Poema sobre Julgamento
O ENIGMA DE GÊNESIS
Quando enfrentamos Deus ao desobedece-lo escolhendo comer o fruto da arvore do conhecimento, oferecido pela serpente, querendo o seu lugar, entramos no conhecimento do bem e do mal, reconhecendo nossa nudez e tendo vergonha dela. Essa parte da bíblia nos traduz a entrada do mal na vida humana que começa quando termina a ingenuidade e começa a vontade, ao envergonhar-se de sua nudez, distinguindo o bem do mal passamos a” julgar”, e tudo que olhamos passará a ter esse sentido, ou estará identificado com um ou com o outro. Esse olhar levaremos até a morte onde acabará nossa vontade, e aceitando comer o fruto da árvore da vida (aceitar á Deus) retornaremos a ingenuidade e entraremos para eternidade.
Julgamentos são vazios, pois ninguém, nem no seu mais profundo conhecimento, consegue enxergar o que o outro está sentindo, vivendo, nem tão pouco pensando.
Quando se tem um dos seus melhores amigos mulher, você perde o medo de falar o que pensa e começa a pensar o que fala.
Jamais sinta vergonha de quem você é, pois as ideias dos outros, uma vez dentro da sua mente, esta sobre o teu julgamento.
As pessoas formam uma opinião antes de conhecerem você. [...] Elas acham que sabem tudo a seu respeito. Só que você nunca é o que elas pensam.
Não julgue precipitadamente, às vezes a previsão de um temporal de grandes proporções pode se transformar em uma simples garoa.
Na proeza de interpretar o que há no coração dos outros ficamos sempre na suposição enganosa de estar certo.
Muitas vezes criamos pedras em nosso caminho por pura falta de inteligência. Uma dessas pedras chama-se mentiras. Essas são pedras que machucam, ferem e destroem. Destroem relacionamentos, confiança e grandes projetos. Mas além desta existem outras como o julgamento implacável que transforma pessoas comuns em juízes que condenam sem piedade aquelas que erram, mesmo que peçam perdão milhares de vezes.
Olhe-me nos olhos, deduza meu sorriso e decifre as minhas lágrimas. Só não me julgue mediante seu conceito, meu "eu" não é constituído pela sua opinião!
No fim de tudo, as pessoas vão sempre te julgar, cabe a você ser o juiz e júri ditando a própria sentença.
Você pode supor, mas jamais saberá o que de fato o outro sente e suas razões para isso. Se não te agrada, não julgue, apenas se afaste.
Pratique o exercício da alteridade, ponha-se no lugar do outro, calce seus sapatos e ainda assim evite o julgamento.
Os elogios convencionais muitas vezes tomam a forma de julgamentos, embora positivos, e às vezes são feitos para manipular o comportamento dos outros. A comunicação não violenta incentiva a expressão de apreciação apenas para celebração.
A ordinariedade julga indigno aquilo que nunca irá entender e traduzir, nem por milagre, tampouco por decadente empatia.
As palavras, que por aqui vou deixando, o meu olhar atento, o sorriso tímido, não são factores suficientes para julgamento. Assim, peço-vos ... não me avaliem pelo que é visível aos olhos, pois nada é o que parece ser. Atrás do parecer, existe SEMPRE uma alma por revelar, que apenas é sentida por aqueles ... a quem me deixo ler.
Você não desonrará as perfeições Divinas por julgamentos indignos Delas, desde que você nunca julgue Deus por você, e desde que, também, você não atribua ao Criador as imperfeições e as limitações dos seres criados.