Poema sobre Existência
Na existência, os padrões comportamentais atuam como grilhões invisíveis, moldando e muitas vezes limitando a experiência humana. Essas repetições automáticas, frequentemente adotadas inconscientemente, tornam-se as grades que aprisionam a autenticidade e o potencial de cada indivíduo.
Esses padrões, muitas vezes enraizados na cultura, na educação e nas experiências passadas, agem como espinhos que ferem a expansão da consciência. Ao condicionar respostas automáticas, impedem a exploração de novos horizontes emocionais e limitam a percepção de possibilidades.
Essa repetição de comportamentos limitantes cria um ciclo vicioso, alimentando sentimentos de baixa frequência. A autoestima é corroída, enquanto a sensação de inadequação e insatisfação se torna constante. Esses padrões, como sombras persistentes, obscurecem a luz interior, impedindo a expressão plena do ser.
No entanto, ao lançar luz sobre esses padrões comportamentais, abre-se uma janela de oportunidade para a transformação. Reconhecer as amarras que envolvem é o primeiro passo para quebrar os grilhões. A conscientização se tornam aliada poderosa na quebra desses padrões, permitindo a liberação de sentimentos de baixa frequência.
Desafiar os padrões comportamentais limitadores exige coragem e auto-reflexão. A busca por novas respostas, a exploração de territórios desconhecidos emocionais e a adoção de práticas que nutrem a positividade são fundamentais para romper com as correntes que aprisionam o potencial humano.
Em um mundo vasto de possibilidades, é imperativo transcender os padrões comportamentais condicionados, liberando-se para experiências mais ricas e elevadas. A transformação interior, guiada pela consciência, desenha um novo horizonte onde sentimentos de baixa frequência cedem lugar à ressonância de uma existência mais plena e gratificante.
Sobre a inutilidade do ser
Inutilidade do ser é a perspectiva da existência de um motor perpétuo, onde você tende a acreditar que o motor precisa de uma potência, cuja força advém de si mesmo e que a maquinaria resiste ao tempo. O tempo em potência para morte mantém a expectativa de satisfação existencial, somado a invenção da satisfação de prazeres efêmeros. Em resumo mp+p-p-t= inutilidade
Algum tempo atrás, um vagante sem predicados que cumpria sua existência, deixará uma semente num solo acidentado, baldo mas com a incrível capacidade de fornecer o pouco que tinha, em prol da geração.
Há quem disse que seria só um caule
Já outros... nem transpor
Mas aonde esperavam quase nada
...nasceuumaflor
Viver e digerir
o paradoxo da existência humana:
a alma (eterna) é apenas inquilina do corpo (efêmero)
Tramas da Existência: Medo e Rotina
Ao longo do percurso da vida, somos compelidos a desvendar emoções até então desconhecidas.
Descobrimos como seguir em frente sem vacilar, como continuar a jornada sem permitir que o peso do cotidiano nos subjugue, e aprendemos a iluminar nossos próprios dias.
Tudo isso sem desamparar aqueles que nos são caros, enquanto absorvemos silenciosamente suas preocupações e temores.
Chega um momento inevitável em que percebemos: é mais fácil se apegar à segurança da rotina do que se lançar na vastidão incerta da existência.
O medo, por sua vez, é o espectro que mais nos atormenta — a inquietante ignorância do que o futuro pode nos reservar.
Talvez sejamos surpreendidos por um vendaval que desalinhe nossa mente, ou, quem sabe, por nossos próprios fantasmas interiores.
Talvez, diante de nossos passos, desabroche um caminho suave, como um portal aos serenos campos Elísios.
Entretanto, o medo é uma constante. Ele devora, subtrai, enquanto o conforto, por mais tentador que seja, é algo com o qual nos habituamos.
O verdadeiro desafio, o que é inestimável e insubstituível, reside no equilíbrio mental
— o único alicerce capaz de nos manter eretos diante das tormentas invisíveis da vida.
Solitária existência
Talvez não seja para sempre
Talvez não dure muito
Talvez não haja respostas
Talvez eu murmure
Talvez eu não compreenda
Chegamos, andamos, corremos, brincamos, choramos, amamos e somos amados.
Mas sempre no final será o mesmo.
Deixamos de existir em um passo de mágica
Fica em nós um nó na garganta
Morremos todos um pouco por dentro.
Arde sem se ver.
A solidão bate e fecha a porta.
Até onde iremos não sabemos.
Simplesmente do mesmo jeito que o sol chega a noite se apaga.
Não importa quem você é, não importa o que você tem, os finais são todos iguais.
O último suspiro se vai.
E você também.
"As beiras de um dito fim, muitos fraquejam e muitos se anulam.
A existência é funda demais.
Para o infinito, talvez, a importância não esteja em que ponta de um gráfico você está"
Diante do absurdo da existência,
vivo, luto, sobrevivo,
me desfaço, me refaço,
sorrio, celebro — me calo, respiro.
não acordei legal
dia cinza, chuva
lágrimas no rosto
a existência
o sabor do vazio
sem direção ando sonolento
pelas ruas da cidade
não percebem minha angústia
finjo felicidade.
Essência
Fatigada da existência
Vejo ao fundo trevas crescentes...
Glórias passageiras...
Um barco à deriva.
Névoas a cobrir meu cenário.
Medo de estar a fazer tudo ao contrário.
É a noite afogando-se em chuva intermitente…
Procurando a saída
desta grande encruzilhada que é a vida…
Sinto-me acuada
Quero sarar as feridas
Olhando o passado…
Sinto que fui iludida.
Abro brechas em minha mente.
Vejo laços que me prenderam.
Tento abrir passagem...
Esvaziar-me dos sentidos.
Tento no curso que sigo
encontrar da minha vida o real sentido.
O que tem o tempo pra me dar?
O alívio da brisa?
Calmaria no mar?
Ou um fundo tão fundo que vai me afogar?
"... Se o amanhecer despertar desnudo,
Vou banhar-me de aroma,
Insuflado de existência,
Vestir-me do inusitado,
A cantarolar as cantigas,
Daquele reviver em mim avistado".
U•T•O•P•I•A
Nos devaneios que a vida traça,
A existência em laços se enlaça,
E, sem aviso, me vejo a parar,
Sem saber das emoções a desvendar.
Teu olhar se crava em mim, profundo,
E, sem perceber, me perco no mundo,
Horas se vão, vagueio a sonhar,
Na dança dos teus olhos a me embalar.
Entre a utopia e o real caminho,
Me perco, em pensamentos me aninho,
Na fronteira do sonho e do dia,
Esperando a hora da nossa harmonia.
Ah, se o sonho fosse agora verdade,
Se eu pudesse viver essa felicidade,
Mas o tempo, cúmplice de amor,
Promete: falta pouco, meu doce fervor.
se eu te amaria?
Se você não existisse, eu ainda te amaria
Se a tua existência nunca tivesse tido se manifestado neste mundo repleto de outras almas
Talvez o amor que eu sinta por ti agora , residisse em uma potencialidade
Uma estatística
Amor não é reação , ou apenas físico , mas tem essência
Mesmo que você não estivesse presente aqui , meu amor residiria em outros universos
Outras realidades
E também na realidade aonde você não estás
Eu amo a ti , não pelo o que você é no físico e mental , mas a ideia e conceito de sua representação
Meu amor , isso não é idiota
O que eu sentiria talvez não fosse complexo e real
Mas a sensação do que poderia ser , a ideia do amor em si por você ainda existiria
Então sim , eu te amo mesmo se você não existir
Somos o todo
Maravilhoso esse tempo infinito da nossa existência...
Uau!... Uma frequência de luz, ilimitada, que nos conduz pela escuridão da vida, somente para clarear a nossa mente; para sentir o aroma do horizonte que sempre esteve perfumando o nosso ser...
Amo sentir o seu cheiro!...
A essência da sua Essência!...
Lidar com a natureza é lembrar de nossa infância na Terra...
e o objetivo de sua existência é nos manter despertos...
Ela sabe azedar, não duvidem, para isso fungos...
No inevitável limiar em que a balança da existência começa a pender, mais significativamente para o passado vivido, do que para o futuro a ser vivenciado.
Sim, não espere o próximo equinócio
para celebrar sua essência
Paradoxo da Existência
Desde cedo, aprendi nesse longo voo.
Depois de tudo, eu te perdoo?
Aprendi que a ordem não governa essa esfera azul.
Tudo acaba, não controlamos nada. O rei é o caos nu e cru.
Não deixe a vida te levar, porque todos os caminhos levam à morte.
Deitar e procrastinar enquanto sua existência se esvai, e você aposta na sorte.
Horácio, conjurei de minha mente essa poesia pra você, isso é o que doo.
Nesse palácio que é a aceitação inerente, penso nessa tardia pergunta: Eu te perdoo?
O senhor que tanto fez, tanto desfez e tanto refez, o supremo arquiteto.
Construiu pessoas, vidas, terrenos e casas do chão ao teto.
Ochima nos enfeitiçou com seu honroso e desonroso otimismo.
Sem aceitar o fim, buscando controle, vivendo á toa, o povo acreditou por ser orgulhoso com seu favoroso negacionismo.
Esperando ir pro céu, viverem felizes, buscando um guia, alguém que retome o controle que nunca existiu.
Clamando um mundo cruel, sem perceberem as cicatrizes gerando uma fobia do além que nos forma e nos polhe, nos une e sempre nos uniu.
Somos forçados a nascer, forçados a decidir,
forçados a morrer, e,
Enquanto estamos a decair com ira nessa curta estrada, somos forçados a, na mentira de que não somos forçados á nada, passarmos a crer.
Isso não é uma mensagem de ódio, nem de saudade ao passado.
É uma mensagem de verdade, e de aceitação.
Aceito que sou forçado, aceito que és o senhor da destruição.
Mas mesmo assim, esse pensamento ecoa
Você me perdoa?
Porque eu sim. Eu te perdoo, por mais que doa.
Sentir ódio de você seria buscar este controle que não existe.
Esse pódio que estou a querer talvez seja um fruto do otimismo. Isso apenas me deixaria mais triste.
Querido Horácio, eu te perdoo. Então, lhe pergunto de novo
A pergunta que nesse palácio ressoa.
Você me perdoa?
-tudo tem lado positivo e negativo;
-a vida tem lado positivo e negativo;
-a existencia e diferente da vida;
-existir e sofrer e aprender;