Poema sobre Identidade
"O Senhor e meu Pastor e nada me faltará!
Não nos faltará alegria mas tambem não nos faltará a tristeza .
Não nos faltará a saúde mas tambem não nos faltará a doença.
Não nos faltará os amigos mas tambem não nos faltará os inimigos.
Não nos faltará bençãos para receber mas também não nos faltará o que dar."
━By Coelhinha
Com uma caneta sobre um papel,
traço uma linha..
Uma linha inacabável que transita
conforme o meu desejo..
Possuo réguas, borracha e outras ferramentas...
Opto, entretanto, pela mão livre..
Não apago os erros e, às vezes, até os repito..
Não sou ruim de aprender, mas sim de desistir..
Nunca gostei de copiar os desenhos de outrem..
Sempre fiz de minhas linhas um retrato do meu pensamento..
No final de tudo poderei ter feito um mau desenho,
mas no fim.. o artista terá sido eu.
“Admiro pessoas que quando perguntam: -Sabe a vida de fulano(a)?
-Não. Desculpe querida, não ando tendo tempo para observar a vida alheia. A minha já me consome muito.”
—By Coelhinha
“Na minha ânsia de sempre acertar nas minhas ações, eu acabei que errei contra os meus sentimentos.”
—By Coelhinha
fatia de mutação
quando eu te entendo, você muda
e eu tenho que recomeçar
a gente é firme feito espuma
no ar
você metamorfoseou
mudou de cor, descosturou
ou, se calhar
quem mudou foi o meu olhar
Eu nunca me senti tão fora de mim quanto agora. Queria saber pra onde foi aquele espírito jovem, alegre, espontâneo. Juro que já tentei encontrar, porém acho que deve está nos escombros daquilo que já fui um dia.
Os olhos marejam, almejam, pelejam, esbravejam por algo que um dia pulsou radiantemente como um lindo nascer do sol.
Hoje, olho para trás e tento perceber quais caminhos percorri para chegar ao marco que me encontro. Não obtenho respostas, a não ser lutar e relutar com os monstros que pairam sobre uma mente coberta por um oásis criado por mim e para mim.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar o espelho para eu me despir daquilo que ainda consigo, tento encontrar a porta que me levará a outra direção.
Percebo que a porta está fechada, e não conseguirei abri-la sozinho, a chave está comigo, mas preciso de um feitor para acabá-la para mim, para poder funcionar.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar-me; está difícil, sei que está difícil, mas consigo.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento descobrir que fase da minha vida estou a jogar, espero encontrar um coringa no meio deste jogo.
Enquanto durmo fora da caixinha, eu perco-me para me encontrar; eu encontro-me para poder me perder; eu acho-me para poder saber que reflexo de mim estou a olhar no espelho; eu sinto-me sem o prazer do toque.
Enquanto eu durmo fora da caixinha, eu me encontro, me renovo, me fortaleço, me entrego, me acho.
Queria devir, devir eu, devir a mim!
Leis Universais
Em tempos de guerras interiores, acabamos não percebemos o que deveríamos. Vivemos alheios aos acontecimentos. Alheios a vida. Alheios ao agora. Por estarmos sempre vivendo no futuro, não vivemos o presente. E por não entender as leis universais deixamos passar as pequenas coisas que o presente nos oferece. Tememos o básico por medo e a felicidade que tanto almejamos se encontra alojada ali. Por buscá-la em outros lugares, ficamos a mercê num caminho sem perspectiva.
Manter o equilíbrio para encontrar a tal felicidade é difícil. Não fomos educados e nem preparados para isto. Por não estarmos preparados, não queremos passar trabalho, buscamos o que a nossa personalidade acha mais fácil e o mais fácil, não nos leva aonde gostaríamos. Percebemos então, que estamos patinando no mesmo lugar, faz tempo. Sem entender, vivemos buscando, e esta busca se torna cansativa e sem êxito. Somente entendendo as Leis Universais e os seus sinais é que poderemos sair vencedores nessa jornada.
Canto nas minhas dessintonias as melodias que o silêncio pode criar.
Danço nas minhas dessincronias as coreografias que o sonho pode inventar.
Sou intenso, dos desgostos aos prazeres, do simples às demasias.
Vivo o silêncio da realidade e o estrondo nas minhas fantasias.
Sou culto e sou vulgar, cada personalidade na sua merecida hora.
Onde não me cabe, parto! Sem despedidas vou-me embora!
Tudo em mim é intensidade.
Sinto tudo em proporções avassaladoras,
sou atraída pelos excessos.
Quando frágil, transbordo força.
Carrego em mim contradições, um mosaico de sensações alternadas.
Sou caos e calmaria, lágrimas e risos, fatos e estímulos nem sempre conciliados.
Algumas mulheres têm o poder de mudar os homens, para melhor ou para pior.
Se o homem permitir, pode até mudar completamente sua personalidade.
E isso não é apenas um problema relacionado a certas mulheres; mas principalmente um problema de quem possui uma personalidade frágil, nesse caso aqui, por exemplo, é a personalidade de algum homem que pode ser facilmente manipulada.
Defenda o que acredita,
Lute pelo que sonha,
Guarde seus princípios,
Seja fiel a si mesmo.
Isto se chama personalidade definida!
Não ser bom demais
É o que acontece a quem nunca se zanga. Quem não sente nada não tem personalidade. Tal atitude não se deve só à insensibilidade, mas também a
incapacidade. Sentir intensamente, quando as circunstâncias o exigem, é um ato
de afirmação pessoal. Até os pássaros debocham dos espantalhos. Alternar o amargo com o doce revela bom gosto: a doçura sozinha é para crianças e tolos. Constitui um grande mal perde-se por ser tão insensível mesmo sendo bom.
"Olha, por vezes, tenho inveja dos bichos: vivem por viver e pronto. A gente, não. Tem que construir. Uma parte, a vida mesmo faz. A outra fazem os pais, os professores, os amigos. Mas tem um naco que fica por conta de cada um. Todo mundo tem que se construir como ser humano, como adulto. E como se isso não fosse suficiente, vira e mexe tem que se reconstruir."
(As Pessoas lá de Fora. Editora Longarina. 2018)
"O equívoco da Mudança..."
"Acredito que ninguém mude por alguém, mudamos, quando mudamos de casa, de emprego, de cidade, de profissão e não de personalidade, essa foi moldada desde criança, você consegue melhorar saindo da zona não saudável para a saudável, se conhecendo, se aceitando, se MOLDANDO"
PREDOMINÂNCIA DO FOCO DA ALMA HUMANA
A Alma Humana pode se encontrar assentada, principalmente, no Físico (Corpo), no Racional (Mente Cerebral), no Emocional (Mente Álmica ou Personalidade) ou no Intuicional (Mente Original ou Espiritual).
O Corpo, a Mente Cerebral, a Mente Álmica ou a Personalidade e a Mente Original constituem a Consciência ou o Conteúdo da Alma, que a Possibilita uma Manifestação contextualizada.
A Alma assentada essencialmente no Físico tem foco no Corpo, é o caso por exemplo dos que mais se dedicam ao adorno do Corpo e a fisicultura.
A Alma assentada essencialmente no Racional tem foco na Mente Cerebral, é o caso dos que mais se dedicam a pensamentos e a reflexão.
A Alma assentada essencialmente no Emocional tem foco na Personalidade, é o caso dos que mais se dedicam a sentimentalidade.
A Alma assentada essencialmente no Intuicional, tem foco no Transcendental, é o caso dos que mais se dedicam a compreensão e a correctividade da vida.
Assim, a Alma Humana pode se estabelecer sobretudo no Corpo, na Mente, na Personalidade ou no Transcendental.
CONSCIÊNCIA E MENTE
A Consciência é a Mente e a Mente é a Consciência, porque ambas são Conteúdos ou Informações ou Pensamentos que Direcionam a Alma!
Todavia, é possível alguma distinção, caso seja necessária!
A distinção baseia-se no facto de que os Pensamentos do Cérebro quando se impregnam cumulativamente na Alma constituem a Personalidade.
A Personalidade é o conjunto dos Pensamentos padronizados acumulados na Alma ao longo das suas várias existências.
Com esse facto, pode-se dizer que a Consciência é o Conteúdo Específico da Alma ou a Mente da Alma ou a Mente Álmica, enquanto, a Mente é o Conteúdo Específico do Cérebro ou a Consciência do Cérebro ou a Mente Cerebral.
Assim, a Consciência Álmica ou a Mente Álmica é a Personalidade e a Consciência Cerebral ou a Mente Cerebral é o Pensamento, apesar da localização diferente no Organismo, ambas são Conteúdos ou Informações da Alma na medida em que Direcionam a Alma!
O Corpo quer o Movimento, a Alma quer a Consciência, o Espírito quer a Serenidade!
A Consciência propriamente dita é a Personalidade com que se nasce ou o Conteúdo da Alma, por outro lado, a Mente é vulgarmente conhecida como sendo os Pensamentos ou o Conteúdo do Cérebro.
Cabe a Alma proporcionar o Movimento necessário ao Corpo, a Mente necessária ao Cérebro, bem como a Consciência e a Serenidade necessária a si mesma!
A MUTABILIDADE DA ALMA HUMANA
A Alma Humana é uma só!
A Alma é imutável, mas o Conteúdo ou a Consciência ou a Mentalidade da Alma é mutável!
Assim, o que muda é o Conteúdo da Alma e não a própria Alma!
A propriedade da Alma de se apegar e identificar com o seu Conteúdo é o que faz com que ela pareça ser mutável, na medida em que ela toma o aspecto do seu Conteúdo.
A mutabilidade da Alma Humana se deve ao aspecto do seu Conteúdo. Segundo o aspecto do Conteúdo, a mutabilidade pode se basear em vários critérios, tais como, o gênero do Corpo que torna a Alma Masculina ou Feminina, a maturidade da Personalidade que torna a Alma Jovem ou Velha, o local do Organismo em que a Alma sobretudo se assenta que torna a Alma Física ou Emocional ou Racional ou Intuicional.
A Alma é Física quando se assenta no Corpo e se dedica mais a expressatividade Corporal.
A Alma é Emocional quando se assenta na Personalidade ou Conteúdo da Alma e se dedica mais a expressatividade Oral.
A Alma é Racional quando se assenta no Pensamento ou Conteúdo do Cérebro e se dedica mais a expressatividade Escrita.
A Alma é Intuicional quando se assenta no Espírito e se dedica mais a expressatividade Mística.
A ALMA NÃO PERDE NADA DAQUILO QUE O CORPO PERDE!
A Alma não perde nada e não ganha nada, o que acontece é que ela se apega e se identifica com o seu contexto ou conteúdo!
O contexto ou o conteúdo da Alma são o Corpo, a Mente, a Consciência ou Personalidade e o Ambiente externo natural ou social!
A Alma Humana Terrestre está completamente apegada e identificada com o Corpo de tal modo que se vê como sendo o Corpo!
Vendo-se como sendo o Corpo, qualquer parte que o Corpo perde, seja um braço ou uma perna ou mesmo os dois membros inferiores ou superiores, a Alma percebe como sendo ela mesma que perde essas partes do Corpo!
Entretanto, é apenas o Corpo que perde suas partes, a Alma não perde nada e não ganha nada daquilo que o Corpo perde ou ganha, assim, quando o Corpo perde uma das suas partes a Alma continua sendo completamente ela mesma, mesmo quando o Corpo todo se perde ou morre a Alma continua sendo completamente ela mesma já em busca de um novo Corpo para uma nova experiência de existência física!
Ver-se como sendo o Corpo e desconhecer a existência do Criador do Corpo no Organismo chama-se Ignorância!
A Ignorância é a causa mãe de qualquer causa de todo o sofrimento humano!
Um dos grandes segredos para a Paz da Alma é o desapego e a desidentificação com o seu contexto, os outros grandes segredos são a correctude, a Holoharmonização e a holoconsciencialização ou a percepção de tudo incluindo a da existência do Criador do Corpo no Organismo!