Poema sobre Existência
Em sí, a política é vista pelos intelectuais, de forma como é vista à magnificancia que tem uma mulher.
Ambas em sua existência insistem em ser fundamental para todos nós sobrevivermos.
Na verdade, em que consiste o livre-arbítrio para o Espírito? Em escolher, de acordo com seu grau de perfeição, quando no estado de erraticidade, as futuras existências corporais. Nem a reencarnação anula esta liberdade. Se o homem sucumbe diante das provas, multas vezes dolorosas, é porque ele mesmo as escolheu. Deve, então, apelar para Deus e os bons Espíritos, a fim de ajudá-lo a vencê-las. Se não possuísse livre-arbítrio, ou seja, livre escolha, não teria culpa por praticar o mal, nem mérito pela prática do bem.
Não existe noite nem dia quando se ama, apenas existimos mais felizes, simplesmente amamos intensamente, inconscientemente nos completamos. (Cris Anvago)
"Pensando no tempo... Na disparada do tempo. No disparate da vida. No curso implacável das memórias... Ainda sinto-me encantada pelo final de ano passado, tantos planos e esperanças renovadas. Ainda sinto-me encantada pelas lembranças sobrepostas ano a ano: minha doce infância, a alegre adolescência, a corajosa juventude, a determinada maturidade... e a curva do tempo que se dobra e desdobra a cada instante, revelando outros encantos. Prefiro acordar dos desencantos. Os encantos, os de antes e depois - de acordar -, estes eu somo. Sigo acumulando encantos. Ao final, quem sabe eu não desperte após uma existência, encantada? Prefiro fenecer de levezas. Não quero me esquecer que desde antes eu já flutuava... É preciso deixar os pesos pelo caminho. Perdoar é esvaziar-se, mudar de densidade. Renovar-se em gratidão porque os bons encantos libertam. Só alma leve torna à Casa do Pai. Só os encantados, levitam. Que eu não desaprenda. Amém."
Não julgue o seu valor pelo os outros, a relatividade lhe confundirá, não julgue seu valor por você mesmo, a deformidade da alma pelo "si mesmo" que deve ser negado em Cristo pode tornar-lo narcisista e auto suficiente fazendo-o negar a existência de Deus e a necessidade do sacrifício de Jesus ou lhe alto vitimizar fazendo perceber-se indigno do alcance da graça salvífica do O Cristo.
Dessa vida nada levamos, ao contrário disto, deixamos as lembranças dos momentos vividos na memória das pessoas com as quais vivemos
A face mais profunda do Universo é a dimensão da essência, o berço da criação e da fecundação dos éteres que geram a existência.
Morto é quem nada ensina e nada aprende com a vida, pois todo aquele que absorve a essência ao longo de sua existência, e que compartilha o que sabe, permanece "vivo" mesmo depois que morre.
Eu te criei rico, por que tu te empobreces? Nobre te fiz; por que te rebaixas? Da essência da sabedoria, Eu te concedi a existência; por que buscas iluminação de outro, senão de Mim? Da argila do amor, te moldei; como é que te ocupas com outro? Volve teus olhos a ti mesmo, a fim de que, dentro de ti, Me possas encontrar forte, poderoso, O que subsiste por Si Próprio.
O mal da racionalidade é que ela dá o poder da escolha e do raciocínio pra quem merece apenas o direito de pedir perdão.
Deparo-me a indagar, o que vejo é o que almejo? O que sinto é o que me perpetua? O que tenho é o que me pertence? O que sou é o ideal? Onde estou é o real? Não sei, nem tão pouco saberei, pelo menos por ora.
É necessário voltarmos nossos sentidos para a real vida, para a nossa essência, para que quando chegarmos ao crepúsculo de nossas vidas, olharmos no espelho e contar as marcas fincadas em nossa face e enumerá-las uma a uma, como um troféu de honra ao mérito, por ter vencido essa longa batalha chamada vida.
Nós somos o que somos e nossa luta pela liberdade necessariamente deveria passar pela dinâmica da lucidez mental.
Perder de vista o projeto de Deus, para nós é perder de vista a própria vida, o sentido da existência! Não esqueçamos, para não sermos enganados: fechados para a verdadeira vontade do Senhor não encontraremos a realização verdadeira! E este é o drama do mundo atual, que se julga maior de idade e, portanto, independente de Deus. Na verdade é um mundo ateu, porque é um mundo autossuficiente, que só confia de verdade na sua filosofia, na sua tecnologia, na sua racionalidade pagã e na sua moral fechada para o Infinito!
Mas, será preciso continuar, lamentavelmente, essa é uma das mais tristes regras que nos são impostas: - sobrevivermos com a ausência física daqueles que muito significaram à nossa continuidade, à nossa existência.
Leve consigo seu segredo. Mas há como que um reflexo desse segredo toda vez que vejo o meu verde gramado, observo o céu estrelado, a delicadeza laranja do meu carpete e ouço qualquer vibrato de violino. Ah, leve consigo seu segredo. Mas não se esqueça da relação estabelecida com o “acaso” e a “ocasião”, de um bom tempo, que fizera parte da nossa primeira existência efêmera.