Poema sobre Cultura
Algumas pessoas precisam parar com esta cultura da esperteza, da malandragem, do jeitinho brasileiro, o mundo não é dos espertos e ninguém é melhor que o outro... Isto não é uma virtude, é desonestidade!
É para ficar triste ou furioso? A nossa cultura e a história de nosso povo está literalmente morrendo, não só no Rio de Janeiro, e sim, no Brasil todo, mas como a ênfase do momento é o Museu que absurdamente foi abandonado pelos governantes incultos, vejam só o contraste: "Um par de brincos da ex-primeira Dama do Rio de Janeiro, custou mais que o repasse anual do então Museu" ... Alguém tem dúvidas de que estamos perdendo a nossa identidade cultural e histórica? Eu não!
A Arte é um ancoradouro instável e de difícil acesso, já a Cultura é um porto seguro: provido de mapas, farol e rotas pré-estabelecidas.
“Ter consciência negra é valorizar nossa ancestralidade, nossa cultura, independente de dogmas religiosos. É olhar e valorizar a cor da alma e não da pele; o valor humano e não monetário; o valor da paz e não da guerra; o valor do amor e não do ódio”. Rose Rozendo
#ConsciênciaNegra #Valorização #CulturaAfro
Os homens e mulheres que moldaram o mundo pela cultura do Reino - foram os que não se deixaram moldar pela cultura do mundo.
A Igreja deveria moldar o mundo pela cultura do Reino, mas infelizmente está aos poucos sendo moldada pela cultura do mundo.
Um cristão genuíno deve viver como cidadão de outro Reino, manifestando uma cultura diferente, a cultura do Reino de Deus.
Infelizmente, grande parte dos cristãos modernos estão vivendo a cultura do reino dos homens, em oposição a cultura do Reino de Deus.
O mundo não se sente atraído pelo Evangelho porque ele anuncia uma cultura que confronta a sua cultura caída. A cultura do Reino de Deus ensina que é preciso morrer para viver, perder para ganhar, não buscar os melhores lugares, dar a outra face, pedir perdão quando for ofendido, perdoar 70x7, tomar sua cruz, amar seus inimigos, diminuir para crescer, etc... Essa cultura ofende a cultura do mundo.
Não é a sociedade ou a cultura desse mundo caído que define o que é a verdade, mas a inerrante Palavra de Deus.
Assim como a cultura woke é um cavalo de Troia destruído a cultura ocidental, a doutrina calvinista também é um cavalo de Troia destruído a Ortodoxia Bíblica.
A politização partidária da educação e da cultura no Brasil, interrompeu de forma abrupta, todo o tradicional e seqüencial desenvolvimento humano laico, ético, moral, social, cidadão, vitimando em órfãos selvagens e abandonados, as novas gerações tecnológicas.
A Caixa Econômica Federal no Brasil tem uma divida social com a cultura negra. Pois foi fundada no século XIX, com objetivo principal de guarda de valores monetários dos escravos de ganho para compra de novas alforrias.
A arte, a cultura e a educação politicamente correta devem estar sempre aliadas ao convite para um novo universo, das cores, das musicas e das palavras e proporem novas oportunidades de trabalho a todos mas principalmente aos que vivem invisíveis e esquecidos no patamar mais baixo da pirâmide social.
O Brasil tem uma grande divida social com a cultura negra da mesma forma que tem uma grande divida cultural com a cultura indígena. A nação cultural e educacional brasileira devem promover estes ajustes mas com historias verdadeiras e não esbranquiçadas e politicas.
As artes e a cultura contemporâneas são aquelas que pautam e estão ligadas a inclusão, ao diminuir a fome e a miséria e dialogar com todos igualitariamente por melhores dias por uma universal cidadania.
Moacyr Andrade, meu grande mestre sobre a arte e a cultura amazônica sempre foi forte e gordo, tinha muita fome em comer generosamente as cores, os sons e os mitos da Grande Floresta. Uma fome gratuita e bela, onde o coração de quem ama é bem maior que a barriga, o comer de conhecimentos para generosamente passar para quem aprendeu a amar também por respeito e liberdade. Hoje sei que quem sabe verdadeiramente distribui o que sabe. O mundo ainda não reconheceu o valor da extensa cultura amazônica deste grande pesquisador e artista. Moacyr Andrade e Manoel Santiago foram meus mestres por graça divina e devem ser considerados os maiores expoentes desta rica cultura regional brasileira.
Os mestres das culturas populares ribeirinhas, uma rica junção entre a arte e a cultura indígena, branca e a cabocla são as verdadeiras bases da arte, das festas dos mitos da cultura amazônica. Todo centenário legado imutável repassado de forma oral para seus descendentes, entre as brincadeiras das cheias e as vazantes do grande rio, fazem parte dos movimentos naturais de renovação da vida, livre e bela da Grande Floresta.
Vem pelas artes a verdadeira cultura resistente indígena brasileira. Vitoriosa e impar, tão rica de uma mitologia nativa, simples e sagrada, lembranças vivas e educativas de quem são. Guerreiros fortes e sobreviventes em comunidade, que hoje ressurgem mais vivos do que nunca das narrativas originais das ancestralidades.