Poema sobre Cultura
Todos temos problemas, a vida é composta com vários problemas, tendo que solucionar.
O nosso dia a dia ultrapassamos várias barreiras e etapas.
O problema é consentido quando vivido, no seu todo.
Há problemas que se resolvem, com facilidade, os difíceis também se resolvem.
Os impossíveis levam mais tempo, mas o tempo os resolve.
A solução do problema está dentro de cada um de nós.
Exercendo força e boa vontade, nossa mente acaba por se abstrair e construir outros universos percorrendo, por outros locais, trocando outras energias que canalizam a confiança em nós e no que está para vir.
Por muito teneo o caminho a sempre esperança e nessa virtude devemos nos reunir e subir a montanha em passos largos, para chegar o mais rápido possível, não dormir, para não se perder e depois desistir e não prosseguir, ir avante a pé, ou trote, ou a galope, o que interessa é ir andando e conseguir suprimir o furacão com uma verdade sempre no coração e dizer que também é um irmão ou irmã que veio para vigiar e ajudar a prosperar e tudo solucionar.
Há dias que julgo serem perdidos, outros preenchidos com montes altos, que subo e deixo, nas minhas espectativas de me ludibriar, no próximo recanto que espreita pelo fio de uma deixa, ou pela distração da estrela que guia e me conduz para o lançamento do novo acontecimento.
Viver sobre um pensamento,leva a um acontecimento, a causa perdura pelo chamamento induzido por aquilo que o cérebro emana.
Flui uma série de acontecimentos de tumulto, turbilhão, e muita confusão.
Dizem que é o pior de todos tempos, a razão dos conflitos e pandemia global, é pela recepção de cada um, filtrar e absorver, o que há de bom é o melhor, para os seres racionais em que habita os sentimentos e expressões emocionais sentidas e vividas, transmitidas pela dança do corpo, e pela representação do nosso comportamento e afecto, constante o grupo de pares e meio.
Para visualizar sua vontade incontrolável do desejo de fazer e de querer é preciso nascer de dentro do cerne do eu que se interliga, por uma cepa de vinha e dá fruto.
Para nascer é necessário semear.
Um bem haja a possibilidade de agilizar a ação na repetição do acto.
Pelo que creio num sentido crescente e não ascendente, porque assim eu quero pensar.
Pode tudo ruir e desabar, só quando eu chegar a Porto de abrigo vou dizer que vou descansar para vencer e alcançar, o que tenho para poder tomar
Um cálice que me vai vivificar.
Fundo por hoje ainda não cheguei lá... Vou chegando aos poucos mesmo no mal estar bem é de merito.
Vivemos em um mundo onde a informação é abundante, mas a sabedoria é escassa. Nós confundimos conhecimento com inteligência, e muitas vezes perdemos a capacidade de pensar por nós mesmos. Estamos presos em nossas próprias bolhas de informação, onde só consumimos aquilo que já acreditamos.
Precisamos lembrar que a verdadeira inteligência é a habilidade de questionar, de pensar criticamente e de aprender com a diversidade de perspectivas. Devemos nos esforçar para desenvolver a empatia e a compaixão, para entender as diferenças e reconhecer a complexidade do mundo em que vivemos.
Ao invés de nos deixarmos levar pela correnteza dos pensamentos superficiais, precisamos ser corajosos o suficiente para mergulhar fundo em nós mesmos e nas nossas crenças. Somente assim poderemos encontrar a verdadeira compreensão e sermos capazes de mudar o mundo para melhor.
Que possamos nos desafiar a pensar de forma mais crítica e a buscar conhecimento além dos nossos limites. Que possamos cultivar a sabedoria, a humildade e a abertura de espírito para que possamos ver além das aparências e alcançar a verdadeira profundidade da vida.
NEFASTO DIGITAL
A internet que um dia aproximou,
hoje nos afasta.
Seja pelo vício, desinformação ou lacração.
A cultura do cancelamento,
o uso incorreto, um perfil falso ou a fake news.
As redes tornaram-se munição
que revelaram um mundo cada vez mais atroz.
A geração tão criticada são na verdade a oposição,
rotuladas de mimadas por não compactuarem aversão.
Não se cala para atrocidades.
Não normaliza o politicamente correto.
Não se submete ao arcaico poderoso.
Antiquados que viveram um mórbido passado
E que mesmo assim consideram prudente o reprise em suas gerações.
Famosos comportamentos que primitivo tem o prazer de honrar e nós de desmascarar.
"Na fúria do mar e dos ventos
No gemido das terras e da selva
E na seca dos rios da Amazônia a vida suplicará"
O forró está de luto
E Campina muito mais
Pela morte de Biliu
Que tristeza isso traz.
Mais tenhamos certeza
Que seu legado ficou
Pois seu nome encravou
Na cultura nordestina.
Biliu está partido
E deixando as lembranças
Das prosas do calçadão
Dos versos de improviso.
Do coco de embolada
Do forró e do baião
Que fez feliz muita gente
Nas noites de São João.
Por aqui vamos ficando
Preservando a sua história
Vá em paz velho Biliu
Maior carrego do Brasil.
Dualidade Unida
Nasci na Alemanha, num pedaço de terra que acolhe e cuida. Filho de pais portugueses, trago comigo as raízes profundas de uma pátria distante. Sim, amo dois países. Um foi mãe, outro é pai. E assim, cresci entre dois mundos, onde o patriotismo não se anula, mas se completa, como as estações que se sucedem, cada uma com a sua beleza.
O melhor de ambas as culturas marcou a minha educação, tal como o sol e a lua marcam o dia e a noite. Da Alemanha, aprendi a ordem e a disciplina, o respeito pelo tempo e pelo espaço. De Portugal, recebi a alma poética, a saudade que me abraça e a simplicidade das coisas.
Guardo ambos no meu coração, sem conflito, sem divisão. São como duas árvores que crescem lado a lado, as suas raízes entrelaçadas, as suas folhas tocando-se ao vento. E assim, sou inteiro, sou completo, porque levo comigo a essência de dois lugares que me formaram e me fazem ser quem sou.
"Na Alemanha, não acreditamos em superestrelas. Somos ensinados desde cedo a jogar em equipe, e não a brilhar sozinhos.
É por isso que não veremos muitos jogadores alemães ganhando uma bola de ouro, mas é também por isso que podemos ver 4 estrelas em nossa camisa".
Queria olhar, olhei
Queria tocar, toquei
Queria uma flor, peguei
Queria sonhar, sonhei.
Queria cantar, cantei
Queria dançar, dancei
Queria abraçar, abracei
Queria beijar, beijei.
Queria amar, amei
Queria chorar, chorei
Queria gritar, gritei
Ao desabafar, desabei.
Queria alegria, alegrei
Queria esquecer, não sei
Queria ficar, mas fui
Queria me perder, me achei.
O ideal
é a gente se encontrar
parar pra conversar
tomar um chá
Temos muito pra falar
da vida, de lugares
na verdade o ideal
é matarmos a saudade
O ideal
é nos abraçar
deixar as ideais fluirem
sorrir, ser feliz.
O ideal
é a gente se envolver
deixar acontecer
viver.
Preservação Cultural
"Os profissionais da Informação em Angola são essenciais para a preservação da rica herança cultural do país, organizando e protegendo arquivos históricos que narram a trajetória da nação."
As cidades gêmeas de Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é o mais emblemático e fascinante exemplo de desenvolvimento sócio-histórico e cultural na região fronteiriça.
Essas cidades, separadas apenas por uma linha imaginária, compartilham uma rica diversidade de povos vindos de várias partes do Brasil e do mundo, criando um mosaico cultural único.
A mistura de culturas é evidente na gastronomia local, onde pratos brasileiros e paraguaios se encontram, resultando em uma culinária rica e variada.
Além disso, a diversidade religiosa é marcante, com igrejas, templos e centros de diferentes denominações convivendo harmoniosamente. Essa convivência pacífica é um testemunho das lutas e superações que a região enfrentou ao longo dos anos.
A história dessas cidades é repleta de conquistas e desafios. Desde a sua fundação, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero têm sido palco de importantes eventos históricos que moldaram a identidade local. As lendas e histórias locais se entrelaçam com o cotidiano do povo, criando um ambiente onde o passado e o presente coexistem de maneira única.
A riqueza cultural também se manifesta nas artes, com poesias e versos que capturam a essência da vida na fronteira. Figuras ilustres e anônimas, cada uma com suas próprias histórias de vitórias e derrotas, contribuem para o tecido social vibrante dessas cidades.
A região de fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero se torna um é um portal único no espaço e no tempo, pois várias culturas se encontram transformando-se e criando desta maneira uma identidade única e rica em diversidade.
A Guerra do Paraguai, também conhecida como Guerra da Tríplice Aliança ou Guerra Guasu, foi um dos eventos mais marcantes da história sul-americana.
Entre 1864 e 1870, quatro nações: Uruguai, Argentina, Brasil e Paraguai, se envolveram em um conflito que deixou cicatrizes profundas na região da grande província de Mato Grosso, hoje Mato Grosso do Sul, foi o passado o palco central da guerra.
Homens, mulheres e jovens lutavam, cada um defendendo sua pátria e seus ideais.
Os Impérios se confrontavam, e a Europa observava atentamente, com França, Inglaterra, Espanha, Portugal e até os Estados Unidos acompanhando o desfecho deste conflito. Batalhas épicas e históricas foram travadas em locais como Riachuelo, Colônia dos Dourados, Humaitá, Itororó, Avaí, Angostura e Lomas Valentinas, até o desfecho final na última batalha do Cerro Corá.
Quem venceu, quem perdeu, quem foi o culpado e o inocente, essas são perguntas que ainda ecoam no imaginário popular. As histórias e lendas da guerra se misturam com o cotidiano das pessoas, e os tesouros pós-guerra, reais ou imaginários, alimentam a curiosidade e a esperança.
A fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, com seus caminhos, estradas e povos diversos, guarda a alma daqueles que partiram e as cicatrizes dos que ficaram.
Os eventos que o tempo não apaga se tornaram parte da formação socioeconômica dos povos, influenciando o desenvolvimento cultural por gerações.
Poema Fronteira sem portão sem porteira.
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero
Na linha divisória, um muro imaginário,
Sem porteira ou portão,
Um passo em Ponta Porã,
Um pulo em Pedro Juan Caballero,
Duas nações, um só coração.
Cidades gêmeas, fronteira seca,
Onde culturas se entrelaçam,
Chipa, tereré, mate e chimarrão,
Sopa paraguaia, parrillada e polca,
Churrasco e a tradição do barbacuá.
Histórias antigas, memórias vivas,
Tropeiros e viajantes,
Estâncias e fazendas,
Erva-mate nativa,
Que ajudou a construir,
Essas cidades irmãs.
Valentes patrulhas,
Expulsaram os bandidos,
Lendas e causos,
Contos de um passado,
Que ecoa na história,
De um povo misturado.
Ponta Porã e Pedro Juan,
Unidas pela tradição,
Onde o Brasil encontra o Paraguai,
E a vida segue em comunhão,
Duas cidades, uma só canção.
Crônica: A Poeira na Varanda.
A poeira na varanda é testemunha silenciosa de um tempo que deixou saudades.
Naquela época, a cidade era pequena, e a vizinhança era uma grande família. Todos se conheciam pelo nome e sobrenome, e os compadres e comadres se encontravam na missa de domingo.
Era um ritual sagrado, onde as famílias se reuniam para uma boa conversa, um dedo de prosa, enquanto o sol se punha no horizonte.
A cidade, com suas poucas ruas, era um lugar onde tudo estava ao alcance. Da padaria ao bolicho, do pequeno mercado à farmácia, tudo era próximo. A vida rural era pacata e cheia de simplicidade. Nos sítios e chácaras, criava-se de tudo.
O leite fresco chegava à porta, e as frutas e verduras eram colhidas no quintal, fresquinhas e saborosas.
As famílias eram grandes, compostas por avós, tios, tias, primos e padrinhos. Todos conviviam em harmonia, e aos finais de semana, a festa era certa. Sempre havia um motivo para comemorar, seja um aniversário, uma colheita farta ou simplesmente a alegria de estarem juntos.
Era um tempo de vida calma, cercas baixas e muros que não escondiam os vizinhos. Todos se cumprimentavam com um bom dia, boa tarde ou boa noite.
Hoje, resta apenas a varanda empoeirada e as memórias de um tempo que deixou saudades. A poeira, que se acumula lentamente, é um lembrete constante de que, apesar das mudanças, as lembranças daqueles dias continuam vivas no coração de quem os viveu.
Lembranças: como é bom observar a chuva pela janela.
A chuva cai suavemente, desenhando linhas líquidas na janela. O aroma fresco que ela trás invade o ambiente, um cheiro de terra molhada que purificava e renovava o clima. Observar a chuva pela janela é um prazer simples, mas profundo de reflexão.
Cada gota que caí no chão parece lavar não só a terra, mas também a alma, trazendo uma sensação de paz e renovação.
Uma chuva boa, daquelas que podem durar o dia inteiro, ou ser apenas uma visita rápida pela manhã ou ao entardecer. Às vezes, ela vêm de madrugada, embalando o sono com seu som ritmado.
Mas o melhor mesmo é quando a chuva dura o dia todo, permitindo que a janela fique aberta, deixando o vento fresco entrar e trazendo consigo a melodia das gotas caindo.
Ver a chuva pela janela trás boas lembranças. Do tempo de saborear um chimarrão ou mate ao redor do fogo de chão, fogão a lenha ou da lareira, se fosse na varanda, melhor ainda. Conversar, prosear, tomando um chá ou saboreando uma sopa paraguaia ou um chipa, enquanto a chuva caía lá fora, era um prazer inigualável.
A chuva na janela faz o tempo passar devagarinho, lembrando dos tempos de criança, correndo na rua e brincando na chuva.
Observar a chuva pela janela faz bem para a alma. Um momento de introspecção, de memórias felizes, de um tempo em que a vida parecia mais simples.
A chuva caindo lá fora é um lembrete constante de que, mesmo nos dias mais cinzentos, existe beleza e serenidade a serem encontradas.
E assim, a chuva pela janela se torna um espetáculo silencioso, mas profundamente reconfortante.
Sabedoria todos nós temos
A diferença está nas atitudes
Precisamos ter prioridades.
Importante o domínio interno
Êxtase transmite alegria e temor.
Ninguém sabe tudo e a troca de
Conhecimento suaviza as hostilidades.
Informação compartilhada com amor é
A melhor herança que podemos deixar.
Pare de dar PODER para quem lhe magoa
Respeite-se, veneração tenha por VOCÊ.
Escutando com SABEDORIA não deixamos
Invadir PALAVRAS toxicas em nossa MENTE.
Tudo depende de como VOCÊ ABSORVE
O que os INCULTOS falam sobre VOCÊ.
PENSAMENTOS HÍBRIDOS
De João Batista do Lago
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A democracia, quando luta de todos,
é expressão do absoluto político;
mas, quando luta de partidos,
é absoluta expressão da miséria humana
(João Batista do Lago)
Não preciso da tutela de quaisquer heróis da mundidade do mundo;
meu herói é poema,
nele está toda verdade
(João Batista do Lago)
Toda Alma sem Espírito é zumbi
na seara das cidades sem alma;
sem espírito
(João Batista do Lago)
Eleição é rota para união de todos;
o eleito terá que ter todos em-si
(João Batista do Lago)
Imiscuir-se em Política não é intromissão;
é missão do cidadão consciente
que busca a verdade “sui”
(João Batista do Lago)
Necessário nascer-se a cada morte inconsciente:
morra-se diariamente;
nasça todos os dias
– a morte nada mais é que o nascer-se consciente.
(João Batista do Lago)
Sê dono da tua vontade;
ela é toda verdade que nasce em ti.
Mas se tiveres dúvidas, para.
Não continues para que não te enganes com falsos caminhos.
A verdade é labirinto:
nela há muitas trilhas e passagens,
mas deves procurar a ponte para a saída,
que é única
(João Batista do Lago)
Vês aquela Igreja…
aquela escola…
aquele palacete!
Onde se encontram os seus construtores?
Onde eles habitam agora?
Por ventura conheces algum?
Te ocorreu procurar por eles?
Então não o tomes por ignorantes;
tampouco o incomodes com a tua ignorância…
(João Batista do Lago)
No início do relacionamento, o afeto era enorme. Mas ele começou a mudar e a tratar ela diferente, de modo egoísta ele a fez sofrer.
Ele sempre prometia mudar, melhorar a situação e até mudou algumas vezes, mas sempre piorava.
Ficou nisso por 14 anos, mas ela agora não aguentava a situação, só que não tinha a coragem de deixa-lo, já que tinha medo de como seria sem ele.
Ele até chegou a ameaça-la dizendo que ela não encontraria alguém melhor. Ela aceita menos do que merece por medo de perder até esse pouco.
No início ele a tratava bem, mas agora ela sofre na esperança de que ele volte a ser como antes.
Oh pátria querida pare de ser submissa!