Poema sobre Existência
Competição!
Tua existência conturbadora
De amizades tornou-se destruidora
Pra quê?
Sugestão tua, ninguém vê.
Tornou-se maior a tua procura
Mesmo em mente iluminada e escura.
Indigna-me tua existência,
Pois a ninguém ofereces paciência.
És a causa do bem maléfico
E tanto mais apaixonado fico.
Agradeço a tua existência,
Ensina então a prudência.
Usemos a existência de nós mesmo para cultuar o amor, dando as mãos para com a verdade e entendermos a liberdade de uma forma branda;
Conceda-me as tuas primícias no qual eu faça parte da tua vida... Ah mulher de mim, és fogosa... Tão suave para com a minha vida que em ti me aqueço...
Quero tomá-la com as minhas atitudes mais sinceras para que nunca mais você voe... Ó meu pássaro fêmea meu anjo doce;
De tudo ainda resta este espirito vagabundo
Definhado por falta de sub existência, de substrato
Resta-me toda uma vida desperdiçada
Resta todo o medo de enfrentar essa realidade
Logo,
Vejo que não pedi pra nascer,
Mas porque eu deveria ficar de vitima
Estou cansada da hipocrisia humana,das conspirações, segredos e crueldades,
Cansada desta crescente indiferença
E porque, eu deveria ficar perpetuamente em febre
eu não quero aplausos alheios
Chega deste apático silêncio inconsolável,
a casa de vidro quebrou
e eu...
Eu renasci!
Minha existência
Contemplada de sonhos, fatos e ilusões...
Que nada mais são testemunhas da minha história.
Minha existência
Se refaz em cada gesto
Em cada palavra
Até mesmo no silêncio que grita em minha alma o direito de amar.
Amor desprovido, inocente e calmo...
E amo, e vivo e sinto a delicadeza do milagre na minha vida.
Nihael.
O prazer solene, porém solúvel é a existência que anteponhamos guardar em um olhar carente que fala ao coração;
Que não precisa de muito, apenas de abrigo e atenção para se fazer sempre real a uma esperança;
Sobre a vastidão da pureza e o domínio celestial com verdades dos sentimentos infinitos se faz o habito da conquista;
Tu és chata, mesmo não sabendo da tua própria existência.
Quase sempre levavas-nos no alto mar para poder obter sustento do nosso dia-à-dia.
Ó chata, hoje sinto a saudade das coisas que eu tivera feito.
A saudade é uma presença,
A jornada a uma querença.
O manifesto, a existência.
Saudade é um sentimento,
Das coisas inatingíveis.
A comparência distante... a renascença.
Da sensibilidade a uma precedência.
A crença... Uma vivência.
Seria a saudades uma incoerência?
Depende da procedência...
Nau à memória.
Somos aterrados a nossa história.
Solitário
No escuro habitado, dou passagem a dor que não sinto, estou na penumbra da existência onde passo sem estar vivo, escondo me na sombra para não poder enxergar o destino a que fui fadado; nas trevas minha única lágrima brilha, apenas sofrer pode me salvar. Meu sangue que pulsava, hoje forra o chão vazio, isso é tudo que sobrou do nada que tinha. Vozes fazem minha cabeça e espectros sugam minha força… Estou morto! Aqui jaz quem nunca lutou pela vida, falecido antes mesmo de nascer. Meu egoismo condenou me a vida, para sofrer e por fim morrer sofrendo a temerosa dor da morte e por fim continuar sofrendo na eternidade. Agora minha alma está em negro, vivendo morta para não sentir o bem que me dói. Amar é minha maldição por isso protejo me no vazio escuro, onde não amo, não vivo… não sofro…
Somos as luzes de um lampejo, um sinal da existência, uma virgula achando que tem poder de ponto, viventes no viveiro.
O som sem frequência, que circunda o vácuo, seres tão dependentes que por mais que condizentes, só acertam ao errar.
Seres minúsculos, porém maiores que o próprio espaço, apaixonam-se, insultam, choram e ainda há perdão, e em meio a toda essa confusão, ainda há o tempo pra nos dar... Amor
“- Que bagunça!” Disse isso então olhando sua própria existência, a realidade a sua volta, nada lhe parecia estar em seu devido lugar. A desordem lhe aparentava tanta que não sabia sequer por onde começar, ou se deveria começar. Fazer faxina no SER não é tarefa fácil, as próprias dores e problemas machucam e perturbam muito mais.
Deparou-se com um amontoado de casos inacabados, mal resolvidos, e com finais forçados. Pequenas coisas deixadas para trás, como pecados a gerar peso na consciência, acumulados culminaram ao parar da carruagem. O que fazer então? Ao se deparar com tal ponto da história. Como resolver de uma vez só todas as pequenas coisas que não se resolveu em momentos distintos do passado?
Algumas coisas existem para dar errado, graças a elas você chegou até aqui, até determinados questionamentos. Aquilo que te serviu de experiência ao longo de tua vida nenhuma outra utilidade terá, aquilo que te serviu de lembrança, foi única e exclusivamente para te mostrar que já vivenciou coisas boas e que pode vivenciar mais, tudo o que está somente do ontem para trás deve ser arquivado, o que ainda pode ser o amanhã é que merece ser seguido, descomplicado ou resolvido.
...Alguém que também errou...
Divago a existência, no sentido lato
Disse um dia Sartre :
"Existência clama por significado"
Subsistente duvida que carregamos...
Por que vivemos ?
As vezes isso parece uma foto preto e branco
Ilustrando uma estante empoeirada
Com uma coleção de desejos e sonhos
E a legenda "carpe diem"
De tanto querer viver o agora
O agora se torna passado
E o futuro que desejávamos
Continua sendo futuro
E assim esquecemos que o futuro não existe
Só crescemos e realizamos no agora
Aceitar a realidade e agir em silêncio
Saber onde quer chegar com disciplina e determinação
Seu melhor amigo será o erro
Pois é o única que trás consigo a verdade
A maior motivação que carregamos
Será também a derrota
Porque se realmente queremos iremos até o fim
Não podemos viver de "quases"
E não podemos viver só de palavras
Elas as vezes omitem a verdade da realidade
Pois viver não é só apenas dizer
É também fazer...
Fazer acontecer
A passarela da vida segue,vai descolorindo no compasso da existência e o que podemos fazer nessa decadência?
Tentar talvez,embora a luz da despedida nos ofusque de vez, colorir o que nos resta,sair do quarto escuro, para as lindas descobertas, pois ainda estamos na passarela e não sabemos por quanto tempo ainda andaremos por ela…
Odeio quando você fica triste.
Meu mundo desaba, minha existência pára.
Será que eu posso te fazer feliz?
O simples fato da existência de duas pessoas, não resulta em futuro amor.
Em ambos, pode-se descobrir, inevitavelmente, que estamos em risco.
Ventanias de passado trazendo consigo temporais de presente nos deixam à mercê do caos sentimental.
Cuide do seu presente, pois logo ele será seu passado!
Existem sentimentos que palavras não traduzem, mas um olhar sim;
Existência de um sentimento verdadeiro só em um coração puro e inocente;
Portanto nunca deixe morrer a criança que exista em você... Mas nunca mesmo;
MINHA EXISTÊNCIA
A vida é uma eterna busca.
Quando a gente encontra, passamos para uma nova fase, uma nova era e uma nova procura.
Eu vivo a minha vida, erro por não me cuidar, erro por não dar atenção a quem mereça; erro as vezes por não arriscar e erro quando arrisco e acho que errei em arriscar. Erro por julgar, erro por me preocupar e também erro quando sofro tentando explicar.
O pior é quando erram e acham que estão certos, não entendem que se eu errei, foi somente porque tentei e que, naquele momento, julguei que o certo era eu.
Quando eu acertar, tenho medo de sofrer...
Sofrer por saber que essa fase eu já passei e partirei, deixando saudades aos amores meus.
Tem momentos da vida, que a gente só quer que passe de uma vez, se torne poeira em nossa existência...
Um mero delírio infeliz...
Um pesadelo acordado e que desintegre.
Sempre afasto de mim tudo que me põe pra baixo,que não mereça minha energia, que não me acrescenta em nada ou que me soa falso...
Porém, tem coisas que demoram a se tornar insignificantes e que em apenas alguns segundos, tudo vem a tona...
E aquele sentimento todo retorna na sua mente e coração, isso te mastiga, te minimiza e entristece...
Oxalá passe rápido e se torne apenas mais um passado que de nostalgia, nada traga!
...E depois ainda pensava na existência,
mas podaram nossa liberdade
e castraram nossos sonhos.
Tola rebeldia (livre passagem a desordem)
que nos submete à longínqua cena de carências
adquirida em um túnel de mentiras.
Começamos a andar em círculos,
e então, nossos inúteis braços criaram asas,
e voamos, como pássaros,
em direção ao sol, até morrermos queimados.
(Rumo ao Sol)