Poema sobre Índia
Nossa sociedade humanizou tanto a figura do Criador que brevemente seremos iguais ao povo da Índia - com 40 milhões de deuses.
Para a população mais pobre criaram o deus agiota; o fiel paga mensalmente sua cota pra chegar no céu.
Para o crente classe média inventaram um deus securitario que garante as bênçãos recebidas em prestações mensais com correção monetária.
Para o cristão da Society criaram o deus investidor que multiplica o patrimônio em 10, conforme oferta.
....enquanto isso, o Amor Consciente espera o discernimento de nós, seus filhos.
- Ao pó, voltaremos?!
povoa, povoa o meu olhar
a índia na lagoa
o menino na canoa
um barco nos conduz
a luz vermelha cor de telha nos cabelos ,
laranja nas unhas,
quantas testemunhas,
parece uma coisa à toa
mas há paz,
há paz...
a paz na turbulência
comportada do meu peito,
é um semi-leito,
é uma canoa,
eu não sei...não sei o que é isso
amo Messejana com suas mangueiras
e viadutos, José de Alencar e todos os seus índios
amo Messejana....
AÇOITE NEGREIRO
Nasce a índia nasce a negra
jogam o laço e as cobiças, atiça
... E a cima da pele morena
na rua com sua noite escura
nasce a cura do capeta.
Pé de morro, pé de plano, Socorro!
grito no cume da vida, é estorvo
sem alforria p'ra inocente, doutor
só para mim que sou negro, sou autor...
Vou pagar... Vou pagar com minha dor.
E a lama? Foi pra mim o que sobrou
dos gritos abafados de uma noite
censura enclausurada do horror
o goro o show... O mal do olho,
flecha no peito expressão do senhor
O som amargo, que a vida amargou.
Minha barra me barra na barraca
e roda nas águas, que morro derribou
minha esperança, feita de velha lata...
se amassa e enferrujam amassadas
na calada, da noite calada.
Minha garrafa sem vinho, teve cartas...
Bilhete de pedido, socorro, salvação
fiz oração sob escuro de um porão
lúridos, escondidos dos tinidos
e dos ouvidos, do meu terrível irmão.
Já fui negro no negreiro sem amor
tive esposa, tive filho meu senhor!
Que as águas e o vento me levou
sobrou para mim, esperança iludida
e o mourão, açoitando a minha dor.
Antonio Montes
ÍNDIA IRACEMA - João Nunes Ventura-12/2016
Bela índia Iracema deusa da floresta
Virgem seminua da selva nordestina,
Na dança da aldeia a alegria da festa
Luar enfeitava o corpo dessa menina.
Da sua amada tribo a mais linda flor
O seu caminho de flores a doce paz,
Preciosa mulher ofereceu seu amor
Doce encanto no jardim dos animais.
Querida guerreira de uma bela nação
Colar de osso seu pescoço enfeitava,
Os lábios de mel afagou um coração
No favo dos beijos a vida perpetuava.
As penas adornavam sua pele macia
Ágil no caminho como a esquiva ema,
A morena perfumada de flores vivia
No grito de amor o canto de Iracema.
A índia valente foge com o namorado
De imenso amor por ele se apaixonou,
Saudade da terra levou o seu amado
Assim de tristeza Iracema mergulhou.
Sua gravidez o seu sonho derradeiro
Após o parto ela deixou de respirar,
Sepultada entre o rio e um coqueiro
Depois batizado com nome de Ceará.
A musa da floresta a formosa mulata
Que a selva virgem era seu doce lar,
Com arco e flecha campeava a mata
E se ela chorou também soube amar.
Poema inspirado no romance de José de Alencar: Iracema a virgem dos lábios de mel
"Meu Nome"
Refúgio de Amor,
significado do meu nome...
Veio da India,
pela história que sei:
SHALIMAR.
- Shali.... O quê ??!!
- Pode soletrar ?
- S H A L I M A R !!!!!!!
E não se fala mais nisso !
Desde pequena fui aprendendo
que começando a vida
com o nome que minha mãe me deu
não seria fácil...
E lá vem a chamada na escola!
Todos os olhos se viravam para mim.
Deus ainda me fez nascer tímida...
Se falo besteira,
ou faço bobagem,
não tem jeito..
Com esse nome ninguém me erra.
Quanta responsabilidade ser EU !
Shali ( no diminutivo...)
ela: Odeio DEUS
Eu: Colega vai pra Índia vai.
Ela: Por que Índia ?
Eu: Porque lá opinião de vaca é sagrada !
Índia Bela
Adorável e tão bela é a índia
Natural de mata virgem e do amor
A beleza em sua face é a vida
És tão bela que parece uma flor.
Usufruto de uma vida perdida
Quando o branco lhe tira o valor
Na sociedade foi tão esquecida
Preconceito que lhe gera a dor.
Mãe de filhos guerreiros e valentes
índia bela, índio velho chegou
Vem do mato com ele as sementes
Traz raízes que um dia plantou.
Índia bela o sol é teu guia
Luz da vida que o branco tirou
Das origens que foi dona um dia
Só a beleza, que é dela ficou.
🇮🇳✨A India é sobre Intensidade, Liberdade, Exaustão...
É fechar os olhos e se perder dentro de si... Se encontrar, se descobrir, se redescobrir...
É tentar compreender um universo tão diferente de onde você jamais imaginava existir...
É sobre confiar e acima de tudo é Intuição!
É saber se entregar ao caos e sobreviver dentro dele.
É sobre tradições, costumes, tabus...
É sobre aprender a ter paciência e aprender com cada pessoa, cada situação...
É sobre encontrar a sua verdade dentro de tantas possibilidades...
Não há certo, ou errado... Apenas perspectivas diferentes...
É sobre desafiar seus limites...
É sobre Energia, uma viagem que acima de tudo é para dentro de si, no silêncio onde poucos encontram, dentro do barulho que todos veem...
É sobre aceitar, lutar, sorrir, chorar e aprender que tudo não passa de conceitos, estereótipos...
A india é esse infinito indescritível, que a cada dia você entende melhor o que a vida significa, o que é Felicidade de verdade e Gratidão.
A índia da minha vida
Ter você em minha vida foi algo que mas, eu queria ter você a meu lado me fez purifica a minha alma, ter minha indiazinha a todos os momentos me fez abrir os olhos para a vida quando, eu olhos para seus olhos vejo o mar consigo ver o infinito e sua boca se faz morada quando seus lábios toca a os meus, mas minha índia seu cheiro e como das rosas as flores mas bem cheirosas e charmosas essa e minha índia.
dedicado a Ré india
Ainda posso sentir o cheiro quente de cravo da índia, canela e gengibre.
Da vitrola só se escuta o surdo chiado fora do ar que toma conta de todo o quarto, como se o universo fizesse um motim para derrubar as paredes de gesso desse ambar.
Da janela entre aberta amanhecem alguns poucos raios de luz que a tudo observam minuciosamente. As manhas são verdadeiras fofoqueiras que adoram evidenciar a tudo e a todos o que a noite insiste em esconder: Nossos vícios, nossas lágrimas, nossos gritos, nossos sonhos..
"Entre sem bater". Eis o que está escrito na porta do meu recanto, onde todos ouvem esses chiados mudos que gritam pela quebra das paredes, pela fronteira sem fim.
Aos meus verdadeiros amigos, que entraram sem bater ou perguntar o por que, eu sou o homem na caixa.
Carreguem com cuidado
Vivo pela libertação da Índia e morreria por ela, pois é parte da verdade.
Só uma Índia livre pode adorar o Deus verdadeiro. Trabalho pela libertação da Índia porque o meu Swadeshi me ensina que, tendo nascido e herdado sua cultura, sou mais apto a servir à Índia e ela tem prioridade de direitos aos meus serviços. Mas o meu patriotismo não é exclusivo; não tem por meta apenas não fazer mal a ninguém, mas fazer bem a todos no verdadeiro sentido da palavra. A libertação da Índia, como eu a concebo, não poderá nunca constituir ameaça para o mundo.
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Um Luau ???
Um Baile de Carnaval ??
Festa Junina , ao lado do Curral ???
Na Índia , no Taj Mahal ??
No Buteco do JUvenal ???
Quiça num show de Heavy Metal ???
Não importa o Local
E nem se vai ser o ideal
Mundo pósmoderno , sobrenatural
Um encontro virtual ???
Hoje coisa normal
Quem sabe um encontro trascendental
No campo astral
Sureal
Pode ser um encontro casual
Na porta do prédio , no Hall ...
Pode ser no elevador
Seja do jeito que for
Que ali floresça o amor ...
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Cláudio 2008
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Na Índia, os gurus dizem que quando queremos profundamente uma coisa, ela também nos quer. E se aquietarmos a mente, controlando a ansiedade, o que buscamos nos encontrará.
LuDarpano
ÍNDIA
Como nós:
Índia,
incrivelmente apaixonante
Inexplicável
Na superfície, barulhenta, confusa e incoerente
Nas profundezas, quando atravessamos a superfície, às vezes sólida, encontramos o silêncio fluido, esclarecedor e coerente.
Alguns dias em silêncio, percebemos a vastidão de palavras desnecessárias e a imensidão de afetos clamando por uma voz que não verbaliza, mas que pulsa
Como a vida:
Índia,
indescritível, não vale ser só contada, é preciso ser vivida
Não dá pra deixar pra depois, ela te chama a todo momento para o agora
O medo de visitá-la retrata também o medo de visitarmos-nos
Com medo, não encaramos o mal, mas também abrimos mão do bem.
Como a morte:
Índia,
não importa o tempo que convivemos, sempre foi pouco tempo
Um susto, um salto, uma surpresa
Nunca se sabe quando e o que está por vir
Como o amor:
Índia,
inspiradora
Dá asas à nossa imaginação
O belo gruda nos nossos ossos
Só ficar olhando, já expande o coração
Tem o dom de nos fazer sorrir e nos fazer chorar numa fração de segundos
É única a cada olhar do mesmo
Como a saudade:
Índia,
vai doer ficar longe
Se houver reencontro, nos abraçamos na alegria
Mas se não houver, abraçamos as lembranças que vão dando lugar ao carinho e à referência
Gratidão infinita pelo aprendizado eterno já banhada de muita saudade
Estrela
Translúcida estrela
Amanhece radiante
India, Iara, mutante
Negra, riacho, útero
Apaixonante.
Tainá
Te desejo, beijo
Arebatador sabor
Iara, me encantou Não fuja do amor.
Amante!
A DEUSA ÍNDIA 2
Chego na praia um pouco atrasado.
A partida já começou e vou ter que ficar esperando a partida de fora...
Que dor de cabeça !!!
Meus amigos que não estão na partida me cercam curiosos, querendo saber quem é aquela bela morena que estava comigo e viu o dia amanhecer no quiosque Tomando açaí?
Nesse momento eu começo a olhar para ver se eu vejo a minha Deusa Índia..
Eu conto para o pessoal como foi a primeira vez que eu vi aquela deusa e todo mundo fica achando engraçado como é que eu me encantei com uma pessoa no ônibus...
Depois de falar um pouco vou para a água dar um mergulho e sento na beira do mar pensando..
Cadê você? Pergunta em pensamento olho para trás1 começo a me preocupar ainda estou com o sabor daquele beijo na minha boca.
Me teletransporto para aquele momento especial do nosso primeiro beijo
e ao recobrar a consciência começo a me preocupar ia me perguntar insistentemente...
Nesse momento mãos macias são colocadas nos olhos e uma voz macia Faz uma pergunta...
" sentiu a minha falta?" Em um movimento repentino e delicado apego coloca uma na minha frente bem lentamente e aplico num beijo ardente..
Minha deusa minha pequena e gigante deusa Graças a Deus que estás aqui....
O que dizer dessa Índia
Que me enfeitiça..
Seu olhar nunca saiu de minha mente.
Esses olhos envolventes
Que cativa minha mente
Minha cama ainda carrega
Sua magia...
Seu perfume me contagia
Beleza nativa
Que me cativa
E me incentiva
Como te amo
Falo contigo
Ganho meu dia
Sonho contigo
Minha pele arrepia
Que Deus te Abençoe!!!
A Índia do meu coração
Beleza, beleza... onde estás?
Dentro, fora, em tudo, em todo lugar
Na cultura de um Povo
Em cada sorriso, em cada gesto, em cada olhar
Quero mesmo é falar da beleza de amar
Amar as cores, o vento, as plantas, os animais
O céu, a terra, o rio, o mar
O homem, a mulher, a criança
Amar o descanso e também o trabalhar
Amar a Deus, ao Universo, e nEle confiar
Amar a amizade e a ela se entregar
Amar a alegria e daixá-la irradiar
A simplicidade, o essencial, Amar
O belo ou o feio está nos olhos de quem vê
Sê belo e beleza verás
Sê confiante e força terás
Ama-te, e então poderás amar
Amar a tudo, a todos, sem hesitar
A gratidão é uma linda forma de amar:
Sê grato e pleno serás
O diferente às vezes pode assustar
Um grande exercício de transcendência
Você abre a mente, e vai para qualquer lugar
Você aprende mais sobre respeitar
Sobre o diferente acolher e aceitar
LENDA DA CASTANHEIRA
Existia na tribo dos Tefés
Uma guerreira muito valente
A bela índia chamada Caboré
Que saiu para caçar para aldeia, sua gente
Caboré entrou na mata ainda de manhã
Já estava anoitecendo e não retornava
Todos ficaram preocupados com a bela cunhã
Que na aldeia era muito respeitada
Havia um guerreiro valente Apiá
Que era apaixonado por ela
Saiu à procura sem nada encontrar
O que teria acontecido com sua donzela?
Cansado, resolveu sentar
Na beira de um igarapé
Tupã, onde posso encontrar
A minha índia Caboré?
E Tupã respondeu:
Guerreiro valente
Conheço a sua dor
Olha para as águas
E verás a tua amada
Caboré, as terras dos Juruparis, invadiu
E os espíritos invejosos causaram a sua morte
Tupã, ao ver tanta tristeza de Apiá, decidiu
Transformá-la em uma arvora imponente e forte
Daí nasceu a Lenda da Castanheira
Uma das mais belas árvores da Amazônia
Que alimenta seu povo, com seu fruto o ano inteiro
Centenária, Lendária e Indômita
José Gomes Paes
Poeta, escritor e compositor amazonense de Urucará
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