Poema sobre Defeitos Parceiro
Embora esteja embaralhada
As cartas são todas de Copas
Assim nunca cai Espadas
Te peço truco e tu topas
Assim faremos o jogo
Amor sem Espadas nem Paus
E não precisamos de Ouro
Meu tesouro protejo dos maus
Protejo-te até com minha alma
Em pról do que nós dois queremos
Seis, nove, doze,
Fim de jogo, nós dois vencemos
A noite
E cada noite que não durmo
É mais uma filosofia
Em meio a fumaça fria
De um neblinar noturno
É mais um poema duro
É mais uma dura dor
Poemas de cor de couro
De preto e branco sem cor
Rasgou-me o couro
E a carne não curou
E não o coração parou
Perante punhal que o perfurou
A dor tão dura
E incessante como corte cego
Mais forte que a armadura
Do forte guerreiro grego
Mas juro que não me apego
E se contestado, nego
E a noite que se arrasta
Num tempo que só se perde
Na dor que não se afasta
Do peito que sempre arde
A noite ainda é meia
Mergulho na dor inteira
Não há sono que me venha
Tirar dessa noite dura
E eu ajo sem bravura
Não choro, mas não infrento
A dor, que não busco a cura
Sem cura eu me contento
Atento a vida dura
Que de tempo é duradoura
E de sorriso tão rara
E rara de coisa sincera
E a noite já é mais que meia
Perdida pra quem tem pouco
Criança pra quem tem tempo
É dura pra quem pranteia
Capas de deixar o louco
Criança pra quem tem tempo.
LULA MOLUSCO DA SILVA
Lula cefalópode
Não aquele que tudo pode
Aquele de pés na cabeça
Como o náutilo, choco e polvo
Com muitos braços
O da Silva tem dois
Mas é como se tivesse oito
Molusco carnívoro
Mandíbulas em forma de bico
Corta, rasga e tritura
Não sobra nada
Só herança maldita
Molusco contagioso
Doença viral
Se espalha, contamina
Mesadinha, mensalão
Olho grande e petrolão
Bandidagem que dá rima
Fez da esperteza
Não mais inteligência
E sim corrupção
Hino de guerra
Lula lá
Lá longe
Nesse mar de marolinha
Tomara que venha
Um tubarão bem grande
Para comer esse molusco
Boi-gordo gigante
Com alma de lulinha
Mas coitado do tubarão
Mesmo com tanto apetite
Ainda vai ter que Deus o livre
Uma baita indigestão
O casebre do João
Sou feito o João de barro
Tenho asas para voar
Aonde a vontade me dar
O céu inteiro à disposição,
Mas prefiro construir minha casinha
Nesta árvore sozinha
Enchê-la com tudo que me agrada
Aconchegar-me em seu interior
Vê o sol se pôr
De lá só sair
Para a saudade vir
E retornar logo depois.
Seu sorriso continua...
Tímido, mas atraente.
Hora triste, hora contente
Mas ele sempre
Se faz presente.
a pele dela era a estrada
mais perigosa
que já havia andado
cada curva
mostrava que o destino
era pra poucos.
LAMAÇAL DA HUMANIDADE
Envoltos em lama
Na dor da tragédia
Miséria humana
A morte no rio
De nome Rio Doce
Vida por um fio
Como se não fosse
Poder piorar
Depois da secura
Represas, rejeitos,
Lama quem segura?
Arrasta e destrói
Arrasa famílias
Mata pais e filhas
E enterra na lama
Prenúncio de gente
Há muito enterrada
Em meio ao suplício
Não só em Mariana
Mas em todo mundo
Brasil e na França
Em pesar profundo
Pelas explosões
De bombas e vidas
Gatilho das ilusões
E do extremismo
Da fé assassina
Que encontra otimismo
Na carnificina
Matando em nome
De um deus sanguinário
Ou imaginário
De um povo vazio
E cheio de ódio
Muito intolerante
Com o diferente
Pequenos relances
De uma dor latente
Que afeta a vida
E mancha a moral
Ou só evidencia
Que é imoral
E não se preocupa
Com o ser humano
Apenas se ocupa
Em provocar dano
Usando a tragédia
Em seu benefício
Amando o suplício
Para ter vantagem
Querendo que todos
Fiquem agarrados
Na lama, atolados
Ou que se explodam.
15/11/2015 (18h30)
Beto Costa
eu quero de ver
nos meus olhos
eu quero de ter
nos meus braços
e ver o sol nascer
eu quero de querer
na minha cama
eu quero de viver
ao seu lado
e ver a lua renascer
Certa vez!
Ao ouvir cânticos de despedidas
Fiquei pensando na vida
Que levo
Para um outro eu
Se tenho preocupações demais,
Tiro a paz de mim
E de meu outro eu.
Por que não,
levar sempre a vida
Na simplicidade?
Se após o corpo cessar!
Só restará de mim,
O meu outro eu.
E quando para mim,
Cantarem despedidas
Só quero estar com a paz de mim;
Em meu outro eu.
Chora sabiá
Em seu cântico de chuva, que não vem
Pela vasta paisagem seca que se vê
Pelo horizonte encoberto de fumaça;
Em que matas, o fogo castiga.
Chora sabiá
Pelos frutos, que não se seguram.
Chora sabiá
Pelo ardente calor.
Chora sabiá
Para que nuvens carregadas voltem logo
Para que a vida fique mais verde
E o ar fique mais límpido.
Para que tu sabiá!
Volte á cantar sereno nas manhãs;
De neblina e orvalho
E não triste;
Nas tardes
De ardente calor.
Vida!
Vida tão passageira!
Em instantes, segundos já se viraram.
Que em momentos
de glórias, já se estivera lutas!
E em lutas, já se estivera glórias!.
Vida que seu leito, escorrem alegrias,
e que porém as vezes; tendem a se secarem.
Vida que corre sobre rodas e passos largos.
Vida, vida se és tão passageira!
Deve ser porque
Queres nos dar sempre;
A possibilidade
De renovarmos.
Que os bons ventos!
Para este mar, boas ondas me tragam.
Que os bons ventos!
Tempestades não me tragam.
Que os bons ventos!
Guiem minhas asas ao voar.
Que os bons ventos!
A calmaria me tragam.
Que esses mesmo bons ventos!
Me tragam, também você.
Escrevendo a desilusão
as folhas do caderno no qual escrevo,
por si só ja revelam o meu drama,
paginas brancas com rabiscos desconexos,
gotas de suor, e lagrimas de sangue.
e esse sangue que escorre dos meus olhos,
nao foi em momento algum tirado de mim a força,
muito pelo contrário, foi tirado com jeito e delicadeza, como um ladrão elegante abre um cofre.
sangue tinto, com o qual se escreve o seu nome,
e o meu nome de forma igual,
em diferentes paginas, com diferentes traços paralelos.
"Tocou a alma
quando ele disse que sentia,
e sentir para mim é o mesmo que querer,
mas ele não quis.”
"Costuma falar mal,
diz que não presto e me entrego a qualquer um.
Fala que mudei,
nego.
Abomina meu silêncio,
me calo ainda mais.
Mal sabe ela,
que não sabe nada de mim.”
Senhor...
Eu sei que estas aqui
E o Teu amor me faz sentir
tua presença em mim
Mesmo sendo algo tão grande
Eu Te esqueço em meu pensamento
O q posso ser a ponto de esquecer
quem me faz viver
E me chama pra vencer
Vem Senhor mais uma vez
E não me deixe esquecer
O tu sentes por mim
O q eu sinto por Você
Vem senhor mais uma vez
E me faz crer e me faz entender
Tudo aquilo q tu fazes
Quero um dia ver e poder agradecer
Nessa Manhã Quente
Lembro O Primeiro Dia
Onde Nasceu O Amor Repetinamente
Que Deixou-me Com Afolia
No Brilho De Um Sorriso Amoroso ♡
mergulhar bem fundo na lagoa rasa
é conhecer o mundo sem sair de casa
é voar mais alto sem abrir as asas
Amor Platônico
Princesa, você me cativou. Não a culpo, porém. Como poderia? Faz parte de tua natureza cativar; ser cativado, da minha. Eu me responsabilizo por esse meu sentimento. Permiti que ele me dominasse. Eu arrisquei gostar de ti mais do que por um mero momento. Acordei com o tempo que a ti me levasse. Mas estou agonizando e quero tê-la antes que a vida passe. Para que padecer com a tua indiferença, se o que sinto talvez seja uma quimera? Não suporto mais tamanho impasse. Primavera? Não. Inverno está sendo minha estação. Será que é tudo em vão? Há tempos atravesso um extenuante deserto. De longe, eu a vi formar-se. Do jardim, és a flor mais bela. Sinto um vento suave carregar o teu perfume, ar que me sustém. O que sinto por ti, sentes por mim também? Eu sigo o teu rastro, em areias escaldantes me arrasto. Naõ quero lançar-me ao precipício. Não. Seria um desperdício e tanto. Eu tenho o meu valor, ainda que eu não seja totalmente santo. Em sua lembrança me inebrio num suspirar ligeiro. Temo que alguém te alcance e te arranque de mim primeiro. A distância percorrida e o tempo que te admiro avaliam o que sinto, que falo e penso, que não minto, o meu sentimento. O tempo da espera e a distância percorrida medem a minha quimera. Cansei de deslumbrar-me. A incerteza uma hora cansa. Ainda distante eu a percebo no apogeu da tua formosura. Estás diferente. Com o vento agora danças. Quisera eu fosse real minha esperança. Quisera eu... Basta! O deserto está me suprimindo. Sem mais demora, vou prosseguir. É chegada a hora.
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