Poema sobre Educação da Escola
Diálogo e afeto, uma didática que motiva e o estabelecimento de limites claros são ingredientes essenciais para uma educação equilibrada.
Uma experiência de aprendizagem não passa apenas pelo lado cognitivo: ela mobiliza desejos, memórias, lembranças, expectativas.
Ao educar alguém, você contribui, querendo ou não, para um determinado modelo de sociedade e de mundo.
Se o currículo das escolas levasse a uma abertura do pensamento e a uma navegação livre pelo conhecimento, será que iria ser chamado de “grade curricular”?
Se com a internet mudaram as práticas sociais e as formas de pensar, precisam mudar também as formas de aprender.
As provas escolares deveriam ser encaradas com mais naturalidade: elas não são uma punição, e sim um diagnóstico.
A hora de fazer prova não pode ser um bicho de sete cabeças: ela é simplesmente o momento de checar quanto rendeu o estudo, se o aluno desenvolveu as competências esperadas e se pode prosseguir avançando.
A inclusão e o diálogo podem ser aprendidos, mas só as escolas que sabem incorporá-los na prática são capazes de ensiná-los.
formar um ser humano por completo, em todas as suas competências e habilidades é a melhor virtude da educação.
A família precisa participar ativamente das ações desenvolvidas nas unidade escolares, mas, a pergunta central é: quais são os atrativos que a escola proporciona para que isso aconteça?
Os pais, família e responsáveis gerais, também precisam receber advertências quanto ao descumprimento de suas obrigações na escola de seus filhos, afinal, essa função é peculiar de cada um deles. O bom andamento e acompanhamento dos mesmo também na vida do aluno reflete no bom aprendizado
Precisamos construir pontes entre pessoas a pessoas, pais a filhos, alunos a professores, família a escola, gestão a conselhos. É preciso construir um caminho de paz, conhecimento e amigabilidade entre todos os seres humanos.
Sobre as cotas: se as condições escolares são desiguais, é justamente isso que precisa ser revisto, e não os sistemas avaliativos.
Quase toda a matéria que é ensinada ao aluno é abstrata e dissociada da realidade. É incabível cobrar que o conteúdo seja sequer absorvido se, na mente do estudante, a matéria é completamente inútil em termos práticos.
Em vez de aprender, o aluno na verdade DECORA o conteúdo. O processo de "aprendizagem" torna-se mecânico e improdutivo. O resultado? Professores que fingem que ensinam e alunos que fingem que aprendem.
Filhos de professora geralmente são péssimos alunos, talvez porque suas mães lhes falam das sujeiras da educação. Fundem-se mãe e professora. O mal de levar trabalhos da escola para casa é trazer problemas da casa para a escola.
A falta de proatividade dos educadores é impressionante, o comodismo em muitos ambientes escolares também é contaminante.
Não fique com o julgamento superficial, livre-se de pré-julgamentos. A vida pede olhares mais atentos, mais entendimento, mais disposição, mais profundidade. Pra esclarecer é preciso tirar as camadas superficiais.
A gratuidade enfraquece a vontade, porque nivela todos por baixo! A abundância, o excesso, a facilidade, roubam a dignidade, porque tiram o valor das coisas. O governo oferece o estudo gratuito, e isso tira a vontade de estudar. A dificuldade desenvolve tônus no caráter. E como se não bastasse, agora a escola é de tempo integral: o mais educação: mais isso e mais aquilo, exagero! E a EJA e outras modalidades condensadas privam os jovens da espera, treinado-os para a impaciência.