Poema sobre Julgamento
Quem sois vos para mau falar de nos, se trazes por medo a incerteza do amor, dentro de si mesmo. A obliqua sociedade condena sem remorso pela furtiva aparência sem julgar as medidas certas e as fatalidades das verdades.
Os africanos não julgam os seus líderes ou dirigentes com base nas suas próprias convicções, mas, julgam-nos com base nas convicções dos seus neo-exploradores.
Aquele que conhece Jesus carrega a luz da salvação de Deus, não o machado de seus próprios julgamentos.
Qualquer pequeno descuido pode desencadear uma grande consequência, assim como qualquer ato, mesmo que seguido de desculpas ou sem culpa, não passa despercebido.
A percepção humana sobre o que é considerado aceitável ou inaceitável nas ações pode não coincidir com a de Deus, que possui um entendimento abrangente da natureza humana, incluindo suas capacidades e intenções. O que parece plenamente justificável para nós pode ser injustificável aos olhos dele, e vice-versa.
E os humanos seguem absolvendo quem Deus condena e condenando quem Deus absolve... Essa não é a "reta justiça" que Jesus ensinou.
Quem tem autoestima não se envaidece com os aplausos e nem se abala com as vaias porque sabe que o seu verdadeiro valor não é determinado pelo julgamento dos outros.
Tem gente que subestima a capacidade dos outros porque conheceu algumas de suas deficiências e passa a prejulgar toda sua trajetória.
O fato de chegarmos só a esse mundo e sozinhos partirmos dele não é justificativa para que nesse intervalo aceitemos sermos julgados por isso e condenados à solidão.
Aquele que ouve sem questionar, aprende mas aquele que ouve, julgando e interpretando a verdade sob seu ponto de vista, não absorve nada do ensinamento.
A zombaria é apenas o espetáculo dos condenados, eles riem em vida mas o choro e a agonia está reservado para a sua morte.
"O que se faz de positivo; muitos não dão Glórias, mas um capim não tirado...te submetem a chicotadas"
Ninguém tem o direito de julgar o outro até ter experimentado todas suas dores que o acometeram a errar.
Ter em mente a minha própria fragilidade ajuda para que eu não julgue a fraqueza do meu semelhante.
O aspecto em que alguém se concentra para julgar os outros depende do caráter daquele julgador específico. Assim como julgamos os outros, também somos julgados por eles.