Poema sobre Existência
Farnel
A existência é um caracol
De curvas e lombadas
Tem o breu da lua e o brilho do sol
Sobe e desce e algumas paradas
E nestes altos e baixos
Deparamos com nossas caminhadas
Altivos e cabisbaixos
Tentando superar as escadas
O que não se pode perder no cordel
Neste emaranhado fio da meada
É de ter genuíno amor no farnel
Luciano Spagnol
Existência
O paradoxo da vida
Emergiu a minha existência
Puro antítese da sorte
Um misto de lucidez e demência
Parar, pensar e agir sensitivamente...suave
Como os flocos da neve
Que flutuam pelo ar,
E repousam mansamente na relva
Que solitária está.
Eis que na minha existência
Houvera de cingir- te a tua
Resplandente como sol
Oculta como a lua
Lua, oh lua !
Guarda-te todos os seus mistérios.
Pedir-te-ei a tua alma
O teu coração!
E adentrarei na tua mente.
Aí; Todos os seus segredos
Serão desvendados.
Alma, existe ou só é coisa da nossa cabeça?
Bom, primeiramente gostaria de dizer que a existência da alma implica a existência de Deus. Se você não entendeu, eu explico.
Imagine que no início da humanidade, havia mil seres humanos, porém, atualmente há mais de 7 bilhões.
Surge a pergunta: as almas foram criadas ou reencarnaram? Primeiro que seria impossível as almas reencarnarem gerando um número maior do que mil, então está descartada. Se foram criadas, então é preciso que haja um Deus. Com esta visão, Deus teria que existir, mas há algo mais que possamos ver para corroborar com esta ideia? A resposta é sim!
Se almas existem, é totalmente possível a reencarnação, e se é possível, como ela saberia onde reencarnar? Como ela saberia para onde ir? Bom, não sei se estou sendo ignorante, mas acho que necessita de uma força superior.
"Se Deus não existe, almas não existem."
Tendo a Vida Existencia:
1 Ela pode conhecer.
2 Ela pode não conhecer.
Tendo a morte Existência:
1 Ela pode ser conhecida pela vida.
2 Ela não pode conhecer a vida.
Assim tudo o que existe pode ser conhecido!
A sabedoria está na mera existência de tudo, aquele que assume que sabe tudo perdeu se no no abismo da imaginação onde criamos uma ficção eterna do amor, da falsa felicidade, uma realidade so nossa.
Ivestimos energias tão negativas julgamos elas serem boas, Não podem dizer que está tudo bem no meio desta sucata capitalista, onde perde o pedreiro, o soldado abatido sem meios para viver e vence o vigarista que so gosta de lamber esta ficção.
Eu sou Deus e o Deus é tudo e esta sempre aqui tramontana que nunca vi… Deus.
Eu não sei, apenas assumi.
O início do que conhecemos e classificamos como existência, bem como o fim, de nada vale a nós.
Antes de nada do que classificamos existência haver, já havia "O Nada".
E quando tudo findar, "Nada haverá".
A matéria de nada tem valor ante ao imaterial.
O verdadeiro valor está no imaterial.
FRÁGIL EXISTÊNCIA
[…] não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos. —2 Coríntios 1:9
Os aspectos geológicos do Parque de Yellowstone me fascinam. Mas quando caminho entre os gêiseres tenho consciência de quanto estou próxima do perigo. Estou andando sobre o topo de um dos maiores e mais ativos vulcões do mundo.
Quando leio o livro de Jó, me sinto como se estivesse andando por esse parque no dia da erupção do vulcão, rompendo a frágil crosta terrestre e trazendo o desastre.
Como os turistas do parque, Jó estava aproveitando a vida. Ele não tinha consciência de que apenas uma proteção o separava do desastre (Jó 1:9-10). Quando Deus removeu essa proteção e permitiu que Satanás o provasse, a vida dele desmoronou (vv.13-19).
Muitos cristãos vivem em circunstâncias nas quais parece que por alguma razão Deus removeu a Sua cerca de proteção. Outros, também por motivos desconhecidos, vivem numa calma relativa, aparentemente inconscientes da sua frágil existência. Como os amigos de Jó, eles acham que nada de mal vai acontecer, a menos que façam algo para merecê-lo.
Entretanto, como aprendemos com Jó, algumas vezes Deus permite que coisas ruins aconteçam às pessoas boas. Apesar da possibilidade do desastre nos atingir a qualquer momento, nada tem poder para destruir aqueles que confiam em Cristo (2 Coríntios 4:9). Nenhum desastre pode nos separar do amor de Deus. —JAL
O amor de Deus permanece mesmo que tudo desmorone. Julie Ackerman Link
Não quero julgamentos. Quero apenas que respeitem minha forma de existência. Eu tenho passado. Eu tenho história. Eu tenho cicatrizes que nunca irão sumir. Não me encaixo. Talvez eu nunca vá me encaixar. Vivo na busca incessante de: Me olhem por dentro.
Eu odeio quem não consegue me enxergar além da casca. Eu sou muito mais do que seus olhos seriam capazes de tentar desvendar. Não me submeta a sua crítica maldosa de mundo. Eu sou fraca pra entrar em algumas coisas que nunca deveria, mas sou forte pra sair delas. Eu sou minha responsabilidade.
Conquistei muitos amigos de verdade por onde passei, tento deixar o melhor de mim. Se eu não conseguir fatalmente não estou no caminho certo e já mudarei a rota.
Dou importância a coisas que algumas pessoas não ligam, mas também não ligo pra essas pessoas. Meu gosto musical não é de todos, gosto do Benito, Belchior, Cartola, Miúcha, Tom, Jobim...Adoniran, Elizete Cardoso...aquele MPB, aquela Bossa...
Escuto Nana Caymmi, Paulinho da Viola, Bethânia, Gal, Chico, Milton...
Gosto do simples, do descomplicado, do prático. Do vivo, livre, amado, sentido, querido.
Eu queria dizer que estou imensamente feliz, mas não é a realidade. Embora também não seja infeliz. Estou transitando em terrenos desconhecidos, procurando mudanças, renovações e/ou algo que faça sentido.
Quero me desculpar se acaso coloco um pouco de expectativas nisso ou naquilo é que preciso ter esperança.
Não sei ser diferente, mas se o for serei infeliz. Não quero me encaixar no "perfeito" mundo alheio. Eu sou um mundo. Não me inferiorize. Não me subestime. Não me defina.
Seguirei. Sozinha e incompreendida se for o caso, mas seguirei.
Eu sempre sigo.
Quem sabe tua existência
Fosse um balão de gás
Que voasse sem ajuda
Gestos muito naturais
Mas a sua teimosia
Faz com que ele não voe mais
E a tua carne pede vida
Mas sua mente é incapaz
O primeiro ensinamento que recebi na minha existência:
"Nunca faça ao outros, o que não gostaria que fizessem a você."
Um crime não justifica outro.
Uma invasão não poderá ficar ilesa por causa da existência de outras.
Quando nos bancos escolares, nas aulas de história, estudamos *"OS HOMENS DA CAVERNA"*. O real significado desta frase é: *"OS HOMENS SEM CONHECIMENTO"*.
A cegueira jamais pode ser responsável pela justificação de um crime.
Quem não entende ou prefere não entender o exposto acima, não pode estar em plena consciência do que é integridade, justiça, lei e ordem.
Diversas são as situações em que não conseguimos vislumbrar com clareza, pois nossa visão está obscura em face dos sentimentos oriundos das paixões/emoções que são passageiras. Nesses momentos devemos parar e pensar o que vamos fazer; devemos ter em mente o que é certo e errado. A justiça, apesar de demorar a acontecer, age com racionalidade. Devemos ser assim, racionais, para que tenhamos uma vida ilibada. Portanto, nunca defenderei a expressão dita outrora (...): *""Se eles podem, nós também podemos""*
*VOLTO A DIZER:*
Não coaduno com coisas erradas. Sou racional. Não ajo sob os ímpetos das emoções/paixões.
Está é a minha personalidade e jamais irei mudá-la diante de quaisquer situações.
me arrisco
logo estou
correndo todos os riscos da existência
sinto o sangue percorrer em minhas veias
de maneira fervecente,
quase fogo de lareira velha
ou fumaça de cachimbo pagão.
ah de mim não saber de mim,
uma sina talvez,
um poema sem fim
ou continuado,
ou amassado,
ou descartado,
ou apenas nunca escrito,
ah deu não saber deu,
uma sina talvez,
não uma interpretação gramatical.
A permanência humana é maior fato de extinção do planeta...
Será sempre o absurdo a existência...
Ser o que é apenas é o que sempre vai ser...
Pilhador da vida pelo mérito de prazer.
A EXISTÊNCIA DO CISNE
(07/08/2019)
Eu te surpreendo com meus encantos,
E compreendo as fontes da sua vida.
Pois ela me traz um pouco de sonhos,
Que até causam nostalgias.
Inúmeras vezes,
Tento manifestar num sorriso,
O quanto sou até sincero,
Mesmo meu tempo sendo escondido.
Sim, escondido!
Pelo fato de não reconhecer,
Em mim, a face essencial do amor,
Como ser humano imperfeito.
Quero mergulhar no seu momento!
Desejando obter pequenos frascos...
Frascos de aromas naturais,
Percebendo que a natureza é a paz.
Onde posso te encontrar,
Cisne branco da existência?
Acaso deixas marcas de cantigas,
Deslizando num lago só seu?
Não há conquistas, sem lutas;
Não há história, sem memória;
Não há existência, sem resistência;
E não há dignidade, sem respeito.
Deixe-me sentir o peso da sua existência
Descanse o seu corpo sobre o meu
Para que eu possa ter a sensação
Do que é existir na vida de alguém
E descobrir porque escrevo o que sinto
Talvez seja para viver a mesma coisa mais tarde
Quando você não estiver mais aqui
Se um dia isso acontecer
Leve-me junto com você, como folhas em uma brisa de inverno
Faça-me sentir o que é a liberdade
Porque o que estou experimentando, passa longe disso
É como se eu criasse raízes, e você partisse sem mim
Agora tudo o que passa pela minha cabeça
É que naquela noite chuvosa em que nos conhecemos
Não era você que precisava de mim
Era eu que precisava de você
Não há nada mais cruel que o relógio da existência.
Ele dura pouco e quando ele para não tem jeito, tudo está acabado.
Sua mais cruel característica, é que seus ponteiros não voltam, o que passou já se foi e não há como retorna o tempo. Cabe aos que dele dependem aproveitar cada minuto em quando o seu ponteiro gira. Não se esquecendo de uma coisa, o que vale é o tempo presente, pois, a próximo bater do ponteiro pode não mais existir.
Tenho uma sensação de que há algo maior por trás de tudo, que a vida, a existência faz parte de uma coisa maior, que não compreendo, mas que eu amaria compreender, ver e participar, acho que não sou só eu que me sinto assim.
Isso se chama desejo de estar com Deus.
13/04/18
Deslindando minha existência...
entre ser e não ser alguma coisa,
prefiro continuar sem definição.
Desta forma, acabo sendo incógnita,
manifestando então, uma explicação.
INTERDEPENDÊNCIA
Perceba claramente a existência de uma nuvem em um papel em branco. Se não existir a nuvem, a chuva não cai. Se não cair a chuva, a árvore não cresce. Se não cresce a árvore, não se faz papel. Então, podemos dizer que o papel e a nuvem se encontram em interexistência. Se observarmos mais profundamente o papel, veremos nele a luz do sol.
Sem a luz do sol, o mato não cresce. Ou melhor, sem ela, nada no mundo cresce. Por isso, reconhecemos que a luz do sol também existe no papel em branco. O papel e a luz do sol se encontram em interdependência. Se continuarmos observando profundamente, veremos o lenhador que cortou a árvore posteriormente levada à marcenaria.
Veremos também o trigo no papel. Sabemos que o lenhador não pode existir sem o pão de cada dia. Por isso, o trigo, a matéria-prima do pão, também existe no papel. Pensando desta maneira, reconhecemos que um papel branco não pode existir quando faltar qualquer um destes elementos. Não posso citar nada que não esteja aqui, agora. O tempo, o espaço, a chuva, os minerais contidos no solo, a luz do sol, as nuvens, os rios, o calor... Tudo está aqui, agora. Não podemos existir sozinhos.
Este papel branco é totalmente constituído de “elementos que não são papel”. Se devolvermos todos os “elementos que não sejam papel” à sua origem, o papel deixará de existir. O papel não existirá se forem tirados os “elementos que não sejam papel”. O papel, em sua espessura fina, contém tudo do universo. Nele, não há nada que não exista em interdependência.