Poema sobre Educação da Escola
No Fundamental I era simples: quem corria mais rápido era o mais popular. Mas agora, todas as regras mudaram. Agora tudo é sobre se você tem um cabelo legal ou não e quantos seguidores você tem nas redes sociais.
Ideas são como essências! As escolas precisam criar estudantes que sejam químicos de novas essências, e não repetidores do conhecimento.
"Nos tempos velozes e competitivos de hoje, talvez fosse bom que fizéssemos uma pequena alteração em um dito popular: 'Cabeça mal informada, corpo padece'. "
"Chega um momento em nossa vida que paramos de dar tantas explicações. Chega um certo momento em que o que o outro pensa, não nos importa mais. Chega uma hora em que, simplesmente, trocamos o 'não foi isso que eu quis te dizer' por 'entenda como você quiser'."
Saber que ainda hoje existe gente que debocha do biotipo físico dos outros é algo estarrecedor. Acho que nem mesmo os pré-históricos faziam esse tipo de coisa. Isso é bullying. E, se não me engano, isso é um problema de baixa autoestima, é psicológico. Deve existir tratamento, ou não?
Revendo um recorte da história e refletindo um pouco, percebi que a maior mentira já contada sobre a educação no Brasil é: 'Na ditadura é que as escolas eram boas. Para ser admitido em escolas, os estudantes precisavam passar por uma prova. O ensino público era de boa qualidade'.
Pois bem, o problema é que na verdade, as escolas estavam evoluindo nas décadas de 60 até o início da de 70, por causa dos 'avanços' anteriores a essa época. É ingenuidade (ou esperteza demais) pensar que em tão pouco tempo, todo o ensino mudou, porque a ditadura se instaurou. É muito mais lógico, acreditar que foi um crescimento alcançado por décadas de esforço. O que a ditadura fez, a mando dos EUA e com o aval da imprensa (e da elite) Brasileira, foi acabar com o avanço da qualidade do ensino. Os maiores brasileiros do século passado foram presos, torturados e os que não conseguiram exílio foram mortos. Não foi o aumento do número de vagas que diminuiu a qualidade, mas sim o plano do capitalismo, em manter o Brasil como subdesenvolvido. Se nossas escolas, nossos educadores, nossos políticos honestos não tivessem sucumbido aos 24 anos de atraso extremo, poderíamos até não estar lá nos 90%, mas com certeza estaríamos muito melhor.
Quando, nos protestos, reivindicam mais saúde, mais escolas, estariam os pais e alunos reivindicando mais saber ou mais alimentação que é fornecida no restaurante da escola?
Na minha fraca e questionável opinião, quanto mais a mídia mostra brigas de estudantes nas saídas das escolas, filmadas por celulares; mais estimula esse tipo de bullying.
Viva o presente, esqueça os acontecimentos ruins do passado..Se ficar relembrando certamente viverá novamente a mesma situação... O que passou... passou..O passado sempre nos traz uma lição, o presente é uma escola, , nos convidando para ingressar. O futuro ainda não conhecemos mas sabemos que são o resultado do presente. Então vamos viver o hoje da melhor maneira possível semeando o bem, a paz a caridade. Esquecendo as ofensas e perdoando todos aqueles que nos ofenderam, e só assim viveremos em paz. Pois é perdoando que somos perdoados...E acredite, não existe felicidade sem paz no coração..
Abertamente declaro que não concordo com o feriado da Consciência Negra, de Tiradentes, da Proclamação da República, entre outros. Espero que as pessoas entendam que o trabalho dignifica o ser humano, que o trabalho proporciona conquistas incríveis. Todos somos iguais, temos que conhecer da nossa história nas escolas, obter conhecimentos nas faculdades, experiência com o trabalho, temos muita cultura para adquirir e muitos compromissos para honrar.
Esta é uma sociedade vulgar, na qual as pessoas cada vez mais se apegam às futilidades, então só resta a escola oferecê-las.
A nação e as terras brasileiras são gigantes por chegarem unida até aqui mas pequenos e carrascos são os políticos politiqueiros e as suas indevidas mascaradas governabilidades.
Um dia, por tanto ter errado e sem saber para onde ir, eu Lhe disse: "Me detém como teu. Domina meu corpo e minha alma. Tira de mim esse livre arbítrio e decide sobre o que eu fizer, para que eu não mais erre." Ele ficou calado, e em silêncio, com o passar do tempo me ensinou: "Se tirar-lhe o livre arbítrio e fizer por ti o que tu tens de fazer, não serás mais você, mas sim Eu. Vai, e usa a única coisa que realmente é tua, o poder da escolha".
Não estou mais ensinando com "Palavras Cruzadas", utilizando jornais, pois fui criticado como malandro, por alguns da escola!
Tempos de criança
Há quem faça pouco caso dos desejos das crianças, eu não, sempre analiso e procuro entender o porquê de alguns anseios infantis. Dizem os psicólogos e psiquiatras que os acontecimentos repercutem por toda a nossa vida e acaba formando nossa personalidade, um dos motivos de tentar entender o que se passa na cabeça dos pequenos é o fato de eu já ter sido criança (claro), e na minha infância tive inúmeros desejos que jamais foram atendidos. Lembro dos tempos de escola, início das aulas pra ser mais exato, ficávamos eufóricos, loucos pra saber qual seria a novidade no nosso material escolar, o que os adultos não sabiam é que a partir desse aparato escolar, faríamos sucesso ou não na nossa turma, um material legal era imprescindível para ser um aluno descolado, um material ruim acabaria com nossa vida social e consequentemente nossa auto-estima. Lá estava eu aguardando o material chegar, chegou, me dei por satisfeito com o material que me foi dado, mas o que pouco sabem é que o demônio mora na comparação. O primeiro dia de aula é especial, tão especial que eu acho que até tomava banho antes de ir para escola. Ao chegar, todos vindo de férias, tanto tempo sem fazer nada que nos fazia até sentir vontades estranhas, como vontade de estudar, por exemplo, vontade a qual não durava mais de uma semana. A tragédia aconteceu, um colega tira um estojo, estojo que me parece mágico na lembrança, cada botão apertado revelava um aparato; borracha, apontador, régua, tesoura, olhei para o meu, feito de tecido, simples, o fecho era apenas um zíper, senti uma tristeza, já era a vontade de estudar. Chegando em casa pedi para comparem um estojo daquele pra mim, que eu precisava dele, sem ele não poderia estudar, ele era peça essencial para o meu aprendizado. Assim que acharmos o estojo compraremos pra você, eles disseram. Em agosto faço 37 anos, até hoje espero o dia de ganhar meu estojinho...
Sinto-me apoiado, quando orientado pela direção escolar, pressionada por mães sem brio, reclamando de mim para ganhar o direito de deixar seu filho fazer o que bem entender na escola. Então, assino o relatório para a escola se resguardar de mim.