Poema sobre Cultura
Desde o Jardim do Éden as flores e os frutos desafiam as tecnologias humanas até hoje pois murcham e apodrecem, mesmo fora do tempo.
Na escravidão ou escravagismo, temos que é uma prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro ser humano, designando por escravo. Se para o clero, a Igreja da época, dita " escravidão brasileira " era alheio a todas as barbáries e se justificavam que o negro não tinha alma, logo não eram humanos. Por conta disto eram comercializados, tratados e inventariados em conjunto com os animais das propriedades rurais. Sociologicamente falando será que seria correto, referir se hoje da tração animal das vacas como escravidão.
Só aquele que tem depressão sabe como é difícil na inação, matar um leão com as próprias mãos, com medo e na solidão.
A psicografia católica não existe o que há em certos casos é a inspiração de certos santos reconhecidos pela Igreja.
A solidão é cada vez mais obvia e o silencio minha constante oração, pelos idiotas e mesquinhos que se acham espertos ao longo dos caminhos.
Jesus não compraria uma arma e nem uma bicicleta, demagogia religiosa barata. Pois usou do chicote para expulsar os vendilhões do templo.
Em 17 de Junho de 1822, marca a fundação do Grande Oriente do Brasil. Filosoficamente e culturalmente é onde nasce a nossa verdadeira igualdade e liberdade brasileira.
A polarização esquerda e direita é como a polaridade entre o céu e o inferno, hoje sabemos cientificamente provado que existem incontáveis nuances.
A democracia politica no Brasil é frágil sem a justa representação correspondente a proporcionalidade natural e social da mulher, do índio e do negro, nos poderes independentes de governo.
Por mais que o mundo inteiro pinte o coração de vermelho, o meu coração sempre é azul. Vermelho é o sangue que pulsa dentro dele mas o meu na cor do mar e do céu, ele compactua com a imensidão e o infinito, assim como devem ser nossas emoções, amores, carinhos e escolhas perante a vida.
Perdoar sempre é tornar se melhor, aperfeiçoar se e aparar as arestas dos desgastes da pedra bruta, todos os dias.
Por mais que eu jure, o meu definitivo é hipotético pois não sei com que cor minha alma vai acordar amanhã.
Até os medíocres, rancorosos, desesperados e loucos tem o pleno direito de expressão mas a humanidade civilizada e livre, tem o direito de audição. Ouve quem quer.
A arte chegou a um patamar de vasta experimentações, que hoje em dia necessitamos bem mais de artistas loucos do que de coloristas.
O espirito de um colorista segue com amor o bailar de um pequeno beija-flor, indo de lugar a lugar, em todos os momentos da vida, levando cores. Por mais que em nossa inquieta trajetória, muitas vezes entre medos, dores e perdas, acinzentem nossa estada, é com as cores vivas e fortes, que reinventamos nosso paraíso de ir além, bem. Coloridamente bem. A arte de colorir está impregnada, naturalmente na alma da gente.
Parafraseando uma boa frase do genial Millôr Fernandes, eu digo que a única imperfeição da natureza, é não fazer que toda a burrice, feda.