Poema sobre Existência
A luta entre o prazer e o desconforto molda as escolhas e os destinos da nossa existência.
Lilian M Dutra Pugliese
Seja lá o que for que nos trouxe a existência, aqui nos deixou a deriva, confusos... e condenados a um provável fim inexplicável.
O homem que não acredita em nada, vaga sem um rumo indefinido relutando em aceitar a sua existência.
Persistência, resistência e insistência são três virtudes da existência diante das adversidades, as verdadeiras universidades que nos ensinam lições valiosas sobre a vida.
Quero a sutileza que separa o sensual do vulgar, contemplar a existência com os olhos de quem olha por dentro. Me desmistificar de tentativas de decifrar o indecifrável. Admirei o horizonte como quem vê o inalcançável, plantar a semente, regar e colher seus frutos durante toda minha vida, sonhar com o dia que não precisarei almejar, tudo já me pertence em algum lugar. Destroços no jardim ao redor do pomar. Linhas presas aos meus membros me movimentam no ar. Só quero respirar, beber a água que vem do céu, sorrir com facilidade como quem rasga uma folha de papel. Suportar a dor como quem deseja resistir. Se eu fosse Deus começaria tudo de novo.
Por que somos forçados a vir para essa existência?, forçados a corpos que não escolhemos, a situações que não escolhemos e a vidas que não pedimos, tudo isso sem nem lembrar de ter pedido por essa existência triste e repetitiva
Nós pensamos assim como pássaros voam, a contemplação da existência é um grande sentimento de satisfação.
Niilismo é a negação da vida. Os niilistas criticam a existência, acreditando que tudo é falso e artificial. Portanto, desistir da verdade é um sintoma de indiferença à vida, um sintoma de doença mental niilista.
Se há algo permanente e imutável na existência, essa é a mudança, que como premissa nos mantém na condição de aprendizes se debatendo entre muitos erros. Seguiremos então inábeis para muitas ações, mas a sensibilidade nos ajuda na tarefa de as minimizar pela redução daqueles erros que ferem nossos semelhantes, tornando o planeta um espaço para terno e gentil.
Sempre grato pelas respostas que encontro neste tempo em existência. A insistência em exercício, na busca pelas respostas, só se faz possível porque posso utilizar este tempo. Feliz tempo de existir, de fazer, de ser e viver.
Enquanto filhos de Deus devemos descobrir qual é o propósito de nossa existência, todos temos uma vocação, somos chamados a viver a santidade.
Na existência há a vida. No viver há o ser humano e no homem há o vazio da alma que pode ser preenchido pela fé em Deus ou pela descrença nEle, ou pela visão da ciência a qual pode explicar parte dos mistérios da realidade do universo e seus desígnios. A morte é a transição do conhecido para o desconhecido, é a passagem do final para O NADA, ou do fim da vida para o início da ETERNIDADE pregada aos quatro cantos da terra por diversas lideranças religiosas. O fato é que nem a ciência pode esmiuçar com profundidade e propriedade o que realmente há depois do último suspiro, diante disso, vale mais ter a esperança na existência do Criador e encontrar refrigério e afago na Fé em busca de uma vida de Paz, do que nos imergir na dúvida infindável do que está por vir, buscando respostas sem certezas na frágil ciência, detentora da "verdade", a qual é o meio de respostas, com "certificado" de validade para as indagações humana. Para mim, Deus é a resposta, a verdade, o início, o fim, o tudo. Cada um escolha seu caminho e viva a paz que merece ter.
" Se em algum momento duvidar da existência de Deus, por não poder vê-lo.
Reflita, pois também não podes ver o ar que você respira, mas sabes que ele existe e sem ar nada existiria."
Se nós pararmos de pensar em nossa, existência e apenas acreditar em nossas convicções... " acho que a existência seria mas real assim!"
Neste universo verdadeiro tudo é falso. A existência é um teatro; a realidade é uma novela, a própria vida é uma mentira.
Enquanto a morte sobrevive em prol da sua existência, a sua vida sobrevive em prol da sua insignificância !
Ao final da vida, enfim o sentido de tudo. A certeza se durante a trajetória, a existência terá feito algum sentido.