Poema sobre Comida
" Um monte de gente reclamando que vai ter que trabalhar depois de um longo feriado na moral, se não gosta do seu emprego pede conta e da oportunidade pra quem precisa e vai pro funcionalismo público, tanta gente pensando em fazer bobagem pra comprar a comida das suas crianças por não terem emprego e a pessoa se queixando como se reclamar fosse resolver a vida de alguém."
A produção de alimentos parece simples quando a sua enxada é um celular e você está a muitos de quilômetros de uma propriedade rural.
Vapor sucateado. Cidade esburacada. Bairros alagados. Rodoviária abandonada. Cerveja latão por R$ 7. Pastel de vento saindo por R$ 8. Carne-de-sol com mandioca a R$ 75. E ainda querem falar em turismo por aqui?
A mais potente arma na mão do agricultor é a sua capacidade de produção de alimentos para a sociedade.
Uma vida humana dura em média oitenta anos terráqueos ou cerca de trinta mil dias terráqueos. O que significa que eles nascem, fazem alguns amigos, comem muitas refeições, casam-se, ou não se casam, têm um filho ou dois, ou não, bebem muitas taças de vinho, têm certo número de relações sexuais, descobrem um caroço em algum lugar, sentem um pouco de arrependimento, imaginando para onde foi aquele tempo todo, sabendo que deveriam ter feito tudo diferente, percebendo que teriam feito tudo do mesmo jeito, e então morrem. Caem na grande escuridão do nada.
Uma cabeça vazia é consideravelmente mais prejudicial do que uma barriga vazia, porque enquanto a fome física pode ser suprimida com comida, a fome de conhecimento limita nosso crescimento pessoal.
Corra atrás de aprender a fazer as coisas para você. Lembre-se de que o cozinheiro é o primeiro a experimentar a comida.
“Perde-se uma grande oportunidade na vida, quando você convida para sua casa um grande sábio, mas ao invés de sugar dele alimento intelectual para toda sua vida, você ocupa seu tempo em apenas o satisfazer com um prato de comida.”
Ela não sabia o que se passava com ela mesma. Estava chateada? - Não, não estava. Tinha um problema? - Não, não tinha. Foi então, que ouvindo suas músicas preferidas, sentindo a brisa e comendo uma coxinha... Que finalmente descobriu, que era fome o que ela tinha.
Compartilhar a refeição com alguém eleva a alimentação de um processo mecânico de abastecer o corpo a um ritual de família e comunidade, da mera biologia animal a um ato de cultura.
As felicidades mais inexoráveis dessa terra combinam muito bem com a doçura de um chocolate ou a súplica axiomática por uma empada de frango.
O segredo de uma dieta tem inicio na cabeça e depois se estende para a visão, olfato, tato e paladar.
A energia está tão densa que dá para cortar com faca e comer de colher, acompanhada de uma taça de tempestade.
A miséria não é da natureza. Os animais, como regra, são solidários entre si. Por que os homens admitem a pobreza extrema, a morte de crianças por inanição, criaturas a revirar lixeiras para continuarem a respirar mais um dia na vida? É certo que não há falta de comida: há ausência de amor.
Somos aquilo que vemos, aquilo que ouvimos e aquilo que fazemos, logo, o que falamos muitas vezes pode não ser de fato quem somos, ou o que gostaríamos de ser. Você pode estar vivendo uma fantasia e fingindo ser quem não é... Isso te incomoda, te machuca e te corrói. Quer mudar você!? Quer ser realmente quem você diz que é? Então escolha bem o que você vê e filtre bem o que você ouve, pois os teus olhos são a lâmpada do teu corpo, se eles forem bons, todo teu corpo será bom e os teus ouvidos cuide de provar as palavras, assim como o paladar prova a comida e assim você evitará seu corpo de ingerir algo estragado, contribuindo para que se aproxime realmente de quem diz ser.