Poema sobre Identidade

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Como compreender aquilo que és incompreensível?! Que mutabilidade, que personalidade!

Inserida por claudiaberlezi

⁠Sua personalidadediz quem você é,seja sempre o autor da história de sua vida, pois não existe cópias, você é o único original que Deus Criou!

Inserida por kutscher

Não preciso que digam quem sou, minha personalidade define meu caráter e meu coração indomável reflexo do meu espírito livre!

Inserida por kutscher

Não tente mudar meu caráter e nem minha personalidade, pois os valoresque trago no meu coração, nunca poderão ser negociados!

Inserida por kutscher

A alienação é inseparável da cultura, da civilização e da vida em sociedade. (...) A alienação é completa quando me identifico completamente com minha máscara, totalmente satisfeito com meu papel e convencido de que qualquer outra identidade ou papel é inconcebível.

A gente se preenche aos poucos, as vezes até nos esvaziamos de coisas com as quais não nos identificamos mais. Com o tempo passamos a reconhecer melhor quem somos.

Cada vez menos as pessoas buscam saber e entender quem e o que são de verdade.O difícil caminho do auto entendimento pode demorar uma vida inteira, com muitas perdas e recomeços.Por isto na vida moderna acelerada é bem mais fácil viver doces papeis infantis e perfis artificiais populares, viver a todo canto a sorrir, de nada, de tudo e sempre aparentar que está bem feliz com tudo numa boa, como sempre sonhou e quis.

Reconhecer e mexer em nossos defeitos é uma tarefa muito dolorosa, porém necessária! Amadurecer exige dor. Exige renuncia de verdades concretizadas dentro de nós! Uma turbulência que é recompensada pelo orgulho depois de saber o "Quem sou eu".

Desde sempre me bastou a mim ser APENAS eu mesma em minha versão autêntica, única e original. Cópias me desinteressam.

Acredito que estamos em um processo que vou chamar de desinformação, mediante ao consumo extremo alienado. E para entender a extrema importância e significância deste comportamento humano diante do relacionamento entre pessoas, não precisa ser antropólogo! É... bem simples, vou explicar: estamos caminhando para o ápice do consumismo. Como sei disso? Enquanto eram apenas os produtos manufaturados, confeccionados para durar um determinado tempo, estava tudo bem! Porém agora essa onda contaminou as relações entre família. As pessoas estão usando umas a outras e, numa falácia desordenada, substituem uns aos outros como se fossem meros produtos com data de validade, num processo de descarte humano sem sentido. Enfim, é decepcionante, frustrante ver, presenciar o que acontece com as relações atualmente. Estamos caminhando para o desafeto total. A obsolescência programada está destruindo a nossa maior herança e identidade como humanos - a família.

Quem sou eu... ou o que eu realmente sou, gosto e faço ou simplesmente sou, por que eu pratico, faço e uso impulsivamente, compulsivamente sem pensar por que existe. Quem sou eu isoladamente ou eu sou sempre pelo que caminho na cultura de massa, aliciado permissivo pelas propostas virtuais, pelas áudio-imagens oferecidas e engulo as propostas como produtos e subprodutos de consumo em meu tempo que me afastaram cada vez mais de minha particular identidade e singularidade.

Tenho medo de me perceber deus e não precisar de Deus. Ou ainda de não dar conta da consciência de minha própria identidade e ser um Demônio!

Se os defensores do regime comunista tivessem ao longo de tantas décadas usado o tempo gasto para enobrecer a figura de Cristo e sua doutrina, ao invés do que ordinariamente fizeram, levantando suspeita sobre sua identidade e seus ensinamentos; a fé poderia estar mais intensa e mais depurada e consequentemente o amor estaria também mais intenso entre os seres humanos, o egoísmo estaria reduzido, e o regime que tanto desejam implantar estaria sendo praticado naturalmente.

Particularmente em sociedade prefiro a convivência com pessoas simples do que com grandes, complexos e fantásticos personagens.

A arte, a educação e a cultura abrange tudo e quem não pensa assim, não passa de um fazedor e mascate de imagens.

Conheço tão pouco sobre mim mesmo, como achar que poderia conhecer direito outra pessoa?

Colocamos barreiras para nos proteger de quem acreditamos ser. Então, um dia, estamos presos atrás das barreiras e não podemos mais sair.

"Não pretendo ser escrava...não mais, nem da chapinha e muito menos dos cachos sempre definidos...liberdade, sempre liberdade"

Ela estava se tornando si mesma e descartava diariamente aquele eu fictício que vestimos como uma roupa para nos mostrarmos ao mundo.

Eu sou um personagem desta história... que tudo vê e tudo sabe. Não vou confiar quem sou, veja se consegue adivinhar. A história começa aqui.