Poema sobre Existência
Se hoje eu sorrio
É porque tenho você ao meu lado
Se em algum momento eu choro
É porque sinto a sua falta
Se sinto saudades
É porque quero te ver
Se estou triste
Penso em você para me acalmar
Se estou enfrentando alguma dificuldade
Sei que com você posso superar todos os obstáculos
Se estou mal
Penso que você estará aqui para me fazer bem
Se estou feliz
O motivo é você
Se estou ansiosa
É porque estou louca para te encontrar
Se estou com medo
Você me dar motivos para eu ter coragem
Se me sinto frágil
Você vem e me deixa forte
Se me sinto apaixonada
Você é o motivo
Se meu coração acelera
É porque você existe
Não almeje, ajude toda e qualquer forma de vida a viver, e a encontrar a consciência da pura e simples existência.
Kairo Nunes 20/09/2017.
A ESCOLHA
A Escolha é Sua
Bom dia,bela, certamente
hoje poderá ser um bom dia
não importa onde estejamos
com quem nos relacionamos
o que ouvimos ou falamos
dentro da gente nós levamos
o sorriso,, o choro, a alegria
a brisa,, o orvalho, a ventania
o céu, o paraíso, o inferno
a primavera, o verão, o inverno
a tristeza, a alegria, a felicidade
o amor, o desamor, a infelicidade
a noite escura ou enluarada
o dormir no conforto da cama
ou estirado na dura e fria calçada
a vida boa e bonita ou ruim e feia
o perigo da aranha ou da sua teia
a paz do altar ou ou o a dor da cruz
a escuridão que cega ou a visão da luz
Deus, com sua bondade ou o diabo
a escolha, meu amigo é só nossa...
Esses dias assisti um episódio de uma série de tv e uma cena tocou-me profundamente.
Era uma cena simples, em que dois jovens dançavam enquanto mostravam um amor puro e intenso um pelo outro.
Amor intenso, profundo e verdadeiro, sendo correspondido da mesma forma. Era a plenitude do amar fluindo livremente.
Logo em seguida passei a refletir...
Por que eu senti algo assim apenas uma vez em minha vida?
Por que não sinto isso sempre?
Por que isso é algo raro e não normal?
Por que deixamos que nosso coração esfrie e se encha de toda sorte de limitações para o amor? Por que perdemos essa pureza?
Como foi bom sentir aquela plenitude novamente...
Mesmo sendo através de uma tela de tv...
Como foi bom tocar a existência e sair um pouco desse mundo que parece ser feito apenas de momentos...
Recordou-se que ali já esteve, mesmo não sabendo o que era estar ali, e à princípio sendo guiado pelos seus dissimulados sensores epiteliais notou sua própria existência tênue, calorosa e agradável.
Com receio de que aquele ínfimo momento se extinguisse quebrando aquele devaneio, permaneceu de olhos fechados, apenas existindo no meio de tudo aquilo.
Ouvira sinos de outono na copa das árvores, ecos de aves canoras ao longe, movimentos de raízes tocando a terra ao balanço de brisas prolongadas como suspiros de moça.
Tudo era melodia naquele delicado momento em que aprender à se amar.
E me sinto assim
feito um barco
em alto mar,
flutuando nas ondas
do meu eu,
seguindo o fluxo
da existência
sem mais pensar
em oferecer
alguma resistência.
Nascemos, crescemos, construímos, usufruímos depois partimos; ciclo natural da vida.
Ciclo terminado é um elo cortado, uma existência inexistente de alguém que nos fundamentou no mundo em um passado presente, lembranças de uma vida que foi parte da minha.
Enquanto existimos fazemos parte de tudo, podemos influenciar o mundo, escrever historias que se tornarão perpetuas, deixar o exemplo de um caminho percorrido com êxito ou o exemplo de um caminho frustrado; o que quero expressar neste simples texto, é o fato que um ciclo pode ser rompido a qualquer momento. Somos tão frágeis... Eu redijo este texto hoje; mas será que amanha poderei Lê-lo? Somos atingidos pelo mal da morte, o medo da separação definitiva; percebendo as desvantagens que a sepultura sentenciou a nós.
Mais a nela uma sensatez escondida que se é revelada, durante o séquito percorrido, pois é neste momento que entendemos a existência inexistente, vemos o tamanho da circunferência feita em nós.
Ratos roem a minha significância
Pra todo defeito
Posso ser a solução
Pra tudo que não é direito
Posso ser a perfeição
Os ratos da madrugada
Roem a minha significância
Sou alma penada
Em busca de relevância
Mostro meus pulsos
Cicatrizes de amores sofridos
Do paraíso fui expulso
Por ter mordido o fruto proibido
A explicação só atrapalha
Prefiro as perguntas
Pra tudo que não se espalha
Sou aquele que desajunta
Mãe é um paradoxo, um ser inexplicável e explicável, um sentimento maior que o expressível e um amor pleno inigualável.
Mas em todos os pensamentos és a mãe a figura mais divina.
Muito mais que uma benção de Deus, uma parte dele. Nem todos podemos entender como é ser assim, apenas retribuir, pois graças a sua existência, existimos. Parabéns pelo seu dia, mãe!
Não existe erro, nem acerto do ponto de vista existencial.
Não há razão alguma para julgamentos, ou apedrejamentos. Muito menos razão para nos sentirmos envergonhados (seja pelo que for).
Todos nós estamos apenas experenciando situações que nos tornam cada vez vez mais conscientes de quem realmente somos.
Assim, cada um oferece aquilo que pode oferecer no momento ...
Onde você está?
Pois olho o vazio em que deixou-me
um espaço que não pode ser preenchido
aquilo que outrora era felicidade
agora é um mar de desilusão e magoas
que deixei afundar-me
Onde você está?
Que submerso neste mar angustiei-me
em uma tristeza já mais por mim provada
me pondo a prova,testando limites
Onde você esta?
Que em momentos de fraqueza
pensei em extinguir-me
dilacerando minha existência
Onde você está?
Que ao olhar atentamente
percebo que nunca me abandonaste
mas eu me abandonei
pois tu nunca deixaste de ser eu.
Dois instantes são impossíveis, então, para que o instante mude, é necessário que haja outro instante. Ora, se eu preciso que o instante saia, será passado. Mas como se trata de presente, e quero que o instante saia, trarei outro instante, porém isso não é possível, dois instantes num só. É inconcebível a ideia de instante, sem pensar que nossa escala é eterna*
A definição de um instante é a exclusão de qualquer outro. Se o instante fosse estável sem passado, seria eternidade. Um presente que não vira passado. Contraditório ao tempo. Um outro instante é necessário pra tirar o primeiro instante, ele precisa estar na mesma presença, se não seria passado. Para que o outro destrua o que já há, é preciso ser passado, e portanto não seria mais instante.
O tempo é um absurdo,
O tempo é intuição. Enquanto não me indaga, eu sei. Mas quando me pergunta eu não sei dizer.
Se uma árvore cair e nenhum ser vivo perceber, o som ainda vai existir?
De duas uma, ou o som existe como conceito, porque nós atribuímos essências a elas (Ela em si mesma), mas aí entra no problema de que a coisa só existe pelo conceito, e o conceito pela consciência percipiente.
É como se as coisas existissem como propriedade, mas a propriedade é uma consideração da consciência, a emissão física está lá, mas a essência do que é som não.
Vazio
Há tempos que não sinto nada ao me mover
Que estou inerte numa estranha ambição de me preencher
De encontrar algo ou alguém que traga-me à vida
De criar apreço por qualquer coisa que seja-me querida
Por vezes submeto-me à futilidade, por vezes a algum vínculo profundo
Mas ainda sinto-me só, incompleta, um poço sem fundo
O essencial falta-me, não vivo nada verdadeiramente
Como se não existisse passado, futuro ou presente
Algumas pessoas contentam-se ao molhar os pés, outras a cintura
Outras um pouco mais profundas mergulham de cabeça nessa aventura
À mim seria necessário o afogamento
Talvez eu fosse completa, por pelo menos um momento
Uma Supernova que passou a vida a buscar
Algo ou alguém para se afundar
Para dar fim ao vazio de dentro de mim
Explodi e parti, para um oceano sem fim.
Gostaria de chamá-lo de Beleza
Lúgubre no amanhecer à fonte
Esperando por sinais de júbilo
Ao ouvir o canto dos beija-flores
E assistir ao rito dos canais
Cuja água desemboca no mar
De obscuro desejo pelo infinito
E que o horizonte não consegue alcançar.
Atento aos flamboyants que despertam
Em pura expressão de boniteza
E dos ipês em amarelo exuberante
Que povoam o imaginário da vida
Em seu movimento de elegância
Nas vicissitudes das estações.
Desejava somente apreciar a beleza
Do que, por si só, era belo,
Mas em que somente via tristeza
E ansiava pelo majestático fim.
Desesperança
Destemperança
Desassossego
Desaconchego
Mas eu me sinto bem.
A falta do meu pai
A bolsa de Xangai
O grito no sussurro
Ler Dom Casmurro
Eu me sinto bem.
A força do vento
O peso do tempo
As águas de março
A sobra de espaço
Mas me sinto bem.
O Furacão Milton
A Morte do Ilton
A cólera da vida
A cicatriz e a ferida
Me sinto bem.
A falta de certeza
Os ritos de beleza
O triângulo da tristeza
O fim da natureza
Me sinto bem.
Apesar dos pesares
Da fúrias dos mares
Da queda dos pilares
Do incidente em Antares
Ainda me sinto bem.
Hoje com o frio da manhã
que machuca minha derme, que faz com que eu não sinta minhas mãos congeladas com o inverno.
Sinto que preciso me aquecer logo. Mas como? com lareiras? com um bom chocolate quente?
Sua existência me aquece, mais quê quaisquer labaredas de fogo; Você é como á primavera, quê traz o sol e as flores, o aroma o perfume das flores de cerejeira indicando quê o inverno já se foi .
Com você tudo é lindo.
É como o sol onde o inverno não é capaz de permanecer na sua presença.
O que desconhecemos e inevitável!!
Você desconhece(mas conhece o desconhecido) mesmo desconhecendo você conhece então podemos supor que o que desconhecemos existe pelo simples fato de conseguirmos saber sobre ele, exemplo do pq o desconhecido existe, nos tempos antigos não tinha internet, então para aquele povo a internet era uma existência desconhecida, mas em algo momento a internet surgiu, então podemos supor que como desconhecemos mas conhecemos que desconhemos, isso torna essa existência presente, então podemos supor que mesmo sendo desconhecido em algum momento se tornara conhecido, então o desconhecido e inevitável
O princípio de identidade não e absoluto!!!
O princípio da identidade é um princípio lógico que afirma que algo é idêntico a si mesmo, ou seja, A é A. Ele estabelece que algo é o que é e não pode ser diferente.
O princípio da identidade foi formulado pelo filósofo grego Parmênides de Eléia em seus estudos sobre a lógica.
Na lógica clássica, o princípio da identidade é um dos três princípios básicos, juntamente com o princípio da não-contradição e o princípio do terceiro-excluído.
O princípio da não-contradição estabelece que algo não pode ser e não ser ao mesmo tempo. O princípio do terceiro-excluído estabelece que para qualquer proposição, ou ela é verdadeira ou a sua negação é verdadeira.
Se levarmos o princípio da identidade em consideração o nada seria nada mesmo(mas se levarmos a existência em consideração, ele é algo que contradiz a própria identidade, se ele contradiz ele próprio ele e falso, agora se ele e falso e não é o que sabemos sobre ele"nada" então nada ele não é, temos 1 verdade tanto na mentira quanto na verdade que seria que o nada e contraditório, burlando o princípio de não contradição e o próprio princípio de identidade)
Como a verdade pode ser mostrada na mentira? O exemplo está a cima
Agora lervarmos o princípio do terceiro exemplo que não tem terceira possibilidade a contradição e falsa ele não se contradiz ele tanto nada quanto uma existência (nois 3 princípio básico ele se contradiz) o que quero passar com isso que talvez o princípio de identidade, o princípio de terceiro exemplo e o princípio de não contradição não se aplica a todas as coisas(se esses 3 princípio não se aplica a todas coisas abre portas de se descobrir de formas diferentes da lógica)
O princípio de não contradição não é um fato!!
O princípio da não-contradição é um dos três princípios básicos da lógica, juntamente com o princípio da identidade e o princípio do terceiro excluído. Ele foi formulado por Aristóteles e diz que uma proposição verdadeira não pode ser falsa, e uma proposição falsa não pode ser verdadeira
O universo surgiu do nada, qual lógica isso tem? Como algo surge no nada
1 ponto, o nada e uma existência, sendo uma verdade(ele contradiz ele próprio, mas no princípio uma verdade não se contradiz, então ele e falso, sendo falso podemos supor que "nada ele não e" ,contrariando até no caso dele for falso(então a contradição entra tanto se ele for uma verdade quanto uma mentira)(vemos uma verdade tanto na verdade quanto no caso dele for falso) bizarro isso pq se ele e falso não pode ser uma verdade, contrariando o princípio de não contradição)mas se levarmos o princípio de não contradição de Aristóteles o nada seria algo falso então o nada não e verdadeiro(ele não é nada), se o nada não e verdadeiro, ele e uma mentira, e se é falso e lervarmos a lógica em consideração ele próprio se contradiz mesmo sendo falso(uma falha na lógica)
Alguns ponto, o nada seria uma existência que não fala de si próprio mas contradiz o que sabemos sobre ele(como isso? Se toda existência e identificada por ela mesma)
Algumas possibilidades
1 possibilidade o nada existe e é uma verdade,e contradiz o princípio de lógica(tornando a lógica falha nesse ponto)
2 possibilidade o nada e o que diz mas é falso, então entra o termo "nada ele não é"( nos 2 possibilidade ele se contradiz,como o nada não existe se sabemos sobre tal existência)
3 possibilidade a lógica não e absoluta e existem outros meios além da lógica de se estudar a existência