Poema sobre Existência
Sombras da existência
Trabalha sem amor, na vida escassa,
Caminha sem um norte, em sombras frias.
O tempo se desfaz em agonia,
E o olhar se perde, onde nada passa.
O sangue, já sem cor, sem fé, sem brasa,
Flui lento, em gestos vãos, sem fantasia.
Nos corpos que se movem, a apatia,
Na rotina apagada, nada abraça.
Sonhos desfeitos, vida sem encanto,
O grito preso, a voz que já não clama,
Na noite que se alonga, só o pranto.
E o fim se aproxima, fria trama,
A escuridão avança com seu manto,
E o que restará? Só a voz que chama.
A verdade sobre a vida e a existência não precisa ser decorada com promessas de transcendência ou adornada por conceitos de pecado, redenção e salvação. É um alívio quase indescritível, um regozijo íntimo, perceber que podemos viver fora dessa discussão — desse embate interminável sobre inferno e paraíso, sobre continuação ou fim.
Se o homem morre e tudo se acaba, não há culpa a carregar, nem redenção a esperar. A vida, como já afirmou Pessoa, é apenas a vida. As coisas são o que são, e não precisam se estender para além de si mesmas para serem válidas ou reais. É doloroso, confesso, ver tanta gente boa presa nesse engano, acreditando que a existência só se completa se for continuada noutro plano. Não percebem que a busca pela eternidade os arranca do agora, do que realmente existe.
E, no entanto, essa necessidade de crer no eterno, de imaginar que a vida continua depois da morte, é profundamente humana. Talvez seja mesmo inevitável. A ideia de finitude parece insuportável para muitos. Mas, paradoxalmente, o reconhecimento dessa finitude pode ser uma forma de eternidade em si. Se tudo se encerra aqui, o agora se torna absoluto — e, nesse sentido, infinito. Não há mais o peso de uma vida além desta; só resta o fluxo contínuo do que somos.
É nesse entendimento que encontro paz. A vida é suficiente em sua simplicidade. Não precisa transcender para se justificar. A eternidade que tanto buscamos pode ser encontrada no momento presente, nesse "agora" que se alonga indefinidamente enquanto vivemos. Tudo está aqui, neste instante, e isso basta.
Assim como Pessoa escreve, com sua visão desarmante e lúcida: não precisamos de outros mundos para validar este. A existência não requer continuação ou transcendência para ser plena. O desafio é aceitar essa simplicidade — e, talvez, essa aceitação seja a liberdade suprema.
Deus estava para trazer à existência a primeira criatura racional. Seria um anjo glorioso, de todos o mais honrado. Adornado pelo brilho das pedras preciosas, esse anjo viveria sobre o monte Sião, como representante do Rei dos reis diante do Universo. Com muito amor, o Criador passou a modelar o primogênito dos anjos. Toda sabedoria aplicou ao formá-lo, fazendo-o perfeito. Com ternura concedeu-lhe a vida; o formoso anjo, como que despertando de um profundo sono, abriu os olhos e contemplou a face de seu Autor. Os seres racionais, dotados da capacidade de um desenvolvimento infinito, encontravam indizível prazer em aprender os inesgotáveis tesouros da Sabedoria divina, transmitindo-os aos semelhantes. Eram como canais por meio dos quais a Fonte da Eterna Vida nutria a todos de amor e luz.
Era através de Lúcifer que o Eterno tornava manifesto os Seus desígnios.
Assim foi por muito tempo, até que tal problema irrompeu na vida daquele que era o mais íntimo do Eterno. Lúcifer, que dedicara sua vida ao conhecimento dos mistérios da luz, sentiu-se aos poucos atraído pelas trevas.
Se Deus for uma eterna energia supra e atemporal, uma fonte cuja existência de tudo, emana, emanou e emanará sempre dEle, sua possível autodestruição acarretaria, automaticamente, também, a destruição imediata de todas as coisas. Pois tudo depende direta e indiretamente da energia que flui dEle. Posto ser a fonte primeva e ABSOLUTA de toda e qualquer criação. Como um eterno sol cósmico universal-espiritual mas que exerce influência sobre o plano físico!
Ou a existência humana é muito IDIOTA ou ela é sublime demais para que eu não consiga alcançar tal sublimidade.
Um Mago é simplesmente um porta-voz de verdades desconhecidas. É o canal por onde a existência superior se manifesta, ao mundo inferior, por meio dele. É a forma da espiritualidade se divertir e se tornar visível, através de manifestações fora do entendimento comum.
🧙🏼♂️
A vida é uma parte que integra a existência. Não é a própria existência. Esta, é mais complexa que aquela. Pois a existência compreende o ser, e o ser é complexo.
A vida, parte do ser, é apenas um, dos veículos da existência! Isto é, da essência total de um indivíduo. Por isso é justo afirmar que a existência não se encerra com o fim da Vida. Pelo contrário! O fim da Vida é exatamente o começo da experimentação da existência!
Paradoxal, antagônica e curiosamente a existência, só pode ser atingida literalmente, com o fim da Vida; isto é, através da Morte! Pois a Morte é a ponte que liga a Vida à plenitude da existência!
Existiu um profano, que desacreditava na existência do Inferno. E zombada tanto da possibilidade de sua existência, quanto de quem, nele, acreditava. Lucius, profundamente revoltado com essa, como assim julgava, "profanação", pronunciou suas secretíssimas palavras mágicas e, após proferidas, imediatamente arrancou a Alma de dentro do Corpo do profano e a fez viajar ao mais profundo abismo do Mundo das Trevas. Mergulhando no mar negro, sem fim, do Tártaros. Conhecendo o âmago do mais profundo Orco. Quando voltou ao seu Corpo, alucinado e melancólico quando surgiu, NUNCA mais ousou blasfemar das forças ocultas do fantástico plano Espiritual. E mesmo que quisesse algum dia voltar a usar as palavras para blasfemar, jamais poderia: pois chocado em demasia com o que viu e ouviu, nunca mais saiu do estado de choque e jamais conseguiu voltar a falar.
Às 14h14 in 30.07.2024
A existência
Hoje se foi o tudo e ficou o nada!
O nada que para mim é tudo!
O tudo que me faz viver!
O tudo que me traz paz!
O tudo que me faz ser eu e não os outros!
Enfim, guarde bem o seu nada e não tenha medo de perder o tudo que às vezes não vale se quer um sorriso!
EXISTÊNCIA
A existência é um lugar
É um caminho curto
Para um lugar que não-se pode andar
É uma dádiva, algo sagrado
Onde nunca ninguém pode imaginar
Torres são longas e altas
Ainda são cobertas
Isso é algo ruim
Somos soltos e alegres
Somos realmente assim
Agora não vou parti, nem me redimir
Só estou aqui
Era só isso que esperavam de mim?
Mais um dia triste
Com sensação ruim
Meio alegre
Mesmo assim, não sinto mais
Talvez um dia, um mês
Eu realmente sinta a paz
Nas sombras da existência, eles me vislumbram,
Cegos à minha essência, surdos ao meu lamento.
Admiram o invólucro, ignoram a alma que habita,
Neste baile macabro da vida, sou um espectro errante.
Não busco o afeto da turba ignóbil e vã,
Prefiro nutrir as almas que comigo caminham.
Que se dane o mundo e seu julgamento fútil,
Sou o veneno e o antídoto, o pecado e a virtude.
Mil faces possuo, não por vil falsidade,
Mas pela complexidade de minha natureza.
Na cela úmida e fria de minha consciência,
Teu amor, paradoxo doce, é minha única clemência.
Sou a lua negra no céu da existência mundana,
Ora cruel como o inverno, ora terno como a primavera.
Entre o ódio e o amor, danço eternamente,
Um balé mórbido, belo em sua decadência.
O mundo me chama de monstro, outros de santo,
Eu sou apenas o reflexo de seus próprios encantos.
Ser, fazer, ter - trindade profana da humanidade,
Yin e Yang, em perpétua dualidade.
Valores imutáveis carrego como uma cruz,
Fiz chorar muitos, e chorei em solidão.
Posso ser gélido como a morte para meus inimigos,
E compassivo como um deus para estranhos em aflição.
Na cela fria do destino, teu amor me aquecia,
Às vezes, anseio voltar, para sentir tua falta com mais agonia.
O amor, esse tirano, exige sofrimento e medo,
Para florescer em sua plenitude, qual flor do mal em segredo.
O ódio gera violência, diz a sabedoria banal,
Mas já vi o amor causar dor mais fatal.
Entre pecados e virtudes, sou um ser grato,
Esperando que os céus vejam nisto algum valor inato.
Sou a lua em todas as suas fases etéreas,
Novo, crescente, cheio, minguante - uma dança sidérea.
Bom e mau, em medidas inconstantes,
Sou eu mesmo, em todos os instantes.
Quem sou eu para ti? Quem sou eu para o mundo?
Um enigma sem resposta, um abismo profundo.
Aceita-me em minha totalidade complexa,
Pois sou a poesia viva, bela em sua perplexidade.
Flavio “ The legendary “ Álvaro
#O poder da fé
As vezes torna-se difícil acreditar em algo sem o ver
Duvidar da existência ao não conseguir o tocar
Mas torna-se a prova quando você realmente a sente
Seguir em frente sem conhecer o caminho
Chegar no futuro mesmo sem saber que é o destino
Dói tanto ajudar pessoas com o pouco que você tem
E duvidar se Deus irá acrescentar no que você deu de tão pouco que era
Com o tempo descubri o qual bondoso Deus era
Pós Foram mais falhas do que acertos
Nem Todos seres são perfeitos
Admito porque eu nunca fui
A fé é como o amor
No amor você deve amar
E na fé só deve acreditar
Com a fé é possível tocar as nuvens sem levitar
#PrimeiroMcPoeta
Eu te amei mais do que eu podia me ver
Perdi a noção da minha própria existência
Mas nunca perdi a noção do amor que sinto por você
Só preciso te lembrar que minha vida é você.
Não recuso a existência de deuses Africano e dos espíritos
Porque até as suas existências atuam todos os dias nas nossas vidas.
Mais existe um Deus que , manifestou-se através de Jesus Cristo.
Este Deus
É Deus de Israel.
Ele superou todos os deuses.
Escapulindo
para arengar nas vielas da existência,
sem prumo,
sem rumo...
Satisfazendo a língua afiada
se amofina na estrada,
sem saber assobiar...
Deixa de besteira,
assunta na soleira
e espera florescer...
A vida é agulha e linha,
cosendo o vestido de chita
enfeitando o anoitecer...
Por trás dos véus da existência a silhueta do espírito amigo.
O perfume do desconhecido
impregnado na gélida sala de conveniências.
O arrepio da energia sombria
e desbotada
cavalgando nas paredes cansadas
e nas redes de proteção suspensas no ar.
O fogo brota da luz
de mãos dadas com os pingos da chuva.
No canto da mesa,
repousam serenamente
Aparecida e Iemanjá .
Valnia Véras
O sonho é deixar de viver.
Para à alma existência é sonhar.
Existência é arriscar sem entender.
Que a vida é bem melhor sem sonhar.
CREIA
Nos momentos mais difíceis de tua existência, jamais perca a fé, nem se deixe levar pelo desânimo, não se subestime, creia na Santíssima Trindade, creia em si próprio, pois todos nós fomos concebidos à imagem e semelhança de Deus, onipotente, onipresente, onisciente! Todos possuímos a centelha de sua chama divina em nossos corações! Somos todos energia, somos todos luz, agraciados que fomos pelo maior de todos os milagres, a vida.
Portanto, se esmorecer anime-se, se adoecer cure-se, se enraivecer acalme-se, se cair levante-se, se chorar sorria, se entristecer alegre-se, se desistir insista, pois a vida é uma sucessão de obstáculos e oportunidades, erros e acertos, derrotas e vitórias. Estamos aqui para, através do livre-arbítrio, aprendermos, compartilharmos, evoluirmos, e depois, retornarmos a uma das moradas de Deus e prosseguirmos em nossa evolução espiritual.
Na vida, nada é, tudo está! Portanto, nossa passagem por aqui é breve, assim como todas as outras coisas. Depois da tempestade vem a bonança, nada é eterno, exceto o amor de Deus por todos nós, bastando-nos apenas o arrependimento sincero, a devoção, e a oração, para colocarmo-nos diretamente em sintonia com Ele, e recebermos a inspiração divina para superarmos os desafios, provações e vicissitudes!