Poema sobre Erro
Até quando laborareis em erro? Quereis que os remédios cessem antes das moléstias? Repetirei tantas mais vezes a minha pergunta, teimosamente, porquanto vós persistis no erro. Quando num corpo insensível um simples toque provoca a dor, é sinal de que o remédio está a atuar. Portanto, mesmo contra a vossa vontade, eu continuarei a repeti-la. Algum dia vos chegarão aos ouvidos estas palavras duras; já que não quereis ouvir a verdade individualmente, então escutai-a em público.
Não cometa os mesmos erros que todo mundo comete. Cometa erros maravilhosos. Cometa o tipo de erro que deixa as pessoas tão chocadas que não têm outra escolha a não ser ficar um pouco impressionadas.
Um pai honroso é capaz de reconhecer um erro perante seu filho.
Um filho insensato jamais será capaz de admitir seus erros para seu pai.
É um erro atacar diretamente um comportamento indesejável, ou quem o aciona, mas é preciso ir ao encontro do que impulsiona tal ação, bem como que tipo de prazer seu acionante tem sobre ele.
Nunca se aborreça com quem te alerta e te corrige de um erro ou falha,porque quem te alerta hoje é porque não quer te ver caído amanhã chorando desanimado e com semblante de derrotado.
Somos tão acostumados com erro, dor e tristeza, que estamos preparados para arrumar os escombros de qualquer tragédia.
Um erro conhecido causa menos dor do que o desafio de algo novo. O hábito se fixa na região pré-frontal do cérebro e subsiste mesmo na ausência de memória.
O maior erro que você pode cometer para além do medo de cometer erros, é focar-se em ensinar do que aprender!
Não tenha medo de errar, o erro é que nos faz humanos. O erro nos faz aprender, crescer e aperfeiçoar. Crescer e aperfeiçoar deve ser nossa eterna busca constante.
Um erro clássico, principalmente entre os que tendem a avaliar todas as coisas pelo viés de suas crenças, é supor que a tão propalada “lei do retorno” só acontece no plano da batalha filosófico-religiosa travada entre o bem e o mal, obedecendo à suposta premissa divina de crime e castigo em que sua ira é despejada sobre os que levam prejuízos a outrem. Fosse eu esse deus alegadamente constituído de justiça e amor, ficaria muito incomodado por me vir transformado em mero guarda-costas dos bons e juiz dos que me fazem mal, até porque qualquer gestor eficiente teria uma estrutura para fazer isso por ele. Se há algo que não depende de crença alguma para ser levada a sério e deixa a balança nas mãos da própria natureza humana é a lembrança de que tudo o que fazemos tem consequência, e quanto mais repetirmos os mesmos erros o “retorno” se fará proporcional, já que definimos o modo como seremos vistos e o que extrairemos de tal postura. Então, natural e independentemente de inquisidores, mais dia menos dia a conta chega. Simples assim!