Poemas sobre a vida no campo
Coisas da Vida
A vida na roça tem valores que a gente só descobre quando perde.
Hoje, na cidade grande, quando me bate a saudade do campo, eu me ponho a perguntar: pra quem tem espírito sertanejo, assim como eu e você, quanta diferença a gente encontra aqui nesse lugar...
A VIDA NA ROÇA.
Uma casinha singela,
Ao lado de uma estradinha de chão,
Onde a vida é simples e bela,
Há paz de alma no coração.
Uma porteira na entrada,
Um mata-burro ao lado,
Um liberando a estrada,
O outro inibi a passagem do gado.
Construída ao pé do morro,
Roupas limpas no varal,
Com a casinha do cachorro,
E uma farta horta no quintal.
Não há luz elétrica e nem muro,
Mas tem lamparina e lampião,
Lá não se vive no escuro,
Lá não há poluição...
Meu casebre e palhoça,
Onde plantei a felicidade,
Eu não troco a minha roça,
Pelo conforto da cidade.
Vida na roça
É áspera a manhã, quase madrugada, fria e preguiçosa. Levanta-se dos lençóis gastos e calça o chinelo, ralo de outras caminhadas. Mira as botas que aguardam para a lida, frouxamente repousadas à porta.
Serve o café bem quente. Ecoa o tilintar da xícara no silêncio da roça. Mais um dia começa para quem provê os frutos da terra.
Folha, grãos, sol nascente e mãos na lida: cenário simples de criação que a natureza opera – e o produtor, junto a ela, para gerar e servir a seu próximo o pão de cada dia.
Muitas vezes sinto
Saudades da vida do campo
Desce pelos olhos/ em forma de pranto
Leite ao pé da vaca/ pesca no anzol
Horta no capricho/ cavalgada ao pôr-do-sol
Banho de cachoeira
Canto de cigarra
Bota e chapéu
Café, pão de queijo/ Broa e mel
Moda de viola
Estrelas pintadas no céu
Toca o berrante seu moço
Pra galera agitar
Gente bonita chegando
A festa vai começar
A Capital
Moro no interior.
Onde o sol e a lua são meus relógios.
Não tenho pressa.
Quando quero comer,
cozinho os legumes diversos, colhidos
na horta, que eu mesmo plantei.
A água que presta está na cisterna,
que se enche com água da chuva.
Crio pequenos animais,
que reforçam meu sustento,
com carne e leite.
Já estive na capital.
Quase fiquei louco com o trânsito intenso.
Não esqueço o grito das sirenes das ambulâncias
E no formigueiro do shopping me perdi.
Voltei correndo para minha casa,
onde também cultivei um jardim.
Aqui tem tudo que preciso.
Aqui viverei para sempre.
Até me misturar com a terra,
onde florescem as flores deste meu jardim...
O meu interior é cidade grande
Meu exterior é vida de campo
Meu quintal é o mundo
Meu jardim é você
Meu espaço é infinito
Minha galáxia é próxima
e meu universo é unir versos ao redor de você.
Eu não gosto de músicas sertanejas. Tirando as letras que falam sobre a vida no campo o restante ensina que poder e sofrimento é amor.
Ensinam que companheiro(a) é oxigênio e água. Porque sem companheiro (a) morrem.
O amor nos faz crescer, nos rega com boas palavras.
O amor nos dá liberdade, mostra o caminho, não nos força a caminhar nele.
O amor respeita a individualidade, respeita a personalidade.
O amor não manipula, mostra os erros, não põe culpa.
O amor nos faz florir, nos faz crescer, nos transborda de boas coisas.
O amor reconhece o qur o outro faz, retribui, tem empatia.
Dor, manipulação, oxigênio e água não são amor. Disso eu tenho certeza.
vida no campo
Do alto da Embaúba
o bem -te- vi observa
o nascer do dia.
na goiabeira as
as maritacas em
demasia, no chão
o som da água e
do coração
O tempo passou
Daquela vida do campo
Restou apenas lembranças
Aqui o dia amanhece
Não se escuta o galo cantar
Só barulho de carro a passar...
A vida aqui é diferente
O canto do passarinho não se ouve mais
Uma loucura dessa gente
Com tão pouco de satisfaz. ..
O povo apressado mal diz bom dia
A individualidade e falta de atenção
O povo não sabe o que é alegria
Orgulhosos flutuam fora do chão. ..
Saudade do tempo que passou
Da tarde ensolarada
De tudo que encantou
Dos amigos não sei mais nada...
Que saudade do entardecer
A chuva fininha deixando a terra molhada
Da noite esperando o amanhecer
Despertada pelo agito da passarada...
Quem dera pudesse voltar o tempo
Voltar ao meu mundo de criança
Correr livre no sabor no vento
Nada volta, resta apenas essa lembrança.
Vida no campo.
Isso que é vida decente
o que eu chamo de riqueza
quando Deus está presente
ser feliz é uma certeza
perto do amor da gente
no coração da natureza.
Autoanálise
Meditar a autoanálise de nossos atos é o melhor curso de nossa vida. No campo da razão, faça para os outros aquilo que gostaria de receber para você! Essa é a primeira e a mais importante lição!
Vida no campo.
Acalma os prantos
pois o mato verde
é um conforto para os pés.
Seu céu azul,
imaculado pela urbe,
me traz tanta paz...
O cheiro de terra
e de gado
não trazem
o mesmo fardo
e o suor
das filas das fábricas.
Mas andam te destruindo.
A natureza civilizada
nada pode,
ante a força e o
barbarismo do homem.
Para que destruir
o último recanto
do paraíso terrestre?
Para que desmatar
o verde desse nosso
agreste?
Nesse chão cinzento
me engano de humanidade,
mas lá
eu sou,
de verdade,
gente.
A vida no campo é perfeita.
Se aquecer no calor do fogão a lenha, fazer o carreteiro na panela de ferro, cevar um mate e ver os animais correndo pelo pasto.
Essa é a vida que eu quero pra mim.
Poema Cancela
Na vida do campo uma cancela
É a recepção sempre mais bela
Que faz o visitante parar nela
E quando se abre é a passarela
Que as belezas do campo revela
Na sua forma mais pura e singela
VIDA NO CAMPO
Minha vida começa no campo,
Das frestas da parede da minha casa
Vejo os raios da luz do Sol que está a nascer,
Ainda no poleiro o galo a cantar.
Minha vida começa no campo,
Da janela da sala, vejo a noite chegar
As estrelas e a lua a aparecer,
A luz do candeeiro a acender.
Minha vida começa no campo,
Já é hora de me deitar,
Porque amanhã um novo dia irá começar
E a rotina vai continuar.
Vida no Campo
Acordar de madrugada
com o galo à cantar,
levantar bem cedinho
antes do dia clarear.
Ascender o fogão a lenha
para o café coar
tirar o leite das vacas
para as crianças tomar.
Na parte da manhã
é hora de trabalhar
pegar as ferramentas
para na roça lidar.
No caminho da roça
ver os pássaros a realeza
que cantam muito felizes
alegrando a natureza.
À tardezinha pegar o cavalo
e sair a galopar
andar vales e montanhas
com o gado a tocar.
Ao cair da tarde
ver o sol na imensidão
ligar o rádio caipira
e ouvir uns modão.
Aos domingos e dia santos
ir na igreja rezar
agradecer a Deus
por não deixar nada faltar.
Nos dias à noite
pra rotina variar
reuni se o pessoal
para um truco jogar.
Ao final de cada dia
agradecer a Deus em devoção
Antes de dormir
fazer uma oração.
No outro dia bem cedinho
é hora de acordar,
pois uma nova história
já vai começar.
Cansei de viver no interior do meu eu, mesmo que me esconda dos sentimentos atrozes da minha mente, recordo-me que pretendo morrer nas trevas do meu ser putrifucado.
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