Poema sobre as Estações do Ano
ponto de transição
da minha janela
observo uma árvore
e por ela sigo as estações.
não pelo Sol
ou pelos casacos.
é a árvore
que entrega todo o seu corpo
ao tempo
sem receio
segura de que a vida
é movimento.
Sonhei assentado sobre o banco do Jardim da Vida e,
Olhava no horizonte apreciando o verde das árvores,
O Ar ainda era puro e a água era límpida e cristalina,
O céu ainda era azul e os raios do sol fortalecia a pele;
As frutas eram em abundância bem como as verduras,
A água filtrada pelo natural minava por todos os lados,
Os peixes nadavam tranquilos na sua rota até a piracema,
Vejo homens e animais juntos respeitando suas naturezas;
As flores de todas as formas encantavam o Jardim da Vida,
Borboletas e abelhas dançam sincronizadas em seu redor
Atraídos pela cor e o perfume que embelezam a natureza.
Sentia os dias mais longos do que as noites, eis ai o Verão!
O invejável outono provocava a troca de folhas das arvores;
É chegado o inverno e a temperatura cai no Jardim da Vida,
Esquentando e aflorando o, amor, mais belo dos sentimentos.
Ó Deus, rogo para que transforme meu sonho em realidade!
ESTAÇÕES DA VIDA
Ela era feliz com a vida que tinha quando ele cruzou seu caminho
naquela tarde encalorada da primavera da vida,
na juventude mal iniciada dos dois.
Sua felicidade aumentou de tamanho, mal cabia no peito.
De início se encontravam às escondidas,
faziam planos ousados,
casar, ter filhos, emprego estável, bens materiais.
o tempo passou...
o seu amor por ele solidificou
e numa tarde quente no final do verão da vida
ele a deixou...
mudou de casa,
juntou suas coisas,
a deixou desamparada.
Pobre menina
Ultimamente seu coração está apertado, dolorido, em frangalhos.
É que o amor bateu na porta, entrou em casa, trocou os móveis de lugar e foi embora.
Restaram a ausência, a carência, a saudade e a casa vazia de gente.
Restaram os móveis empoeirados na sala, encobertos com tecidos encardidos pelo tempo.
Um amigo lhe dissera que é assim mesmo, o amor às vezes nos prega peças, nos faz sofrer sem querer porque buscamos o melhor e ficamos na pior.
Vou trancar as portas do meu coração disse ela revoltada.
Desilusão dos sonhadores.
E ela ficava debruçada na janela daquela casa
olhando para o horizonte distante,
como quem procura respostas no lugar errado.
O tempo passou e numa manhã de frescor do outono da vida ele voltou, entrou pela porta do fundo e ela nem viu.
A porta estava trancada com correntes mas ele tinha a chave do cadeado.
E quando ela se deu conta os móveis já estavam arrumados,
a casa estava perfumada,
e lá estava ele sentado naquele sofá empoeirado a observá-la.
Ela olhou nos seus olhos e caiu em seus braços,
deitou-o em seu colo e pediu para que ele ficasse.
E sonhou...
E chorou...
E sorriu...
E ele fez promessas vãs.
E ingênua que ainda é.
tem a esperança de se casar no próximo inverno,
num asilo qualquer.
Instintos à solta... como fera
aponta o alvo e não erra
espera que da vida só lhe cheguem primaveras...
Hiberna no inverno,
no outono e no verão.
Testemunha efêmera
longínqua... como o som de um trovão.
Fingidor ferido,
caído, prostituído,
bárbaros ruídos...
teoremas de ilusão....
sortilégio, bruxaria, maldição.
Quatro estações .
E eu que te vi pé de manga
sem nunca te apedrejar
eu desejei tua sombra
Pra nela me sombrear
Mas eras mangueira orgulhosa
Tua sombra me negava
Tu metida a manga espada
E eu te quis manga rosa
Te aprimaverastes de flores
Pra eu não te manguezá
E eu me veraniei
Pra meu calor te esquentar
Depois me outonizei
Tuas fores desnudei
E serei chuva de beijos
Te molharei de desejos
E serei teu invernar.
Jardel Cavalcante.
A existência está atrelada a um ininterrupto processo de florescimento, de tal forma similar as estações do ano. Simbolizados por árvores, com raízes fincadas no solo da “vida”. O destino é florir e fornecer frutos formosos, doces como o amor que carrego em meu coração.
Folhas secas de “outono” caem de encontro ao solo, sou preenchido pela paz… Me desapego do passado, enquanto me organizo para um novo recomeço.
Mesmo diante das madrugadas silenciosas do “inverno”, tendo a melancolia como inquilina na minha vida. Chega o momento de se retirar… Mesmo que o meu coração possa congelar, habita em minha essência um “verão” imensurável, capaz de incinerar a frieza de minha alma.
Chega a “primavera”... tempo de florescer, renascer e se transformar.
Assim como uma aquarela, é hora de colorir a sua vida fazendo o uso do pincel do amor-próprio. Hora de desabrochar essa é a tua natureza! faz parte da tua essência florir independente de onde esteja.
Quando ela sorri ela transforma o meu dia de nublado, para ensolarado. Ela ama o verão, por que na sua vida ela sempre foi o raio de sol. Nada será capaz de extinguir a luz do teu olhar, brilho que se assemelha ao pôr do sol de Campinas…
Em um belo dia de sol, na correria do dia a dia, peguei um trem, os pensamentos voaram em trilhos, percorreram as estações. Um turbilhão de pensamentos começou a se passar em minha cabeça, sentimentos a mil, coração pulsando acelerado.
Passavam-se as estações, a locomotiva estava a todo vapor. Todo mundo com pressa de chegar ao destino. Pessoas entreolhavam-se vagamente, friamente. Haviam também as belas e singelas emoções e demonstrações de afetos... olhares que se viam, sobrancelhas que se arqueavam, sorrisos marotos e, por vezes, piscadelas como se fosse um convite a olhar a dimensão do outro.
O trem parava a cada estação
Pessoas desciam
Pessoas subiam
O baile dos trilhos continuava sem sessar.
A cada estação, uma história
A cada estação, novas pessoas
A cada estação, um novo destino
A cada estação, uma inspiração.
Me permiti a olhar para os rostos, os semblantes que ali estavam, eles falavam impetuosamente sem dizer uma palavra se quer. Percebi que muitos queriam um amor de verão a cada estação, onde amores se vem e vão a cada vagão. Aprendi que um amor de verão não seria o suficiente para uma estadia mais longa nesta estação. A locomotiva continuou a trilhar...
Percebi, ainda, que alguns queriam um amor que pudessem estacionar, um amor de estação, a qual a estadia fosse leve e sólida. Aprendi que um amor de estação iria permanecer ali, mesmo com o passar dos verões a cada estação, embora muitos trens passassem com os seus transeuntes frios e distantes.
Presenciei tudo isso e cheguei a uma conclusão: para aquém dos amores de verão a cada estação, quero continuar pensando que o amor onde eu possa estacionar, seja trilhado pelo afeto, tão livre e leve quanto a fumaça da locomotiva que baila no ar.
E sim, eu estava lá, a todo vapor!
Primavera, verão, outono, inverno... Amor e ódio, felicidade e tristeza, noite e dia....
A forma mais simples que observo hoje para entender Deus, é antes de tudo buscar entender a diferença entre opção e determinação.
Somos estações… Se verão… Se inverno ou outono… Sempre haverá primavera… Estão flores por toda parte… Alegrias… Enfeitadas e coloridas… Para cada estação… Momentos de sabedoria… Pois cada página desse livro… Será Legado para nossas lembranças.
Faça chuva ou faça sol, de noite ou de dia, no verão ou no inverno, na primavera ou no outono, nunca desista de ser feliz!
O que seria do inverno se quisesse ser primavera?
Ou do verão se quisesse ser outono? Ou o sol querendo ser lua, ou a doce neblina querendo ser chuva?
Me sinto florescer como se fosse várias estações: outono, primavera, verão, inverno e ao fim de cada uma delas me vejo reflorir mais uma vez.
Sou tempo em cada tempo que o tempo me traz!
Na Primavera de um sonho, no Verão da vida, no Outono de amores ou Inverno de partidas. Dias que passam, memorias que ficam, saudades eternas, feridas vividas, gritos da alma, gemido contido na lágrima de um coração ferido.
No verão sabemos, no inverno nos aproximamos, no outono descobrimos que é verdadeiro, na primavera, há sim na primavera, já sabemos que é eterno.
"Roube da primavera o seu aroma, do verão a sensualidade, do outono a transformação, do inverno o recomeço e reconstrua-se."
Viviane Basso
Reflexão: A política se compararmos é como as estações do ano, Primavera, verão, outono e inverno, meses floridos, quentes, secos e frios. Um ciclo se fecha, outro inicia mas sempre retorna em um período de quatro tempos. Não existe uma era do gelo perpétua, ou seja, nada dura para sempre ou se acaba, pois outro ciclo retorna com maior ou menor intensidade, mas retorna.
Assim como no ciclo: - 'OUTONO, INVERNO, PRIMAVERA e VERÃO', não fugimos também, deste ciclo de quatro sentimentos: - 'MEDO, RAIVA, TRISTEZA e ALEGRIA...'
Pode ter a plena certeza de que haverá sempre: primavera, outono, inverno e verão; e a cada passar das estações, sempre haverá a primavera na qual existirão sempre flores para marcar a nossa amizade; e a cada uma dessas, sempre aumentará, pode ter certeza disso... Não tenho dúvida de que nosso encontro não foi por acaso, e já faz mais de cinco anos, lembra? Te valorizo muito... Amizade sincera é plena de verdades...
"Preciso de ti na primavera, no verão, no outono e no inverno. Preciso de ti sorrindo ou chorando, alegre ou triste, calma ou nervosa. Preciso de ti todos os 365 dias do ano e em todas as suas formas possíveis, pois a variável principal jamais se altera. O meu amor incondicional por você."