Poema sobre Identidade
Sem me revelar
a sua identidade,
tu me enviaste
as rosas favoritas
para invadir de vez
estes dias cinzas
com a tua presença
sedução e magia.
O meu amor vai
ao seu encontro
onde a Lua Azul,
Júpiter e Saturno
se encontraram
fiéis em conjunção,
e o nascer laranja
dela se ergueu
tal como sentinela.
Da minha cesta
espalho pétalas
de papoulas brancas
para dizer não
a todas as guerras,
abraçando a missão
de ser a centelha
da pacificação,
de alma e coração
em poesia e oração.
O meu amor vai
pelas estradas
do mundo sem
ao teu encontro
com igual coragem
do destino de quem
provou que da onde
menos se espera
a História foi tecida,
pelas estrelas
e para as Nações.
A memória mesmo
a mais dolorosa
faz parte da nossa
identidade nacional,
Para que crimes
e erros do passado
não mais sejam repetidos,
Se eu pudesse sairia
em busca dos corpos
dos heróis caídos.
Com a fibra do coração
sou voz de poeta na imensidão
que clama a reconstrução
pela memória histórica
dos nossos heróis caídos.
Ah! Se eu pudesse
pediria profundamente
perdão público com
devido cerimonial por tudo
aquilo que não tem perdão;
E como sou pequena
apenas posso pedir perdão
dedicado neste poema.
Com a fibra do coração
sou voz de poeta na imensidão
que clama a reunião
de líderes religiosos
para sempre orarem
por nossos heróis caídos.
Não é pedir demais
que alguém da nossa Pátria
se lembre que é preciso
construir um memorial
para que a História
do Massacre dos Porongos
se torne por todos conhecida
e nunca mais seja esquecida.
Uma identidade cultural
é construída ao longo
do tempo com a soma
de erros e acertos dialogando
com a História, com o lendário,
com tudo aquilo que pode vir
a ser por cada um descoberto
e saudando até o Quero-quero.
A Cultura de um povo
deveria ser tratada como sagrada,
e não ser tergiversada
para a finalidade de dominação,
tentar diminuir ou tirar a Cultura
de um povo é deixar ele sem chão,
é furtar o brilho dos olhos,
a ternura do coração e tirar
a esperança perene de construção.
O gaúcho desde o mais pequeno rincão conhece as suas
histórias farroupilhas,
conta os butiás que caem do bolso,
sabe da lenda amorosa de como
nasceu o primeiro gaúcho,
canta e dança para honrar a tradição
e não será ninguém que vai ditar
como o gaúcho deve celebrar ou não.
Existe elogio
que não é elogio,
É ato de desconstrução
contra a sua identidade
e a sua trajetória,
Abrace com orgulho
a sua história,
Não aceite conviver
com cordial hostilidade,
Sê como os Butiás-roxo
brotando indomáveis
na campina e sendo
o amor da sua vida.
"A identidade de um homem revela-se com peculiar ênfase nas suas lembranças, quando ele olha para trás e se vê nas próprias pegadas, as quais lhe dão a perspectiva do caminho percorrido. Este, por mais acidentado e permeado de mudanças que tenha sido, é uno, ou, noutras palavras, possui a unidade das coisas irrepetíveis, jazentes na memória.
Envelhecer bem é tornar-se capaz de contemplar a própria identidade. Infelizmente, isto não é para muitos, visto que, em todos os tempos, a maioria dos homens se afoga na superfície duma vida medíocre. Acresça-se o seguinte, ainda neste contexto: envelhecer bem é estar em paz com o passado, aceitando-lhe os sofrimentos e as alegrias, os erros e os acertos, as boas e as más escolhas, algo impossível para quem se recusa a vê-lo e, nele, ver-se.
Em contrapartida, envelhecer mal é estar em litígio com os vestígios do passado, sinal de que o medo ou a covardia de olhar para a própria história venceu. Trata-se duma vitória funestamente enganosa, com certeza, porque ninguém aborta um remorso, nem mesmo os covardes. Não adianta, pois, a pessoa mentir com a imaginação para apaziguar-se com lembranças falsas: a dor virá, e será tanto maior quanto mais adiada tiver sido.
Só dá testemunho da própria identidade quem amadurece, e só amadurece quem tem a coragem de amar. É a maturidade esse estado psíquico acidentalmente cronológico que dá sentido a uma vida humana.
Quem não se liberta na plenitude duma vocação realizada, conhece-se muito pouco, quase nada. Não consegue enxergar as suas impressões digitais anímicas, e, portanto, mal tem o vislumbre da própria identidade. Vive de saudades sabotadas, pois precisa inventar o passado para suportar o presente e, então, amoldar tudo a um futuro amesquinhado.
O passado renegado é uma herança maldita. Por isso, é livre quem aceita estes ossos lascados que pulsam de dor".
A falta de identidade torna o ser humano um incapaz, um indivíduo vulnerável, às tentações e provações decorrentes na vida.
270323
Aração é despir-se de você mesmo;
é tornar-se vulnerável diante de Deus;
é deixar que Ele veja quem você é, sem máscaras;
ao contrário de fugir, a oração é ir ao encontro de Deus; é sair da caverna;
é deixar que Ele acolha quem você é nas tuas mais variadas circunstâncias;
ore, deixa que Ele acolha você!
Já cansei dessas pessoas sem personalidade, que vivem da vida dos outros e acabam esquecendo-se de reconhecer e assumir os seus próprios defeitos. Pessoas fúteis sem um mínimo de caráter. Onde foi para o respeito, a dignidade e a sinceridade das pessoas? Sinceramente, eu não consigo entender onde essas pessoas querem chegar com isso. A falsidade e a hipocrisia estão tomando conta do ser humano, pois é incrível ver a mudança das pessoas quando elas precisam de você. É como se de uma hora pra outra você se tornasse a melhor amiga delas. Talvez eu tenha vindo de um mundo diferente, onde não há falsidade, arrogância, futilidade, desprezo... Um mundo onde não há o desrespeito.
Eu, com minhas tendências bipolares, minha personalidade borderline; vivo num distúrbio caótico repetitivo, que insisti em me despersonalizar, me roubando de mim, sequestrando meus dias, deixando tudo padecer numa sequência de tédio, e minh'alma jazir num vazio crônico eterno.
Todas as experiências se fundem em nossa personalidade. Tudo o que nos acontece é um ingrediente.
Dizem que tenho uma personalidade muito forte... Um "Gênio ruim" ... Será mesmo? ... Ou será que simplesmente não vivo para agradar ninguém e por isso eu incomodo até mesmo as pessoas próximas?!
Seja como for sou como sou, e sou feliz e satisfeita com o que vejo!
Enfrentar preconceitos é o preço que se paga por ser diferente. Temos uma personalidade forte. Os outros são os outros e só.
Eles criticam tudo a meu respeito – e quero dizer tudo mesmo: meu comportamento, minha personalidade, meus modos; cada centímetro meu, da cabeça aos pés e dos pés a cabeça.
Ser livre não é beijar na boca e não ter compromisso, é ter coragem e personalidade para se permitir viver um sentimento, mesmo que seja apenas por uma dia ou por uma única vez.
Personalidade forte é uma coisa. Imaturidade, egoísmo, arrogância e prepotência é outra. Algumas pessoas, antes de tentarem justificar o mau-caráter, deveriam pelo menos saber distinguir essas coisas.
Eu não tenho preferência nenhuma. Se a pessoa tiver uma personalidade inabalável, então ela não precisa de mais nada.
Onde estão os homens que possuem fibra moral, ética, justiça, coragem, honra, personalidade, caráter, dignidade e índole? Confesso que ao procurar esses homens em nossa sociedade, chego a triste conclusão de que eles não existem e que estou cercado de idiotas!
Embora seja fácil dizer que te amo, quando você aparece na minha frente, minha personalidade desperta e se torna meu obstáculo.
Cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é.