Poema sobre Cultura
Na verdade o que a cultura carioca, amazonense e brasileira não sabe é que veio de Lisboa a ideia de todo o calçamento feito com pedras portuguesas, as mesmas que vemos no Brasil, equivocadamente e não originalmente na praia de Copacabana na zona sul do Rio de Janeiro e em Manaus. Mas para quem achou ate hoje que o desenho das ondas, foram feitas pelo contraste das pedras brancas e pretas que seriam exclusividade do calçadão de Copacabana, e que representam as ondas do mar da famosa praia e bairro carioca, ou mesmo na praça em frente ao Teatro Amazonas em Manaus, representando ponto alto turístico manauara que é o encontro das águas de duas cores ocorrido naturalmente entre do Rio Negro com o Rio Solimões, estão todos equivocados. O desenho original se encontra na Praça do Rossio, ao final da Rua Augusta, em Lisboa, Portugal, que é historicamente comprovadamente muito mais antiga que as localidades brasileiras. O que sei é que a calçada de Copacabana, foi realizada um pouco depois de 1922, pois o Hotel Copacabana Palace não ficou pronto a tempo para o aniversario do primeiro centenário da independência do Brasil, 1822 - 1922, como queriam os Guinle e tempos depois um engenheiro discípulo de Francisco Franco Pereira Passos que foi um engenheiro também e político brasileiro, prefeito do então Distrito Federal que era o RJ entre 1902 e 1906, que concebeu a ideia não original de fazer o mesmo desenho lisbonense em Copacabana já que tinha importado as pedras portuguesas. Diante disto fica registrado então para toda cultura brasileira que não conhece o Brasil, a minha humilde homenagem a quem teve a original criatividade da majestosa obra emblemática e por conseguinte ao original criador português, de fato e de direito. Falta me elementos fiáveis para pesquisa mas pelo que acho que sei o desenho original português é alusivo ao fato histórico do Grande Terremoto de Lisboa.
Nossa cultura valoriza a impessoalidade, conspira contra relacionamentos verdadeiros e comprometidos; nela. ouvir torna-se uma virtude cada vez mais rara.
Cabe aos Conselhos Municipais de Cultura e Cidadania funcionarem como meio de registro, estudo, resgate e documentação de toda cultura artística e artesanal regional. A cultura nada mais é que o registro do modo de fazer que gera a oportunidade de repetir o feito para frente indeterminadamente. O conselho deve promover a criação de uma biblioteca cultural e que nela tenha os registros de tudo que caracteriza a cultura popular da especifica tradição regional. Assim como a cultura da gastronomia dos pratos típicos locais, doces, bolos, biscoitos e tudo que comemos e apreciamos por serem deliciosos, a cultura das bebidas artesanais, das aguardentes, cachaças e licores. A cultura vestuário das roupas celebrativas das festas populares, dos mantos, das toalhas e dos enfeites e adornos das linhas, das fibras e dos tecidos. A cultura da marcenaria que artisticamente gera objetos utilitários, imagens e pequenos moveis em arte primaria no uso das madeiras. A cultura da musica, cantigas dos folguedos e os cantos das romarias. Sendo assim todos os conselhos municipais de cultura e cidadania devem ser por excelência o grande biblioteca cultural local, o local cidadão de guarda e registro de cada identidade regional e ter a difícil tarefa de promoção e apoio incondicional da cultura local e da permanência futura dos modos de fazer. Acredito no convite dos mestres das culturas populares locais como participantes entre os membros acadêmicos e sociais comunitários eleitos para cada gestão. Mas todos sempre em uma unica direção e sentido de ser o repositório de toda cultura local, municipal e regional que tanto fortalece nossa soberana e impar identidade na diversidade cultural brasileira.
Os valores têm sofrido uma perigosa inversão conceitual devido à alienação promovida por uma cultura pseudo intelectualizada de debates e formação de teorias utópicas.
Pessoas sem cultura suficiente para entrar no debate público não percebem a diferença de sentido que uma frase tem quando dita no círculo da sua profissão e no quadro maior da sociedade.
Isso, no Brasil, é uma catástrofe.
A educação e a cultura em fusão são o forte cimento que alicerça a argamassa estrutural de nossas diferentes e diversas colunas de identidade para a sustentação da verdadeira liberdade, da soberania, da democracia e da unidade, diante da vasta nação brasileira continental.
Educação e Cultura bio-integral para todo o ser humano em todas as sociedades do mundo livre para o século XXI. Sendo assim escolas altos muros, com trancas, portas fechadas, cadeados, janelas com grades não me servem. Devem ser lugares livres, muita área verde, fontes de água circulante, o tempo como paisagem e ambiente. Pois de cada escola aberta que vai sair o novo homem e a nova mulher do amanhã comprometido com a vida e o respeito e a feliz convivência com as diferenças que sempre existiram.
Todo o lugar sem uma grande e forte cultura tradicional, uma educativa historia e com uma grande população de miseráveis nos mais baixos índices de riqueza são locais próprios e prósperos marginais que mais usam a telefonia móvel, que mais vendem celulares e por conseguinte mais usam a internet, ações que aniquilará qualquer principio independente de personalidade, princípios éticos de legalidade e moralidades existenciais.
A educação e a cultura devem ser caminhos para o perdão, renovação e o amor para que o futuro seja diferente.
Investimentos sólidos em Educação e Cultura é uma simples e obvia questão de futuro que queremos ter. Constrói se o amanhã, hoje.
Um concelho a todos os pichadores: não deixem de pichar, os militantes da cultura de rua podem descobrir que não precisam de vocês.
Muitas pessoas dizem que os militantes da cultura de rua não fazem críticas à pichação. Não procede. É possível ver muitos militantes criticando o fato de eles picharem sem nenhum gravador para se protegerem da polícia fascista. 😗
Dos olhos à cultura ninguém é superior a ninguém, a heterogeneidade da cultura e sua inconstância relata somente a complexidade diferencial da espécie humana...o que deve ser respeitado.
Mais cultura e menos entretenimento superficial.
Provável que assim as reclamações alheias, em vão, sobre a vida, dimunuam.
Conceitualmente, hoje a arte é efêmera mas a cultura da arte é gigantesca e completa. Pois é deste conceito cultural da arte que advirá ainda múltiplos desdobramentos e linguagens.O tempo é aceleradamente tecnológico e não há a menor possibilidade de qualquer expressão artística permanecer circunscrita nos limites e nas formas dos arcaicos templos do belo. A contemporaneidade da arte é livre e cada vez mais publica. Uma metalinguagem entre o artista e o espectador, que se trans- posicionará em intrépido admirador.
A cultura de hoje não se constrói mais somente no plano do tocar a cultura do outro por processos históricos relevantes e por sua absorção natural, pois vivemos uma cultura translocal, que ultrapassa os
limites da territoriedade.
A AFBA Associação Fluminense de Belas Artes, hoje, acredita nas artes e na cultura como plataformas de construção para o ser cidadão cívico livre com uma educação integral.
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