Poema sobre Identidade
Cada cabeça é um mundo.
Eu acredito na energia, na vontade, no que move e no que envolve o "a dois". Idade não é identidade. É apenas mais tempo vivido e dentro desse contexto, o que difere um ser do outro é o intelecto e a responsabilidade.
De quem eu gosto? Quem é essa pessoa? Não é mentira. Gosto das palavras dele. Passo o dia ansiosa para escrever para ele, ouvir suas ideias sobre as coisas.
Não sou aquilo que digo ou faço, ou aquilo de que me lembro. Fundamentalmente, sou mais do que isso.
Temo com frequência o amanhã. E se eu acordar e não souber quem é meu marido? E se não souber onde estou nem me reconhecer no espelho? Quando deixarei de ser eu mesma?
Todas as manifestações da cultura negra no Brasil são por excelência e originárias de uma cultura de resistência, com seus agentes de personalidades fortes e de seguidores perenes, dedicados e abnegados por possuírem com grande vigor raízes matrizes etno-geográficas, identitárias, religiosas e raciais.
Devemos amar, dar o nosso melhor, compreender, querer bem, respeitar, cuidar, MAS NUNCA, repito, NUNCA se anular, perder sua identidade, por causa de outra pessoa.
Sabe, aí está uma verdade palpável, uma única expressão que, longe de ser tendenciosa ou limitadora, me permite dizer que sou uma alma livre e sem amarras: eu sou cheia de camadas.
" As aparências enganam". Esta frase nunca se tornou tão real para mim, como nesses dias. Não existe lugar mais confortável e seguro para usarmos as nossas máscaras, do que as "Redes Sociais". Aceita de tudo. Um mundo de fantasias, irreal, onde, as famílias são unidas, os filhos são os melhores, a pessoa amada é perfeita, a profissão é realizante, enfim, uma gama de inverdades, protegidas pelo mundo virtual, onde podemos ser e ter o que quisermos. Cada um se torna um pop star, dentro de sua rede de relacionamentos. Infelizmente, tem nos distanciado da verdade de nós mesmos, da nossa real identidade. É um ladrão diferente. Nós mesmos, abrimos a porta, e deixamos entrar e nos controlar. Sutilmente, vai nos roubado coisas preciosas da nossa vida, que poderia ser pilares de uma vida social, familiar e emocional saudável. Tira de nós o tempo, as identidades verdadeiras das pessoas, nós proporciona amigos os quais não são, nos tira o desfrutar de pessoas as quais amamos, do abraço apertado que nos aquece, do beijo estalado no rosto, do aperto de mão, de uma lágrima não enxugada, de um colo que não foi dado, do olhar, olho à olho, do ouvir a voz, de ver os gestos, sentir a emoção e ouvir a respiração. São impermeabilizantes dos sentimentos, da energia e expressão do ser. O que será da próxima geração, ou mesmo, da minha geração? Robôs? Pessoas frias? Doentes de alma? Ou doentes de pessoas? Será que é mais fácil abrir mão de sermos nós mesmos, do que vivermos sem máscaras, sem status, viver debaixo da verdade, e proporcionar a nós mesmos, um remédio que se chama "AMOR", o qual é expressado através do próximo, que é o canal de Deus, para nós? Ana Paula Rodrigues.
Aliar-se em propósitos e objetivos, proporcionam forças, entusiasmo e possibilidades para a realização e a concretização, pois a soma dos recursos investidos, são canalizados para os mesmos interesses, eliminando as falhas da fragmentação e dispersão das ações.
As vezes eu até concordo com as pessoas que me chamam de #Louca #Ingênua #Boba #Fanática #Durona #Chata em fim,sou um pouco disso tudo e confesso que um pouco mais
"Se as pessoas só identificam você como cristão pelo jeito como se veste, tem algo de muito errado no seu cristianismo".
"Não és o que fazes, não és o que crias! Pois no estante momento que não puderes fazer ou criar deixarias de ser! És muito do que coisas finitas! És alma eterna!Criação Divina."
Eu não tenho a ninguém, em contrapartida, ninguém levará o meu melhor, porque no fundo, somos uma fralde.
Quem me dera ter a ilusão de sentir prazer em brincar de casinha; em brincar de papai e mamãe, de filhinho amado. Depois que conheci o que meus olhos, ouvidos e boca são, tornei-me livre, porém, num antagonismo hilário, que arrota a controversa, me sinto sozinha, e sem querer, ainda busco pelas algemas dos pseudolivres, que não escutam, que não falam, que não enxergam, que não sentem.
Hoje cogitei planos santos e infernais. Fui aos dois polos com tanta rapidez, queria alivio imediato, colo, braços, consolo, amigos.