Poema sobre Existência
Dando passos concisos alcanço o real
O real não é a concepção mais bela e empolgante da existência
O real é tenaz, cinza e longilíneo
Fornece substrato e substância
Nos dá insuficiência
Exercitem a pureza da
bondade, pois o privilégio
da nossa existência
necessita de afetos
de verdade.
Já se perguntou porque eu te amo
Amo apenas pela sua existência
Amo apenas por você ser essa pessoa especial
Amo seus beijos, seu toque, seu corpo
Amo tudo em você
Teu sorriso, teu olhar, tua boca tua pele
Eu amo amar você assim
Dessa fora, nessa intensidade
Nessa vontade apenas de amar você
Te amo.
O nosso grande desafio é procurar bem lá no fundo uma razão para nossa existência e aceitar que não existem culpados além de nos mesmos pelo que estamos nos tornando.
Tenha medo de perder, chore , quebre a cara quando for preciso, seja capaz de perdoar o que você acha imperdoável mas nunca deixe de acreditar que tudo vai melhorar.
Você é único e o que você sente ou pensa ninguém além de você mesmo pode explicar.
Tente perguntar para o seu coração o que ele quer ,peça a Deus para tira suas duvidas e afastar tudo que a de ruim dentro de você e a partir desse momento sua vida ira se transformar e num piscar de olhos tudo se modificara.
Ame sem medo de errar, sinta mesmo que esteja distânte, veja o quanto se tornou forte e que apesar dos pesares ainda está de pé!
Não somos reféns de nossas escolhas,somos simplesmente donos de nosso próprio destino.
Ou a existência humana é muito IDIOTA ou ela é sublime demais para que eu não consiga alcançar tal sublimidade.
Soneto da Unificação Cósmica
Escrevo sobre a essência da existência,
Em versos forjo a nova cosmogonia,
Unifico a matéria e a consciência,
No altar do tempo, numa eterna sinfonia.
Múltiplas dimensões, numa oculta ciência,
De piramidais segredos em harmonia,
Ergo-me entre o sentir e a transcendência,
Na coletiva mente da minha utopia.
Átomos dançam sob o olhar divino,
Invisíveis laços a turbilhonar com o destino,
Numa interdimensional realidade que defino.
Na vanguardista maquina do despertar,
A consciência se expande ao singular,
Que humanidade sonha em desvendar.
Nós votos da Matéria sobre a existência do que de facto é real,
Contextualiza-se o processo em análise
Manifesta-se o interesse da criação
Efetivando-se o genuíno da existência
Os pilares da Criação
Na dança sutil da existência,
Entre risos e sombras dançantes,
A vida se revela em sua essência,
Tece histórias, misteriosas e fascinantes.
Nos caminhos tortuosos do destino,
Desvendam-se segredos, se escondem enigmas.
Entre o efêmero e o divino,
A vida desfila, cheia de intrigas e estigmas.
Em cada suspiro, um instante efêmero,
Um fragmento do eterno em constante mudança.
A vida, discreta em seu mistério supremo,
Flui como um rio, em busca da esperança.
Nas entrelinhas do tempo, o amor se entrelaça,
A vida, poesia eterna, em cada alma que passa.
Penso, logo existo, dizem os sábios, mas contigo, não sinto a essência,
Sem ti, minha existência desvanece, rumo à decadência.
Sou apenas um eco das tuas escolhas, um mero consentidor,
Tuas atitudes, teus conceitos, são compassos que me levam ao delírio, ao torpor.
Não posso apenas chorar ou me calar, é preciso falar, protestar,
Reclamo porque me importo, por ti, pela vida que tento moldar.
Alegrias e evoluções, contigo encontro, mas no sofrimento também há lugar,
Você não captou este poema, então, serei direto, sem hesitar.
Não permanecerei imóvel nesta corda frágil, nos últimos suspiros,
Seu nome ecoará, em meio às lágrimas e aos suspiros.
“Eu escreverei, mesmo depois de você.
Você é o motivo da minha existência, mas não a existência do meu ser.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Eu escrevo para mim, escrevo para o mundo, quanto a ti, só lhe restou o meu amor por você.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Escreverei uma história com um outro alguém, e em cada face, tentarei te esquecer.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Talvez eu escreva até depois de mim, pois antes, só existe você.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Narrarei a aurora da eternidade, e descobrirei que nada nesse universo, goza de tamanha beleza, quanto você.
Eu escreverei, mesmo depois de você.
Quando eu vislumbrar a face do próprio Deus, e nem mesmo ele for capaz de conceder-me a devida inspiração, eu me recordarei de você.
E então escreverei, mesmo depois de mim, de nós, de você…”
No efêmero palco da existência, o dia de viver desvela-se como uma dádiva única: o hoje. É na efervescência desse momento presente que tecemos a trama das nossas experiências, entrelaçando sonhos e realidade. Assim, o hoje se torna o epicentro da nossa jornada, o lugar onde a vida pulsa com vigor.
O amor, esse sentimento intrínseco à nossa essência, também encontra sua morada no hoje. Cada batida do coração ressoa a melodia da afetividade, convidando-nos a mergulhar nas profundezas desse oceano emocional. Nesse dia, os laços se fortalecem, e a beleza das relações floresce como um jardim em plena primavera.
Contudo, a complexidade humana traz consigo a necessidade de reconciliação. O hoje se torna o cenário propício para o ato nobre de perdoar e pedir perdão. Nas interações intrincadas da vida, reconhecer nossas falhas e estender a mão da compreensão é um gesto de coragem. O perdão, qual bálsamo para a alma, liberta-nos das amarras do ressentimento, permitindo-nos avançar com leveza.
Portanto, que cada nascer do sol nos lembre da preciosidade do hoje. Que cada batida do coração ecoe a sinfonia do amor. Que, no palco efêmero da existência, o perdão seja o protagonista, transformando o hoje em um eterno presente de oportunidades para viver, amar e reconciliar-se.
Soneto da Existência Dicotômica
No rastro da vida, um dilema se esconde,
Por ouro e por sombra, em dúvida me perco.
Nas curvas do ser, o destino que arremesso,
Vale a pena o viver, ou é fardo que responde?
Verdades se ocultam em fé não contida,
Na pressa da vida, a eterna busca insana,
Cada curva, um desafio, na estrada que emana,
Onde a mente batalha, na jornada sofrida.
Mas na sinfonia da vida, um regente persiste,
Talento e decência, em harmonia tão rara,
Na dualidade do ser, a escolha declara,
Na ética e na luta, o caráter insiste.
E ao final, na busca incessante do ser,
Nos versos da vida, a essência revela:
Na força do sonho, a alma anseia e apela,
Por um mundo que, em dualidades, devemos percorrer.
O que aflinge o homem é a busca de uma luta contra a sua própria existência de entender que viemos como um barro modulado para possamos dentro deste barro criarmos alternativas de uma sobrevivência carnal e espiritual de modo atingirmos uma energia incalculável da espécie humana.
Um elo desconectado.
Com uma vida inteira de busca pelo significado de sua existência.
Homem, um traço de Deus.
No palco da vida, entre versos e dor,
No doutorado da existência, um árduo labor.
A pandemia dança, um espetáculo sombrio,
No teatro da alma, um drama vazio.
A morte do pai, um ato desolador,
A depressão da mãe, um roteiro de pavor.
No enredo do destino, sem licença para sonhar,
Crises constantes, a trama a se desenrolar.
Palavras cortantes, gestos marcantes,
Na poesia da vida, um trágico instante.
A dor se entrelaça nos versos que ecoam,
A violência que embaraça, em sombras que se entoam.
Noite após noite, a mesma encenação,
Um teatro obscuro, sem redenção.
Engolindo o choro, a plateia silente,
A alma ferida, um drama latente.
Que a sabedoria seja a protagonista,
Nesse épico de dores,
Para não se render,
E sim, simplesmente,
Transcender.
Existem mil motivos da sua existência
Mas o mais importante é a sua felicidade
Sorria mais , o sorriso é o maior inimigo da maldade
O ser humano procura títulos, filosofias e religiões para justificar a sua própria existência.
Nenhuma dessas é capaz de explicar ou dar sentido a vida.
A vida é o espetáculo organico, biologico e mutável que da sentido a todas construções socias, filosóficas e políticas.
O sentido da vida é subjetivo e proporcional a percepção única de cada indivíduo.
A procura de sentido da vida em regras de massa é a fuga da realidade individual, a única capaz de proporcionar algum sentido real a vida.
A crença nas filosofias, títulos e religiões são fugas da realidade e de nada valem para a busca de um propósito de vida.
Viver a procura de reconhecimento faz parte da ilusão do ego humano, é necessário ser criador de sua própria filosofia, sem desejo de ter seguidores ou de seguir, apenas ser livre em seu próprio sentido da vida.
Adonai,
Tenho tantas perguntas quanto a minha existência; os porquês de cada obstáculo e dificuldade que passei,foram muitas provações.
Não sou uma pessoa má, na verdade vejo bondade em mim; qual o sentido de eu padecer assim?Não entendo porquê me sinto um nada.
Faço tudo oque posso e as vezes parece quê nada fiz.
Os dias estão difíceis; procuro um sentido e propósito.
Preciso de sua ajuda Pai pois não consigo mudar a minha realidade. Estou contando os anos para vencer a vida nesta terra.
Ninguém imagina a minha dor ou como ando perdida em mim mesma.
As vezes parece que não estou vivendo e sim apenas dormindo e acordando.
Me sinto impotente; Hó Senhor tu és Onipotente me ajude!
Não sei oque fazer,mas meus olhos estão em ti.
Estou tão pequena dentro do corpo enorme que carrego, meu coração está apertado e a minha mente vazia ecoa...outras vezes é um barulho que atordoa.
Adonai olha para mim e escute o choro da minha alma, ela está encolhida e assutada,carente do seu auxílio.
Na imensidão desse mundo sou um grão de areia. Estou deslocada;sou uma estranha;não me sinto pertencente a esse lugar.
Sinto uma vontade de voar para as nuvens, bem longe...na imensidão do universo.
Não tenho onde ir e continuo sendo uma figurante na minha história.
Será que serei alguém que não existiu porém resistiu?
Na sua Glória descansarei.
No teu abrigo repousarei.
Na sua plenitude me encontrarei.
Atenciosamente e encarecidamente Ruthyanne.