Poema sobre Identidade
Democrático do tamanho do Brasil
Em toda sua dimensão e territorialidade o Brasil nunca será um só, nunca será só um; serão sempre Brasis, convergindo e divergindo do Oiapoque ao Chui do Leste ao Oeste do Norte ao Sul. Sendo sua identidade construída e reafirmada na diversidade e justamente no movimento democrático preestabelecido em decorrência desse embrolho social.
Comportei-me de modo a parecer decente, desencorajada pelo pudor.
Não queria eu, ofender aos olhos alheios com minhas ideias distintas e absurdas.
Segui a ordem retilínea que me impuseram, a fim de colaborar para a especulada e apetecida "dignidade".
Mas não foi o suficiente. Nunca foi.
Insistiam em me dar lições e me mostrar padrões.
Calei-me.
Até descobrir que nada disto me interessava.
Não me era peculiar adentrar em um personagem inexistente, um ser estúpido que atendia aos desejos e ganâncias alheias.
Naquele despertar primordial, renasci, com a pretensão de recuar-me somente aos meus princípios, somente a minha doutrina.
Desprendi-me do paradigma e acolhi a minha própria e íntegra identidade.
Soube de uma vez, que nunca se tratou de padrões, estereótipo ou mérito.
A dignidade que precisava, estava em me fazer moradia de sentimentos justos e respeitáveis. E somente isto.
Jamais me calariam novamente.
Você está disposto a defrontar-se?
A sair da zona de conforto?
A tocar nos seus demônios interiores, que aparentemente "não devem ser tocados"...
Por que não devem? Quem delimitou isto?
Do que você tem medo?
Ou o seu maior medo é você...
ATÉ QUANDO VOCÊ PRETENDE SE ANULAR?
Até quando você pretende relegar para um depois este encontro pessoal?
VEJA... SINTA... PERCEBA...
LIBERTE-SE!
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em breve o livro: Dama de Cabelos Negros - O Resgate da Subjetividade
Crescer doí!
Como doí perceber as nossas limitações.
A ferida aberta!
Porém, está dor é inerente aos caminhos de crescimento pessoal e está arraigada ao processo de amadurecimento.
Sinta a plenitude ser e deixe de apenas existir!
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"Carpe diem, quam minimum credula postero".
- Horácio Flaco (65 a.C.- 8 a.C.)
[Aproveite o dia de hoje e confie o mínimo possível no amanhã]
Quanto a mim...
Piegas? Não. Só a Ilusão de minhas relações.
Criei pra existir em alguém que dentro de mim inesistiu.
Sou forte, gentil e amável.
Verdade? Sim. Raridade.
Incrível, como as palavras se somam.
Como as letras se cruzam.
Como os olhares se vêem.
Incrivel mais seria, se em mim pudesse ler você.
Se em teu diário pudesse escrever.
Se em teus olhos pudesse eu me ver.
Reflexo
Vejo um sujeito que se veste do meu corpo
e ergue as mãos ao rosto
como se eu fosse.
E assim como um verme 'imundo'
que se arrasta nos rincões da imensidão
desse ou de outros mundos, vive a replicar-me.
À frente do espelho, o miserável acena-me
com um pisco nos olhos, provoca-me
revidando o meu descaso frente à tua presença.
Como uma doença incurável, incansável
segue a afrontar-me vida afora
sua impertinência me incomoda.
Mas,por algum motivo,vejo muito dele em mim
e, por isso, já não olho mais no espelho
já não anseio olhar.
Não por medo do reflexo dele, onde me vejo
e sim, por medo da face do sujeito oculto nas sombras
que não vejo refletida quando me tiram o espelho.
Tempo
_ Vê distraída resposta
a tua volta o prende,
vê que a resposta dá volta
e a mesma resposta o surpreende!
Você se desacredita demais,
e acho uma perda terrível.
Se eu pudesse falar-te mais,
ouvirias o quanto és incrível.
Consigo ver tantas, mais de uma qualidade,
e imaginar toda uma história.
Mas na tua busca pela verdade,
Te perdeste, e nem foi na vanglória.
Pois teu coração é humilde.
Exagerou mesmo ao se expor.
Mas não para pois um dia coincide,
tua busca com o real amor.
E esse amor vai te revelar,
que você é mais do que tenta mostrar.
Filho de um rei que reina pra amar,
e sozinho nunca vai te deixar.
não sou cabeça,corpo e membros
não sou apenas um ser que respira
eu sou conto,poema e poesia
sou musica , tinta e rabiscos
sou persistência , esperança e amor
sou bonança, mau tempo e furor
eu sou o que quero ser
não quem vocÊ pensa que sou
Só sou o que nasci pra ser
Quando amo o meu semelhante,
Com o mesmo amor que eu me amo,
Nesse ponto descubro a minha identidade.
Não sei quem sou.
Nunca soube quem eu fui.
Mas agora sei quem eu hei de ser!
Serei o vento soprando na noite fria.
Serei o canto dos pássaros traduzindo a tristeza do mundo.
Serei as lágrimas que escorrem sobre o rosto de uma triste menina.
Serei as águas quebrando na beira da praia.
Serei os olhos tristes de alguém descontente.
Serei a boca clamando piedade.
Serei o coração sangrando e pedindo igualdade!
Be loyal to yourself. Be yourself.
From the cradle to the grave, you have only you.
Do not let people dim your brightness.
Preserve your identity.
......
Seja leal a si mesmo. Seja você mesmo.
Do berço ao túmulo, você tem apenas você.
Não deixe as pessoas diminuírem o seu brilho.
Preserve sua identidade.
Tenha em mente:
Você não veio ao mundo para ser mais um;
Você veio ao mundo para ser você!
Único,
com identidade própria,
não tente imitar alguém ou ser diferente para agradar fulano ou cicrano,
Imprima sua pegada em tudo que fazes e seja sempre você!
MEU MOMENTO
AMADURECI...
MEUS DIAS ESTÃO SE OUTONIZANDO.
MINHAS EMOÇÕES ANDAM VAGAS,
AMPLAS,
COMPLEXAS, DESCONEXAS.
POR VEZES CORRO PARA VER SE ME ENCONTRO,
EM ALGUMA ESQUINA ,POR AÍ.
VOLTO DECEPCIONADA...
NÃO CONSIGO ME ACHAR !
SERÁ QUE CRESCI ?
PAREÇO UMA ADOLESCENTE EM CRISE DE IDENTIDADE.
SER OU NÃO SER?
EU JÁ DEVERIA CONHECER A RESPOSTA...
MAS RESPOSTAS ANDAM ESCASSAS ULTIMAMENTE.
OU SERÁ QUE FORAM AS PERGUNTAS QUE SE AVOLUMARAM DENTRO DE MIM?
HOJE PAREÇO COMIGO.
AMANHÃ, QUEM SERÁ ESSA ESTRANHA QUE ME OLHA DO ESPELHO?
ASSIM VOU VIVENDO...
CRESCENDO,
DESAPRENDENDO...
ME VENDO DE FORA PRÁ DENTRO,
VIRADA DO AVESSO ,
TRAVADA DE SENTIMENTOS...
OU LIBERTA NOS SENTIMENTOS?
SOU LIVRE PRÁ SER OU DEIXAR DE SER.
SOU LIVRE PRÁ SOFRER .
SORVER ATÉ A ÚLTIMA GOTA,
DA MINHA CALAMIDADE DE HOJE.
LIVRE PARA APRENDER A DESAMAR,
A ME DESCABELAR...
A SAIR DA NORMALIDADE E ENCONTRAR MEU RUMO.
SOU LIVRE PARA CRER NO IMPOSSÍVEL,
NO IMENSURÁVEL,
NO INATINGÍVEL!
QUER SABER?
SOU FELIZ !
Eu não preciso disfarçar,
deixo expor o meu pensar,
zelo pelo que sempre fui sem me esconder de opiniões;
Se a maioria quis de um modo
e eu enxergar de outra maneira,
não vou deixar de ser quem sou para agradar quem quer que seja
Gosto de ser EU.
Ser apenas EU.
Não fugir de MIM.
Mostrar quem eu SOU.
Já não me cabe ser potencial, há certo eu saciando-se exclusivamente do alheio.
Pois que pensarão de mim? Pois quem me desejará? O que há de ser? O que há de não ser?
Não os culpo, certo estou de que contemplam a tangente, quem amará o que se não vê?
Benditas sejam estas palavras que transparecem o invisível e a fé que raros têm no amor.
Pois certo estou de que o amor é uma imensurável montanha,
Se tentares feri-la, odiá-la, blasfema-la o farás em vão.
Se tentares move-la, destruí-la, esconde-la o farás em vão.
Enterra à beira dela o sentimento suplício.
Abriga-te em uma de suas cavernas, e seco estará das lagrimas do céu.
Nem azul nem rosa. Lilás talvez, transparente. Quem sabe?
Nem quente nem frio. Ameno talvez, morno. Quem sabe?
Nem cheio nem vazio. Meio copo de nada. Quem sabe?
Nem aqui nem lá. Perdido no caminho. Quem sabe?
Nem medo nem coragem. Inútil na Terra. Quem sabe?
Não sabe, não vê, não sente, não age, não crê.
Alguém há de saber, mas não se importa. Ignorou.