Poema sobre Existência
Na medida em que envelhecemos, perdemos os poucos amigos admiráveis que tínhamos, mas, em compensação simultânea, ganhamos, aos lotes, uma legião de inimigos insignificantes. Eis o mundo!
Assim como no interior do mar existe paz, mesmo diante do mar revolto superficial, seja assim também nosso interior, diante de toda tribulação externa.
Pode-se dizer que existo infinitamente. Estou aqui agora. E em todos os segundos entre meu nascimento e a minha morte.
Ao colorir a dor, usei a aquarela do coração, me surpreendi com tantas cores fortes e vibrantes, que me chamaram atenção, além das suaves e calmas, que sucumbiram as cores cinzas e tristes da alma. Nessa controversa, atualizei o obscuro do espírito, a compreender que a vida se regula entre o que tenho e o que me falta.
"O meu todo se completa com retalhos de mim. Mas ninguém pode me transformar em cacos ambulantes. Todo ser, assim como uma construção, é feito por etapas. É fácil destruir. Difícil é construir, e mais ainda, RECONSTRUIR. Um prédio, leva-se anos. Um ser humano... toda uma EXISTÊNCIA!..."
Não existe outro meio de conhecer Deus que não seja através de suas obras, são elas que indicam a sua existência.
“Vida, tantas vidas, lutas eternas que se acabam, tempo que voa sem se ver, amores que passam, pessoas que vão e vem, uma vida, muitas existências, de um indivíduo, de vários seres, que se cruzam, no mundo que gira, somos carne, somos luz, somos terra...somos vida!”
O mundo como vontade e representação, propõe um sistema metafisico em que a vontade é vista como essência do universo e da existência. O prazer, assim, não seria mais do que a satisfação passageira do desejo,ou seja, a breve negação da vontade, que logo se recomporia e imporia de novo a dor da insatisfação. Por isso, a filosofia de Schopenhauer é considerada um modelo de pessimismo.
Toda verdade é independente para agir por si mesma na esfera em que Deus a colocou, como também toda a inteligência; caso contrário, não há existência.
Porque metade da vida de um ser humano envolve sobreviver ao mundo. A outra metade envolve descobrir um significado para sua existência. Para o primeiro, existe o trabalho, o instinto e a evolução natural. Para o segundo, existe o amor, a fé. E o sonho.
A interpretação dos Muitos Mundos postula que todas as realidades possíveis existem. Que tudo que tem a possibilidade de acontecer está acontecendo. Tudo que poderia ter ocorrido em nosso passado ocorreu, só que em outro universo.
A natureza ainda pode ser tudo aquilo, para qual foi destinada a ser. Isso ocorrerá, quando de maneira racional se conectarmos a ela. Quando sabiamente, percebermos que ela, é essencial para nossa existência.
A gente aprende a valorizar a vida, quando percebe que o melhor dela é essencial à própria existência.
Quando me param na rua, em uma praça ou no trem para me perguntar quais livros ler, eu sempre respondo: “Leia aquilo que te apaixona, essa será a única coisa que te ajudará a suportar a existência.”
Se tudo pudesse ser resolvido com a palavra “Desculpa”, então pra que a lei e a polícia existiriam?
(Gu Jun Pyo)