Poema sobre Longas Conversas em um Sofá
Os dias sombrios existem pra que possamos valorizar os dias de sol.
As noites escuras e longas...pra que apreciemos com zelo e admiração o nascer do sol.
As sombras existem pra dar vida à luz...
Nada nem ninguém existe por acaso.
Ninguém nasce desprovido de algum dom.
Descubra o seu...
E use-o ao máximo...
Ele é importante !!!
Imagine você e eu,
Naquele dia de chuva,
Nos dois de pantufa,
Esperando o sol nascer,
Longas conversas,
Chá quentinho, café,
Deitados no tapete,
Envoltos de edredom,
Nossa vitrola tocando aquele jazz,
O nosso som,
Estrelas iluminam a noite,
O sol logo nasce,
Alegria de um novo dia,
Como se o tempo fosse vento,
Traspassando-nos tão rápido,
Sem sombra de lamentos,
Apenas sorrisos largos,
Toques sinceros,
Palavras de amor.
Eu o amo,
E ele me ama?
Será paixão? Atração?
Mas sei que o quero dentro do meu abraço por longas horas...
Espero que tudo que anseio seja concretizado.
(Acho que possa ser bom demais para mim. E eu a ponta fraca)
Mas eu o amo,e quero para sempre dentro do meu abraço e ver seu sorriso.
Eu também acredito em ANJOS...
Não, necessariamente, naqueles com asas
e longas roupas brancas!
Mas naqueles se apresentam como pessoas
que cruzam meu caminho
apontando-me saídas,
inspirando-me bons sentimentos.
Cika Parolin
AS SEGUNDAS
As segundas são longas,
As noites são tensas,
Os anjos fenecem nas esquinas,
Eu faço um poema,
Porque eu sou a poesia,
Porque não sei cantar,
Eu escrevo porque não quero esquecer
As rimas perfeitas que surgem
Assim repentinas...
Eu caminho tão triste,
Eu caminho tão só,
Eu caminho
Porque caminhar é o caminho...
Não sei se amo porque sou poeta
Ou sou poeta porque amo...
Mas amo tanto, que de mim me esqueço
E esquecido assim, no meu mundo
Menos poeta e mais vagabundo
Eu amo tanto e nem te mereço...
As bichas
As longas bichas do hospital
e' dos sem capital.
Quem tiver algo no cofre
nao a segue nem sofre
O rico fica pelos cantos.
E os pobres? Obitos sao tantos
porque o medico d'ospital
nao serve fim vital
O nobre ate do quintal
recebe tratamento medicinal
Dentro na bicha sem regra
morrem os de pele mais negra
E depois da longa espera
vem a enfermeira
mandar vir proximo mes
para mandar voltar outra vez
saudade deve ser o que sinto
naquelas horas longas
em que você não está
ou talvez aquele friozinho na barriga
quando penso em te encontrar
ou ainda aquela tristeza
que te amarra ao meu pensamento
tentando me consolar
saudade é um buraco escuro
que nos encontramos dentro
sem vontade de lutar
pensando nos teus olhos
ou a quem está a olhar
pensando nos teus pensamentos
se eu me encontro por lá
Nas longas estradas
deixamos sempre pegadas
as quais pensamos
que são logo apagadas
mas quando menos esperamos,
percebemos que foram marcas
profundas e importantes,
tanto o quanto as merecemos.
Sinfonia da esperança
Canto o silêncio das longas madrugadas
O frio das paredes de vida desbotadas
Canto as estrelas guardiãs das noites
Com a coração estilhaçado pelo açoite
Canto a saudade esparramada na lida
Imensa ladainha da esperança perdida
Canto a lua minguante a minguar luz
Diante do cansaço pela pesada cruz.
Canto a felicidade arrastada no medo
Insegurança dos plangentes segredos
Canto as sombras ocultas no arrebol
Rotineiro amanhecer distante do sol
Canto o amor que de frágil se quebrou
Sonhos etéreos que o tempo apagou
Canto as flores sufocadas nos espinhos
A distância da fraternidade no caminho
Canto a chama solitária da última vela
O sal das lágrimas que a solidão revela
Canto trevas que amedrontam os dias
O vazio que semeia no existir a agonia
Canto ainda que a mágoa teime em ficar
Porque canções tornam leve o caminhar
E quando a saudade entoar sinfonias
Um canto de paz devolve-me a alegria....
Sentimentos são como estradas,
Incertas.. Horas longas, outras curtas...
As vezes escuras, frias, e sombrias...
Outras ensolaradas e agradáveis...
Já percorri muitas estradas, experimentei diferentes sentimentos...Nessas estradas podemos encontrar os mais variados sentimentos e sensações. Chão batido, ou acimentado...
É tudo chão, é tudo estrada.
"O que seria das boas risadas, não fossem os bons amigos?
E o que seria das longas distâncias, não fossem os òtimos motivos de encurta-làs?
Dessa vez a despedida não trouxe contigo a nostalgia, mas sim alegria de poder levar na bagagem os momentos que passamos juntos".
(P.A)
Espero por alguém que torne as minhas noites mais longas,os meus dias mais claros.alguém com quem possa partilhar minhas alegrias e minhas angústias.Alguém que me faça rir e a quem eu possa fazer o mesmo.alguém com quem eu possa ir ao céu sem tirar os pés do chão.
Enfim espero um amigo,um amante,um amor.
Será que algum dia ele vem?
Quisera eu ser o seu teclado,
que por diversas e longas vezes é tocado,
Quisera eu ser seu monitor,
que por diversas vezes é admirado,
Quisera eu, ser essa maquina,
que por horas a fio te suporta,
gastando o precioso tempo que você tem,
e retribuir com todo amor que sinto,
toda essa afinidade, porventura,
sou apenas um homem, que sofre,
por não ser maquina.
Sou sentinela acesa,
pra noites bem serenas.
No fluir de singelos sonhos...
Viagens longas em barcos curtos.
As noites estão mais longas. Minha cabeça carregada de pensamentos intermináveis. Tenho a sensação, que as vezes, meu coração bate tão devagar. Tenho medo que ele possa parar a qualquer momento. Poderia importar-me com outras coisas, deixar tudo de lado, não sofrer com isso, mas sentir algo totalmente puro em um mundo sujo, onde as pessoas estão destruindo o amor, dói muito, ao ponto de tocar no fundo da alma e não há como disfarçar tamanho desespero. Encontrara pela minha caminhada, até agora, histórias maravilhosas tendo como principal elemento o amor, mas a realidade em que me encontro, o mau uso e a quase extinção desse sentimento tem me causado uma angústia enorme.
Será mesmo que o amor só existe na ficção?
Eu não entendo a ausência dele nas pessoas, é algo capaz de trazer tantas coisas boas, tantas melhorias.
Com tantas prioridades que o homem pusera, com tantas necessidades e desejos supérfluos, será que o amor sobreviverá por muito tempo?
Contudo, prefiro acreditar que neste mundo ainda existam pessoas como a mim, capazes de acreditar no amor e que vivem na busca de sentir esse sentimento tão sublime. É preferível pensar assim, mais confortável, foi um meio que encontrei para não acabar desistindo da vida.
Tecido com o coração das longas hastes, colhidas às margens do Nilo, por diligentes fabricantes de papiro; lixado, desbastado e prensado, até o couro se transformar em pergaminho; abrigado, por tanto tempo, na escuridão das câmaras mortuárias das pirâmides egípcias e nas prateleiras tubulares da Biblioteca de Alexandria; copiado, à luz de velas, e das amplas janelas dos scriptoriums das abadias medievais, por gerações de monges que nele teceram a delicada e persistente trama dourada das iluminuras, desenhando, com longas penas de ganso, serifa a serifa, as letras dos textos bíblicos, da filosofia, da ciência, da história; escrito pelos revolucionários, contrabandeado pelos perseguidos, nau e asas dos injustiçados, leme dos que mudaram o mundo, o livro continuará, conosco, no futuro.
Nossos netos poderão achar os mesmos textos nas frias nuvens de bits, nas telas dos tablets e dos smartphones, ocultos nos algoritmos que as máquinas guardam e traduzem, até serem quebradas e derretidas para fazer novas memórias, placas e processadores.
Mas nada poderá substituir, ou superar, a sensação de imaginar, ao acariciar uma capa antiga, a vida de quem a encadernou.
De descobrir, ao abrir um volume de aventuras, a dedicatória, escrita, com esmero, a tinta de tinteiro, por um pai para seu filho de 10 anos.
Ou de localizar a letra do primeiro, do segundo, de um terceiro dono - nome, sobrenome e ano - como a marcar e afirmar, em uma lápide, ou numa carta jogada em uma garrafa ao oceano: eu existi. Como você, estive por aqui. Como você, tive este livro entre as mãos. Ria com ele, chore, aprenda e sonhe. Escreva seu nome nesta página de rosto. E aproveite a leitura.
O pior de tudo, é essa minha insônia aquelas.
malditas e longas noites que me reviro na cama de um lado para outro.
E é então que sinto aquele vazio por dentro enquanto
encaro o teto no escuro do quarto...
A melancolia que me cerca todos os dias.
E na pouca claridade que olho a tela do pc
ligada eu posso me ver... Sozinho.
Nessa hora lembro-me que estou ouvindo os
pingos de chuva caindo no telhado penso em
quanto tempo já se passou...
Tempo demais ate pareçe olho no celular e vejo que passou apenas 2 minutos
Essa noite nao tem mais fim
E por cima ainda tem esse barulho ensurdecedor que nao sai da minha cabeça
Talvez eu não seja tão forte quanto eu pensava.
Que era talvez apenas talvez.
Um pouco de transparência
Longas patas de verdades
Um fundo para decoração
Chão frio...
O velho instrumento em sua perfeição
E o silêncio do pergaminho.
A esfera gelada,
O cabelo comprido...
No longo caminho
'Safira" a cobra peregrina
Na estrada
Atropelada.
Por Kadu Costa - Anos 90
Um salve aos bons amigos que te querem bem e vibram com a sua alegria.
Um salve as longas e sinceras conversas, quando se pode dizer tudo sem medo de ofensas e melindres.
Um salve a sinceridade e intimidade conquistada, que te permite dizer 'Sim' quando é sim e 'Não' quando é não.
Um salve aos pequenos gestos que demonstram o quanto o outro é importante.
Um salve aos olhares que dizem tanto sem sair uma palavra sequer da boca.
Um salve a aceitação e respeito, dos que te amam pelo que você é e apesar do que você é.
Um salve as nossas diferenças e ao fato de você gostar da gema e eu da clara - assim podemos dividir um ovo.
Um salve aos amigos que não querem que você passe por constrangimento e dizem que teu nariz tá sujo.
Um salve as verdadeiras amizades!
Almas Desertas
Observo sorrisos falsos,
Caminhando por todo lugar,
Em vias longas, infinitas,
Sem nunca em um fim chegar.
Vejo seres distantes,
Que estão sempre prontos para partir,
Humanos armados, desarmados,
Que não conseguem nem na vida persistir.
Eis que vi criaturas misteriosas,
De interior completamente destruído,
Que de esperanças vivem constantemente,
Ao idealizar seus pedaços reconstruídos.
Oh, prisioneiros livres!
Arrebentem já tuas algemas.
A alma no deserto não vive,
A alma no poema se alimenta.