Poema sobre Educação da Escola
Temos muito mais necessidade de amar do que sermos amados. Isso explica tantos relacionamentos abusivos, tanto assédio moral, tanta reverência a ídolos que nem nos conhecem, tanto temor e idolatria a deuses que sempre nos abandonam à nossa própria sorte.
Sim. As palavras são o meu principal instrumento de trabalho e a minha maior paixão. Encontrar pessoas que as utilizam como flechas certeiras, apontadas na direção de objetivos claros, me encanta. Aprendo imensamente com quem se entrega a essa busca infinita pela essência de cada palavra – escrita, falada, cantada ou calada. O poder subliminar de cada uma, sua ideologia, sua intenção, me fascina. A palavra mais bela de todas ainda está por ser dita. É por isso que escrevemos tanto, nessa busca frenética pela palavra perfeita – aquela que, em uma única frase, seja capaz de traduzir o silêncio mais profundo da emoção.
A vida tem suas escolas. Quem aprende com qualquer uma delas, deixa de cair com mais frequência; quem ainda cai sem equilíbrio, não observa os erros de reprovação que a vida dar. É preciso estudá-la para não sofrer tanto.
Ele disse isso, eu juro. Só isso. “Gostei dos seus sapatos” e foi embora! Reparei nos seus sapatos enquanto ele ainda estava por perto. Eram mocassins. O tipo de gente que usa mocassins na escola não deveria gostar dos meus all stars!
E quem poderia prever que o meu jeito tão desajustado te encantaria? Quem diria que o cara bonito e popular que é disputado por tantas iria se apaixonar pela garota mais problemática da escola… o eterno clichê, mas aconteceu comigo.
“Quem planta tâmaras, não colhe tâmaras!” (Ditado árabe) . Antigamente demorava de 80 a 100 anos para colher os frutos! Eu cultivo tâmaras de conhecimento em parceria com meus alunos, no futuro alguém se beneficiará do fruto de nosso trabalho!
Nossa coragem de agir, foi graças a reconhecermos o assédio moral, como meio de afastar e desqualificar os que querem mudanças democraticas na escola pública.
Dia da saudade
É bom sentir saudades de quem amamos, daquilo que passou, do que fomos e do que poderíamos ter sido. Ter saudade é ver a vida desfilando na memória, com suas alegorias alegres ou tristes, fantasias e alas da escola de samba "Caprichos do Senhor Tempo”.
Diretora, não há palavras suficientes para agradecer seu empenho nessa importante profissão. Sua gestão e seu profissionalismo são um diferencial para a escola e todos os alunos.
No Fundamental I era simples: quem corria mais rápido era o mais popular. Mas agora, todas as regras mudaram. Agora tudo é sobre se você tem um cabelo legal ou não e quantos seguidores você tem nas redes sociais.
Matérias sobre Inclusão Escolar não deveriam ser optativas, eletivas, tampouco obrigatórias. Deveriam ser naturais. Assim como aprendemos a ler e a escrever, deveríamos aprender a trabalhar com o ser humano como de fato ele merece: com dignidade e respeito às suas diferenças.
"Nos tempos velozes e competitivos de hoje, talvez fosse bom que fizéssemos uma pequena alteração em um dito popular: 'Cabeça mal informada, corpo padece'. "
"Chega um momento em nossa vida que paramos de dar tantas explicações. Chega um certo momento em que o que o outro pensa, não nos importa mais. Chega uma hora em que, simplesmente, trocamos o 'não foi isso que eu quis te dizer' por 'entenda como você quiser'."
Saber que ainda hoje existe gente que debocha do biotipo físico dos outros é algo estarrecedor. Acho que nem mesmo os pré-históricos faziam esse tipo de coisa. Isso é bullying. E, se não me engano, isso é um problema de baixa autoestima, é psicológico. Deve existir tratamento, ou não?
Esta é uma sociedade vulgar, na qual as pessoas cada vez mais se apegam às futilidades, então só resta a escola oferecê-las.
Não estou mais ensinando com "Palavras Cruzadas", utilizando jornais, pois fui criticado como malandro, por alguns da escola!
Tempos de criança
Há quem faça pouco caso dos desejos das crianças, eu não, sempre analiso e procuro entender o porquê de alguns anseios infantis. Dizem os psicólogos e psiquiatras que os acontecimentos repercutem por toda a nossa vida e acaba formando nossa personalidade, um dos motivos de tentar entender o que se passa na cabeça dos pequenos é o fato de eu já ter sido criança (claro), e na minha infância tive inúmeros desejos que jamais foram atendidos. Lembro dos tempos de escola, início das aulas pra ser mais exato, ficávamos eufóricos, loucos pra saber qual seria a novidade no nosso material escolar, o que os adultos não sabiam é que a partir desse aparato escolar, faríamos sucesso ou não na nossa turma, um material legal era imprescindível para ser um aluno descolado, um material ruim acabaria com nossa vida social e consequentemente nossa auto-estima. Lá estava eu aguardando o material chegar, chegou, me dei por satisfeito com o material que me foi dado, mas o que pouco sabem é que o demônio mora na comparação. O primeiro dia de aula é especial, tão especial que eu acho que até tomava banho antes de ir para escola. Ao chegar, todos vindo de férias, tanto tempo sem fazer nada que nos fazia até sentir vontades estranhas, como vontade de estudar, por exemplo, vontade a qual não durava mais de uma semana. A tragédia aconteceu, um colega tira um estojo, estojo que me parece mágico na lembrança, cada botão apertado revelava um aparato; borracha, apontador, régua, tesoura, olhei para o meu, feito de tecido, simples, o fecho era apenas um zíper, senti uma tristeza, já era a vontade de estudar. Chegando em casa pedi para comparem um estojo daquele pra mim, que eu precisava dele, sem ele não poderia estudar, ele era peça essencial para o meu aprendizado. Assim que acharmos o estojo compraremos pra você, eles disseram. Em agosto faço 37 anos, até hoje espero o dia de ganhar meu estojinho...
Sinto-me apoiado, quando orientado pela direção escolar, pressionada por mães sem brio, reclamando de mim para ganhar o direito de deixar seu filho fazer o que bem entender na escola. Então, assino o relatório para a escola se resguardar de mim.