Poema sobre Identidade
Você sabe o que é um arlequim? A função do arlequim é servir. Ele não é nada sem um amo. E ninguém liga a mínima para quem nós somos além disso.
Estamos no comando. Nós decidimos quem vive e quem morre. E as tais pessoas normais aceitam que há um preço por isso. Mas há certas coisas que não fazemos. Para permanecermos quem somos.
Os artistas, escritores, cineastas e outros, descrevem e gostam de personagens que estejam na situação de estrangeiros,
porque o estrangeiro, por si só, guarda dentro dele personagens e personalidades com várias nacionalidades num único sujeito.
O casal tem como aliança afetiva a frustração da vida. Ela encontra em Paco a juventude perdida, sepultada pela solidão de tantos anos no estrangeiro. A trilha sonora Vapor Barato, composição de Macalé (década de 1970), na voz de Gal Costa, reforça e veste com harmonia a metáfora amorosa vivenciada pelo casal
para quem nada resta apenas o amor
A poesia pela qual o filme está embrulhado, dentro da cena do velho navio encalhado no mar (que vai de encontro com a letra da música Vapor Barato). A simbologia desta imagem leva-nos a pensar que ela representa a impossibilidade de seguir ou retroceder, tal como os dois personagens que permanecem estáticos dentro do
contexto da clandestinidade, numa vida reticente, sendo corroída pelo tempo, como uma matéria bruta, como o velho navio enferrujado que não chegou ao destino final.
O filme, todo em preto e branco, reforça a imagem de um clima de ausência de cores na vida das pessoas e do país, para melhor demarcar seu contexto histórico.
Terra Estrangeira na sua linguagem artística, conta de forma subliminar como o ‘herói’ Collor, que trocara seu cavalo branco por
um jet-sky, promovera a entrada do capital estrangeiro no Brasil e a retenção do próprio capital nacional aqui.
Nos prostremos diante da Verdade, daquilo que nos molda, o que nos identifica em meio a multidão; O quem somos, o porque do nosso existir. Que seja nossa vida, verdade partilhada!
Hoje em dia, parte da sociedade querem negar a nossa própria existência. Querem camuflar a nossa história, querem acabar com a nossa identidade, origem...
Cultura é o que retrata a pluralidade, a história, os costumes e a contemporaneidade de uma nação.
E, por compor sua identidade nos mais diversos aspectos, deve ser fomentada e livre, não violada e/ou censurada.
O primeiro passo para ser minimamente culto talvez seja compreender que cultura não é somente o que consumo.
O amor verdadeiro (...) existe mesmo. (...) Pode não ser tão comum, mas quando aparecer, você reconhecerá. É quando alguém te ama por você ser exatamente quem é, e você também deseja o melhor para essa pessoa, mesmo que não seja ao seu lado.
Sua fantasia mais profunda era sair da própria pele, olhar para si mesma e descobrir exatamente o que as pessoas estavam pensando. Ela passou a vida testando as pessoas para ver como poderia fazê-las reagir, como se, na resposta delas, pudesse descobrir a si mesma.
O humano tende a associar seu Eu com qualidades, posses ou mesmo títulos. Por isso, quando se põe em dúvida um feito, pensamento ou ideal de alguém, mesmo que distante do ideal real, é como atingir uma parcela da identidade que se percebe. Quando se tem o nome associado a algo, mesmo que sem influência no resultado final, a vaidade faz nascer a disposição para defender esse algo com unhas e dentes. Está aí a dificuldade do diálogo racional, sobrepor a percepção de identidade própria com a dissociação do indivíduo de suas partes, que só são uma parcela distinta da formação do ser.
Ela se finge de durona pois sabe que é fraca. Ela faz o possível pra ficar só, porque sabe que ninguém quer ela por perto. Ela tenta esconder suas lágrimas porque já chorou por anos. Ela tem um jeito único de mostrar as pessoas que você é importante. Ela tem o dom de trazer a felicidade por onde passa e tirar sorrisos inesquecíveis. Mas ela também tem seus espinhos, que se você interpreta-la mal pode acabar com sua vida. Ela sente medo, pois sabe que pode perder tudo o q tem a qualquer momento. E faz de tudo para que a vida das pessoas ao seu redor se torne mas suportável. Mas afinal, Quem é ela?
Sabendo quem sou, me torno estrangeiro no mundo, e os homens não mais me reconhecem.
A eles eu não pertenço, e é por isso que agora sou outro.
Em qualquer país onde a cultura fica relegada a segundo plano, está em segundo plano e desvalorizada a identidade de um povo, o referencial de uma nação
Mas um sapo é um sapo, e mesmo que o coloquemos para dormir numa cama com colcha de seda indiana, ele irá logo sentir saudades e preferirá o lago sujo e escuro, que é de sua natureza.