Poema sobre Existência
Viver é sentir o momento
Viver é ser nós mesmos,
sem desejar ser outra pessoa,
é sentir apenas o momento,
sem comparar com outros tempos.
Viver é desejar o melhor,
sem desprezar o que se tem,
é compartilhar sentimentos,
buscando o bem próprio e alheio.
Viver é ter capacidade para recomeçar,
pintando cada dia com novas cores,
porque repetir hoje o que foi ontem,
é refazer sempre a mesma tela.
Viver não é ser escravo do passado,
ou apenas um sonho do futuro,
mas se alimentar do presente,
para ser autor da própria história.
Um Novo Começo
Depois do fim, pode haver um novo começo. Ficar estável emocionalmente nos da suporte para aproveitar a vida como deveria.
Desapegar do velho abraço, procurar lugares diferentes, iniciar uma mudança no coração retirando as mágoas do passado e preencher o lugar desocupado com sorrisos e carinhos da pessoa escolhida vinda do futuro, enche os olhos e a alma de fotografias novas.
Dê um basta no que te faz mal, tudo que maltrata hoje pode sarar amanhã!
Confiança e entendimento de si próprio gera manifestação, o que gera compreensão para os outros sobre sua existência.
Quem tu és?
Por vezes meu corpo franze durante uma rajada de vento. Acordo velejando em marés ainda desconhecidas pela minha alma, ao passo que meu despertador me sacoleja para um novo dia de rotina. Ainda sinto o afago de algumas lembranças, não obstante alguns abalroamentos de dores antigas. O medo e a alegria se tornam facilmente pretérito, que podem se manifestar no horizonte a frente. Bem, sou mais um ser no meio de muitos suspiros. Díspar.
<Coca-Cola com veneno de rato e limão capeta>
Morri aos quinze anos de idade.
Não me lembro muito bem do motivo da minha morte na ocasião.
Na noite daquele fatídico domingo,
abraçado com a enorme dor que me consumia,
saltei umas dez vezes do cume mais escuro da minha existência.
Enquanto eu caía,
pude sentir as dores nas vozes gritadas
e o sofrimento nas distorções das guitarras insensíveis e frias
que ressoavam tristes enquanto vibravam e reverberavam
através dos meus fones de ouvido.
Os mesmos fones que me protegeram em vida
e que se espatifaram mudos na solidão do meu travesseiro,
na agonia da minha jornada de pesadelos madrugada adentro,
até o desembocar na segurança da manhã seguinte,
quando o sol veio me consolar.
De todas as dores sentidas à época, a de segunda-feira,
dia seguinte ao incidente, foi a mais dolorida.
Mais até do que a dor da véspera, em tom de despedida.
Pareceu-me a morte, pareceu-me que não pararia, pareceu, parecia...
Nada comparado às feridas de agora, é claro, nem à escuridão de ontem.
E pra minha infelicidade, duas décadas depois, o meu corpo ainda está em queda livre.
E a escuridão que me habitava as noites, jamais se fez luz, um diazinho sequer.
Pior... Agora dá expediente também durante o dia.
Hoje, faz vinte e um anos que morri pela primeira vez,
e desde a minha última partida, essa é a primeira vez que comemoro em vida.
Eu amo!
Como um louco eu amo.
Não espero retribuição, apenas o encanto de saber que amo acima de minha existência, acima de todas as coisas, a entregar a minha vida por este amor.
Eu amo e não desisto do meu amor!
No ser da alma
O tempo é o infinito
Está no início do fim
E no fim do início
A alma não se cansa
Até abrir a janela de seu ser
E na eternidade se encontrar
Para o céu seu coração conhecer
Em sua vasta existência fará escolhas
Amar a lua e apaixonar-se por suas fases
Ou ter a (des)ilusão de ter as estrelas para si
Não há lógica e nem ordem cronológica
Para o ser que vive é um mistério que seduz
Enquanto o que morre o desespero lhe conduz
Todos Temos essências, indepente da Aparência, Entenda,
Na sua presença Ou ausência
O mundo Gira sem Urgência
Com a mesma independência
haverás um motivo para nossa existência ?
E no meio de tantas escrotidão,
calúnia, inveja e principalmente julgamentos e difamação
Não podemos usar da tão Linda e DISCRIMINADA
Inocência
Sobre o hoje...
A cada dia a oportunidade de recomeçarmos no momento presente. Passado deixa chateado. Futuro a Deus pertence. Seguimos....sem lenço e sem documento.
Desbordamos todos os esquemas, nada nos encaixa. Não há sistema militar mais duro, não há nazismo mais feroz, não há repressão eclesiástica mais dogmática que possam enquadrar o ser humano. Sempre sobra alguma coisa nele. Porque com seus pensamentos ele habita as estrelas, rompe todos os espaços. Por isso, nós, seres humanos, temos uma existência condenada a abrir caminhos sempre novos e sempre surpreendentes.
Leonardo Boff
Nossos ancestrais conheciam a sabedoria e a verdade que se expressam nas forças da Natureza.
Sabiam que:
O fluxo das marés nos revela que tudo na existência é cíclico, por isso, as nossas emoções vêm e vão, temos altos e baixos. Tudo o que um dia veio, um dia partirá!
O sol nos mostra que a nossa vida está ligada à força da luz e tudo é energia!
O vento nos recorda da leveza que nos habita e de nosso anseio por voar!
O céu que nos abriga, sob o qual tantas eras, acontecimentos, seres e povos passaram, nos remete que, diante de sua imensidão e grandeza, somos pequenos e precisamos conservar a humildade, pois a nossa existência, na face da Terra, é passageira e finita!
As estrelas sinalizam, com o seu brilho e numerosidade, que existe muita vida e muitos mistérios que não compreendemos e alcançamos!
Dias apóis dias 03/08/2014
Dias apóis dias
E noites claras em formas de ideias,
Trago a este mundo belos sonhos
E uma vida vivida ao medonho.
Tracei o meu futuro ao crescer
E tive o medo de regar ao seco a minha existência
Mas o destino no meu caminho avores fez crescer
Que só dá frutos de trirar a paciencia.
Lambosei-me em cada colheta amorosa
E depois, mendiguei por longos messes sem colher
Graças a bendita Dona Rosa
Que tudo deita no lixo atá a filha Julieta.
Hoje, sou policial desta realidade atual
Trago-voz leis e ideias sobre o bem e o mal
Sofrendo assim as inflações deste animais
Que também tocaram nas peles dos imortais.
Vagabundei neste mundo triste
Rasgando cada canto com lei-ser,
Deste olhar vazio e doente
De quem vive o sonho e sonha na vida.
Autor: Ezeqeuiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
"Peregrinos
Êxodo de nós mesmos para Deus, no qual nos adentramos em terra estranha, despojados dos suportes usuais da existência, desprovidos de todo amparo que não seja o da caridade...”
Tellechea Idógoras
Abra-se ao inesperado e inexplorado, a novos encontros e sensações.
Confie e percorra a sua própria existência.
Há silêncio em minha boca e muito barulho em minhha cabeça
Há serenidade em meu olhar e indignação em meu coração
Há tantas coisas se encaixando e tantas outras fora do lugar
Há...
Nunca diga para si mesmo eu não posso, talvez a admissão de certas coisas contribuem favoravelmente para sua completa e irrestrita autodestruição, não da sua pessoa em si, mas sim de toda a sua pessoa, quero dizer, não só da pessoa física, mas sim da pessoa espiritual, pois todo nós já sabemos que não somos apenas feito de carne e osso, mas sim de tudo aquilo que habita no seu interior, e que na maioria das vezes você nunca conseguirá ver esse alguém, mas com toda a certeza deste mundo você irá sentir, pois só o nosso corpo espiritual têm essa enorme capacidade de subsistir.
Somente para esclarecer, subsistir significa também não ser abolido, não ser suprimido, não ser roubado ou destruído; restar, remanescer, perdurar. Como exemplo:
"um regulamento que ainda subsiste", isso quer dizer, “um regulamento que ainda perdura, ou ainda resta, ou ainda é remanesce. ”
O AMOR NÃO É FEITO DE CIMENTO
Quem conhece o AMOR, sem nenhuma dúvida sabe que ele é flexível e magnífico.
É o maior sentimento sagrado , que existe dentro de cada um de nós. Ele pode destruir , construir ; ser profundo , ser transparente. Há uma longa predisposição às mudanças o "AMOR " . Provoca tensões, autossatisfação ; enfim , ele é assim. Só quem ama sabe como ele é.
Quem deixou de amar , ou nunca amou se torna indiferente à sua existência e ao seu próprio destino.