memória
o meu sorriso,
Foges com o teu
coração remexido,
- os meus poemas
vão junto contigo
Fazendo contigo
tudo o que
fizeste comigo.
Provoco de propósito,
E me vanglorio,
Não te farei remido,
Deixarei-te faminto,
E completamente enlouquecido...
Levaste contigo
os mais amorosos laços,
- és peixe na minha rede
E também pescador nato,
- voltarás depressa
para os meus beijos
E também para os meus abraços,
Já escuto os teus
passos apressados,
- para apoiares a tua
cabeça em meu regaço
Vens trazendo uma safra
de beijos enrodilhada
pelos teus carinhos destilados.
Escrevo para
correr riscos
que me levam
pelos bosques,
E me envolver
com(paixões)
em longas noites;
Se não fosse
pela poesia
tais riscos
nunca correria.
A poesia tem
pernas mais longas
do que você imagina,
e é bem mais veloz
do que a mentira.
Onde existe a poesia
uma mentira repetida
várias vezes nunca
será uma verdade.
Toda a poesia
tem a capacidade
de fixar residência
na sua cabeça.
O General continua
PRESO INJUSTAMENTE
sob acusação FALSA
de instigação a rebelião,
e o mundo inteiro sabe.
Ainda lembro bem
das estradas longas,
das paisagens lindas,
das árvores altas
iluminadas pelo Sol
que mais pareciam
com esmeraldas
em contraste
com casas caiadas
que contavam
com gentis hortinhas,
No rádio do carro
só tocavam boas
músicas caipiras,
Nunca imaginei
que recordar
iria se tornar
memória distante,
e que memórias
assim ninguém
se importaria mais;
Desses tempos têm
o quê se resgatar
a paz e tudo o quê
é de acolhimento
mesmo faça
muito tempo atrás.
Só nosso
O segredo meu e teu, nunca ninguém
chegará a conhecer,noites longas de
um amor profundo, sincero e único.
O segredo dos teus carinhos secretos,
e dos meus pedidos insistentes.
Vivíamos para nós, éramos únicos que
que portavam amor e saudades ao mesmo
tempo.
As saudades que já sentíamos do minuto
que já havia passado, o amor que era, e
é eterno, difícil será descobrirem o
nosso segredo.
Para tanto será necessário amarem como nós,
que vivam segundos de amor como se fossem
horas, que sejam um só como nós o somos.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
São as mesmas noites longas e frias
Habituada escuridão
Fecho os olhos, respiro fundo
O silencio traz à tona o passado
Não sentia saudade, nem dor
Bons momentos estavam distantes em sua memória
As nostalgias não mais o faziam sorrir,
Nem sequer chorar
Pela janela do apartamento, olhou
Olhou para a imensa escuridão
Tantas vidas que se foram
Tantas vidas que querem ir
Olhou...
Sua cidade vazia, rumo a destruição
Assim como a sua alma
Assim como o seu corpo
Se vai o que já não existia mais
TRANÇADO DESTRANÇADO
Nos tempos de minha infância
Eu usava tranças longas
Eu lembro ainda até hoje
Eram duas de cada lado
A vida era fantástica
Você nem ainda existia...
Mas o tempo passadiço
Na minha vida você saltou
Meu sorriso abrasou.
Eu era a menina de tranças
Você foi morosamente
Foi cessando o meu sorriso
E tudo foi de mansinho
Só o amargor ficou
Você fuzilou meus sonhos
Destrancei os meus cabelos
Para de ti esquecer
Cabelos banhados de lágrimas
Ocultam meu rosto triste
Todas as lembranças arrefeceram
De um tempo encantador!
SÃO LONGAS
São longas as noites
Que passo sem dormir
Insónias noturnas
Nestas trevas profundas
Não sei o que sentir
A dor persiste, insiste
Na escuridão é que reflicto
Sobre o que tenho sido
Sinto-me a morrer devagar
Lentamente, sem querer morrer
Nesta minha punição que me fere
Que sangra,rasga-me no peito
Que me dilacera e tortura
Com intensidade na pele
E se propaga no corpo
Destas malditas insónias dolorosas.
NA MADRUGADA
Dos pensamentos absurdos
Surjem as idéias fantásticas
Em longas noites taciturnas
Parimos lembranças dramáticas.
Dormindo ficamos inertes
Ausentes de nossos sentimentos
Perdemos a intuição que adverte
Distanciamos nossos pressentimentos.
A madrugada insone é propícia
Para deixar emergir livremente
Alforriando de qualquer malícia
Nosso algemado subconsciente.
Acordados em plena solidão
Podemos rasgar nossa alma
Em sua profunda amplidão
E ajeitar tudo com calma.
melanialudwig
19/01/2017
Vida
Sem roteiros e sem rodeios,
Muitos sinais, longas caminhadas em direção ao pôr- do - sol, um graveto para achar água,
Amigo da lua, suas lágrimas sempre bem cuidadas pelas estrelas, o mar o apelidou de pirata das emoções,
Distribuidor de rosas, herói de alguns corações, um nobre colecionador de histórias.
Ando muito cansada
Preciso de umas longas
noites de sono bem dormidas.
Sinto dores na alma, no coração,
e corpo inteiro.
É como se um trator
tivesse passado sobre mim.
No começo você irá sofrer
Irá contar os dias sem o que te aquece a alma
Irá passar longas noites se desfazendo em lágrimas
Mas quando decidir ser feliz
Ninguém jamais irá apagar sua luz
Coloque uma blusa de mangas longas
De tom azul escuro
Para esconder seus cortes
Sorria quando os outros rirem
Diga está tudo bem
Quando perguntarem como está
Chore sempre
Que estiver sozinho
E se exploda de vez em quando
Para amenizar o sofrimento
Sobre o Dia do amigo,
Comemoramos amigos, de longas datas
De infância, escotismo, e de consideração
De trabalho, almoços, confraternização,
Primos, sobrinhos, vizinhos, cunhados,
Amizades que se prezam, quase irmãos.
São professores da vida, que nos brindam
Tem pescadores de muitas outras histórias
Da Patrulha do Chopp, de nome polêmico
Que retratam amizades de outros tempos
Fóruns de conversas, risadas e causos,
Cervejas, franguinhos, polentas e batatas.
Lembramos de todos com todo carinho
Brindamos por todos, e continuaremos
Tentando manter o maior numero deles
Quando puder se juntar, será só alegria
Todos muito bem guardados, aos amigos
Quando for a hora de calar
Quando for a hora de falar
Agir quando for necessário
Não sumir quando precisar
Aparecer mesmo invisível
Como este, quase não tem
Ser exemplo mesmo errado
Seguir no caminho perdido
E juntos acertar um destino
Entender seus desagravos
Duvidar do que é aparente
Saber o que fez ser ausente
Mesmo que não tenha um
Olhe-se no espelho e sorria
Feliz dia do amigo !!!
Cristalismo
A fé sem obras é morta. - Tiago 2:26
Longas filas de carros enchiam o imenso estacionamento de uma igreja onde eu participava de uma conferência. Quando estacionei, notei a palavra Amor em um poste de luz em uma seção. Em outra área, vi a palavra Fidelidade. No dia seguinte, entrei em um lote diferente na mesma igreja e vi Patience em outra placa. Como números em um estacionamento de shopping, essas palavras ajudam as pessoas a encontrar seus carros.
Sem dúvida, esses sinais serviram a outro propósito. Depois de cada sessão, algumas pessoas estavam com pressa de chegar em casa - até mesmo cortando outras pessoas para sair do estacionamento. A paciência se dissipou e os ânimos se abriram. Quão apropriados são esses sinais! Eu pensei. É incrível a rapidez com que o amor que temos por nossos irmãos e irmãs em Cristo pode desaparecer em um estacionamento!
Martinho Lutero falou de ler as Escrituras e orar até que seu coração estivesse cheio de amor por seu semelhante. Mas com que rapidez esse amor desapareceu quando uma pessoa com odor corporal ofensivo sentou-se ao lado dele!
O teste da nossa fé pode não vir através de severa opressão ou cargas pesadas. É mais provável que ocorra em uma fila de check-out, na via expressa ou em um estacionamento. É aí que saberemos se realmente nos tornamos sérios sobre nossa fé em Cristo.
Ajude-nos, ó Senhor, a viver nossas vidas.
Então as pessoas claramente vêem
Reflexões do Seu amoroso coração,
Sua bondade, pureza. —Sesper
O sinal claro de sua fé não é o que você diz, mas o que você faz. David C. Egner
Em mim que há calamidades,
Naufrágios, incêndios, guerras,
Longas ausências, saudades
Das caras pátrias cidades
E do sonho de outras terras...
Liberdade.
Sem longas e delongas,
sentir sem se possuir é
o mesmo que possuir o
desejo de possuir alguém.
seja sua unica posse e
saiba que ninguém pertence
a ninguém, só a si mesmo.
Amigos
Amigos, pedaços de anos que
alguém junto a nós deixou.
Amizades longas ou curtas,
que mesmo passando em
nosso coração permanecem.
São almas que junto a nós
já viveram.
São pontos importantes em
nossa vida, com umas aprendemos,
com outras ensinamos.
Logo, amigos são importantes,
não importando o tempo que juntos
passamos.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Homem Águia
Vá Poeta voador,
Vá...
Suas asas são longas,
Ainda existem muitos continentes para tu explorar.
Oh ! Homem Águia,
Asas te dou para o teu inspirar,
Terra,
Oh! terra infinita,
Campos, jardins e lavouras,
Rios, mares e oceanos,
Vá contra a maré,
Nas plumas do tempo perdido,
No primor da cada imaginação tua,
Faz questão de elevar o teu olhar,
Nas poesias e canções,
Você chora sem querer,
Pássaro do vento,
Vai misturando e compondo,
Com as nuves na tua ilusão,
Candeia tu e também o poema ave pequena,
Na fúria da canção emoção,
Nos sonetos grafados por ti,
Sempre terá uma pedaço do teu coração,
Ave sem ninho,
Voa alto e baixinho como um solitário passarinho,
Rasga o teu pensamento,
Deixe vazar os tormentos,
Pois no outro dia você chegará,
Para expor o que te donima,
As sentinelas da tua vida nunca se apagam,
Se algo te maltrata agora,
Amanhã tudo passará,
E as lágrimas tu devoras e joga fora...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.