Poemas sobre conhecimento
É isso que eu amo na leitura: uma pequena coisa o interessa no livro, e essa pequena coisa o leva a outro livro, e um pedacinho que você lê o leva a um terceiro. Isso vai em progressão geométrica - sem nenhuma finalidade em vista, e unicamente por prazer.
Não despreze a tradição que vem de anos longínquos; talvez as velhas avós guardem na memória relatos sobre coisas que alguma vez foram úteis para o conhecimento dos sábios.
Eu não acho que você tenha qualquer noção da sua capacidade para o bem até que você tenha uma noção bem desenvolvida da sua capacidade para o mal.
As pessoas discutem minha arte e fingem entender como se fosse necessário entender, quando é simplesmente necessário amar.
Educação sem valores, por mais útil que seja, parece suficiente para tornar o homem um demônio mais inteligente.
Os homens da ciência suspeitam de algo sobre este mundo, mas ignoram quase tudo. Os sábios interpretam os sonhos e os deuses riem-se.
Os homens de mentalidade mais aberta sabem que não existe uma distinção clara entre o real e o irreal; que todas as coisas parecem o que parecem apenas em virtude dos delicados instrumentos psíquicos e mentais de cada individuo, graças aos quais chegamos a conhecê-los; mas o prosaico materialismo da maioria condena e diz que é loucura os lampejos de clarividência que traspassam o véu comum do claro empirismo.
Estude muito o que mais lhe interessa da maneira mais indisciplinada, irreverente e original possível.
Pessoas podem-le julgar pela cor de sua pele ou pela sua condição financeira mas nunca poderam julgar seu caráter sem ao menos-lhe conhecer
Todo conhecimento torna-se, devido à necessária vinculação do meio ao indivíduo que pertence ao próprio meio, um autoconhecimento. Essa interação faz-se cogente pela gênese unívoca entre os muitos integrantes do mundo da vida, sem olvidar que o homem é um desses integrantes [...] Ocorre, deste modo, um acoplamento estrutural entre o sistema nervoso do observador e o meio, proporcionando, assim, uma mútua transformação/adaptação. O ser é modificado pelo meio ao qual o próprio ser pertence e modifica.
Nós, as mulheres, quando buscamos um sentido para nossa vida, ou o caminho do conhecimento, sempre nos identificamos com um dos quatro arquétipos clássicos. A Virgem (e aqui não estou falando de sexualidade) é aquela cuja busca se dá através da independência completa, e tudo que aprende é fruto de sua capacidade de enfrentar sozinha os desafios. A Mártir descobre na dor, na entrega, e no sofrimento, uma maneira de conhecer a si mesma. A Santa encontra no amor sem limites, na capacidade de dar sem nada pedir em troca, a verdadeira razão de sua vida. Finalmente, a Bruxa vai em busca do prazer completo e ilimitado - justificando assim sua existência. Athena foi as quatro ao mesmo tempo.
É o conhecimento que realmente nunca haverá alguma paz e alegria para mim até que haja paz e alegria finalmente para você também.
Chega um tempo em que precisamos conhecer melhor o nosso outro lado, o de dentro. É lá que repousam nossas verdades.
Cada um vive a liberdade à sua maneira,
Há seres que estão defronte a um belíssimo pôr do sol
mas presos a um "eu".
Me despi das verdades contadas
já não me veem mais sorrindo sorrisos engessados.
Aprendi e continuamente aprendo, por mim.
Sorrio agora um sorriso de quem se descobre
de quem se ama, de quem se reinventa.
Olho no espelho e aceito a imagem,
olho pra dentro e fito as mil maravilhas e os mil infernos de mim mesma
com ares de curiosidade, deslumbre e paixão.
Sei onde caibo, sei onde não quero entrar
sei onde não devo voltar.
Sei que, entre tantas coisas refutáveis,
o auto-conhecimento é o mínimo para seguir.