Poema sobre Existência
Perdemos muitas coisas, objetos, bens, lutas etc... mas tem coisas que não perdemos, tem coisas que ficam eternamente sempre conosco na nossa existência!
Quando afirmo que determinada coisa existe, o ônus da prova é inteiramente meu. Do contrário, qualquer um poderia criar seus seres imaginários e aos outros incumbiria a prova da inexistência. A isto chamamos inversão do ônus da prova, cuja finalidade é dar respaldo àquilo que objetivamente não se pode provar."
..."O mistério da vida é ter do criador a oportunidade de dá o nosso testemunho da sua grandiosidade através da nossa existência."... Ricardo Fischer
Nunca condicione sua felicidade a um evento futuro, tampouco pense que somente após a concretização de determinado fato terás sua felicidade plena. A propósito, faz-se necessário lembrar que o porvir pode não sobrevir. Portanto, não adianta conjecturar sobre o que ainda é póstero. Além disso, deve-se ressaltar que ninguém precisa exclusivamente de algo específico para ser feliz. O que traz a plenitude da felicidade não são os fatos vindouros, mas sim seus comportamentos durante todos os desafios impostos pela vicissitude da existência.
..."Sabendo que a vocação do tempo é o amanhã, perder tempo em relacionamentos sem futuro é conspirar contra a própria existência, pois, o tempo é capaz de tudo; menos de andar para trás!... Ricardo Fischer
O que define o real e verdadeiro? O que conseguimos enchergar e cheirar? Ou o que conseguimos tocar e sentir? A realidade é algo criado por nós mesmos. Toque, aroma, visão... São apenas estímulos eletromagnéticos que nosso cérebro decodifica e libera uma enzima específica, então a realidade gira em torno da forma que nosso cérebro recebe e interpreta estímulos? A realidade está retida em cada indivíduo, em suas memórias, devaneios, depressões, desesperos, em sua solidão e coletividade com outros, onde há o choque de realidades semelhantes, ou divergentes. O mundo em que vivemos, é um resultado sucessivos choques de mundos interiores únicos, motivando ações tentando externar algo já existente internamente. O que conseguimos imaginar, somos capazes de fazer.
A vida certamente deve ser uma dessas ilusões de ótica, onde há várias perspectivas para apenas uma realidade. Não há sentido que em sua singularidade seja imutável. Tudo parece mudar conforme determinado ponto de vista. Significados mútuos em universos colaterais. Tudo acaba se completando no final. Não para fazer um real e absoluto sentido, mas como em um tom de deboche, para descrever a loucura que é a existência.
A vida é muito rara na imensidão do universo. Até sem esforçar-se você é especial, raro.
Viver é raro entre os homens, muitos morrem sem ter vivido; apenas existiram... levados pelas circunstâncias, pelo fluxo das coisas, costumes, tradições... O que, disso tudo que vives, é decisão tua? "A gente pensa que escolhe." "Algo pensa em mim." Serás tu senhor de teus pensamentos?
A vocação se orienta eminentemente para um futuro. Ela se realiza, sim, no presente, mas orientada para um futuro. Por isso, pode-se afirmar que vocação é uma tarefa em constante realização. Da profissão, nos aposentamos. Já aquilo que denominamos vocação perpassa todas as fases da existência.
Não se deixe dominar por pensamentos contrários que em nada elevam a sua vida O acaso nos reserva coisas boas e ruins. Não há como fugir delas, mas nem tudo está perdido. Acredite, existe uma razão para você estar vivo (a). Haverá algum momento na sua existência, que você perceberá o quanto as pessoas precisam da sua presença, das suas ações, das suas palavras, do seu amor... Portanto, não esmoreça jamais. Viva intensamente!
Não podemos transferir nossa responsabilidade existencial, temos o dever de cuidarmos uns dos outros e do todo ao nosso redor.
Quando olhamos para o passado e refletimos sobre tudo o que vivemos, podemos perceber o valor da nossa existência.
Há novas árvores e novas flores sobre a terra. Tudo é tão real e está aqui ao alcance das mãos, mas a maior indagação é saber quando tudo começou. Onde está a ponta do durex?
Na rua quase deserta ouço gargalhadas, talvez vindas de festas, saltos batendo no asfalto duro de um dia que termina para uns e começa nos olhos do crepúsculo. São ruídos de quem nem sabe que eu existo.
Mesmo sem saber onde fica a minha casa quero voltar para ouvir o balir dos anjos, ovelhas do paraíso. Estarei em minha casa quando Deus terminar a crônica da minha vida.
Somos cidades ambulantes; as emoções são casas que precisam de asseio e luz. E, claro, cuidados para acolher as almas solitárias que se esgotam na folia.
O homem, pobre ser humano, tem o universo para conhecer, porém, passa a maior parte do tempo dentro de prédios. Anda pelos mesmos caminhos, igual a uma lagarta que não sabe que, num belo dia, o seu destino a fará voar.
Meus pensamentos são beliscados pelas impressões da vida. Hoje, o som do bolero me pede para recomeçar. Recomeço na necessária desconstrução das emoções. A orquestra celestial – com o Maestro a oriente de um imenso salão - me espera com músicas suaves.
A dor que se esconde não é doença. Quando adoeço ponho a boca no mundo; gemo e resmungo sem parar. Só paro quando bebo água fluída no batismo da bênção.
Cada um de nós - habitante do mundo - tem um papel a ser cumprido nessa vida efêmera e, às vezes, sem sentido. O do artista de cinema, televisão e circo é o de emocionar as pessoas. Nada é mais importante no mundo do que o seu destino.