Poema sobre Existência
O mistério da existência humana não está apenas em permanecer vivo, mas em encontrar algo pelo qual viver.
A pior saudade é aquela que não podemos matar, pois o motivo de sua existência já deixou de existir!
Se não for para alterar o ciclo da minha existência, abalar as estruturas, agregar valores, somar e em muitas vezes dividir, me fazer sentir calafrios, ficar nervoso de saudade , ter duvidas, confundir meus sentidos, derrubar velhas certezas. Enfim, fazer meu coração pulsar cheio de vida e me tirar da zona de conforto, prefiro seguir sozinho, pois ter alguém ao meu lado será somente se for para mudar, o igual eu mesmo faço.
Ele me preenche de tudo. Preenche-me de existência. De Ser. Eu sou, eu nada sei, porque nada entendo. Às vezes busco entender, mas não compreendo, tento aceitar, às vezes aceito. Mas vivo, porque minha ânsia é viver. Tenho fome e os dias me alimentam.
Conforme Jean Paul Sartre, a existência precede a essência. Bem como René descartes, Penso, logo existo. Não obstante Sócrates, só sei que nada sei. :)
Para Heidegger, aquele que se questiona, ou seja, que possui uma existência autêntica, mergulha de ponta na própria angústia do ser, que para ele é originária do dasein... originária em você. Para ele, você pode sufocar esta angústia, com chocolate, coca-cola, vídeo game ou séries de TV, mas ela está sempre lá. E o que faz essa angústia para esse filósofo alemão achar tão legal assim? Ela te faz experimentar o ser e o nada. Você vai além dos entes cotidianos, experimentados por todos, você, que se questiona, experimenta o que é o ser o que é o nada. Nisso consiste a tua angústia.
O aprendizado é o significado mais límpido da vida, pois jamais se termina uma existência sem que se aprenda algo.
Você começa a questionar o motivo da sua existência, quando olha ao redor e percebe que ninguém precisa de você […]
A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição de existência do capital é o trabalho assalariado.
Entre o desejo e o medo, entre o poder e a existência, entre a essência e o declínio, caem as sombras. É assim que o mundo termina.
Prefiro mil vezes uma existência dramática, atormentada pelo seu destino e submetida aos suplícios das chamas mais ardentes, à existência do homem abstrato, atormentado por questões menos abstratas e que só afetam superficialmente. Desprezo a ausência de risco, da loucura e da paixão. Que fecundo, pelo contrário, é um pensamento vivo e apaixonado, irrigado pelo lirismo. Que dramático e interessante resulta um processo mediante o qual os espíritos em primeiro que tudo atormentados por problemas puramente intelectuais e impessoais, espíritos objetivos até ao esquecimento de si, são, uma vez surpreendidos pela enfermidade e o sofrimento, fatalmente obrigados a refletir sobre a sua subjetividade e sobre as experiências que devem afrontar!