Poema sobre Humor
Não sei ao certo o que faz de um livro um "clássico", para começar, mas acho que ele deve ter pelo menos cinquenta anos e alguma pessoa ou animal terá que morrer no final.
Nos anos de chumbo, nós, cartunistas, trabalhávamos numa fronteira delicada. Um traço era a linha tênue que dividia a censura da liberdade.
Um mundo onde pelo menos uma vez por dia é preciso se ir ao banheiro, não é um mundo espiritualmente avançado.
A minha mãe me liga pelo menos uma vez por semana e me lembra que meus óvulos estão murchando. É sério.
(Lauren)
Por favor, Deus, me ajude. Por que ainda tento? Por que ainda… Você nunca me deu nada. Toda vez que peço alguma coisa, você fica tipo: “Ah, precisa de ajuda? Eu te ajudo. Brincadeira. Vou te ferrar mais um pouco.”
É devastador o efeito do riso: capaz de destruir qualquer coisa que se pronuncie sincera, de invertê-la e mostrar seu lado ridículo.
Como a maioria dos homens, ele tinha dificuldade em acreditar que sua esposa teve algum tipo de vida interessante antes de conhecê-lo.
Quem acha que uma ideia milionária surge assim, com harpas tocando, num insight poderoso depois de uma meditação, é porque assistiu a muito filme da Disney.
Como bons criados, os moradores da caatinga aprendiam a escutar o patrão, a antecipar as suas mudanças de humor, a saber que uma carreira de formigas fora do formigueiro significava chuva; que uma gameleira com folhas verdes, crescendo na fenda de um rochedo, indicava a presença de uma fonte; que grandes cupinzeiros eram sinais de seca e de sede. Se aprendessem a interpretar corretamente esse patrão cruel durante os meses de estiagem, sobreviveriam para lidar com um amo bem mais generoso assim que as chuvas chegassem.
Você gosta mesmo de coisas diferentes. O Google Earth, a previsão do tempo. O que mais? O site da receita federal?
A matemática da felicidade.
O sorriso soma amizades, o riso multiplica alegria, a gargalhada eleva a sua potência.
Uma mulher adulta é como um coiote - ela consegue sobreviver com muito pouco. Os homens são mais parecidos com gatos domésticos. Deixe-os sozinhos por muito tempo e eles morrerão de tristeza.
"Hoje amanheci com uma vontade de matar...
matar essa saudade de você que está me matando!" - Isso sim que eu chamo de legítima defesa.
Insônia. Sim, eu sofro desse mal terrível. Principalmente aos domingos. Talvez por ficar “ruminando” as angústias que me esperam na sala de aula na segunda. O que eu faço para conseguir domar aqueles alunos? (...) E se eu tentasse hipnose? Adestramento? Aula estilo treinamento do Bope?
Você já deve ter notado: eu sou professora, ou melhor, "sofressora", de acordo com a nomenclatura que usamos nos bastidores pedagógicos.