Poema sobre Alunos
As vezes sinto dó dos professores, além dos alunos, o estado também exerce violência contra esses pobres defensores do sarcasmo.
Estudei diversas questões para discutir com os alunos no PIBID. Entendi algumas questões apenas no desenrolar da exposição em sala de aula. Impressionante, como o conhecimento nem sempre vem na hora dos estudos, mas surge posteriormente.
O verdadeiro educador é aquele que além de ensinar a sua disciplina, ensina seus alunos a enfrentar o mundo.
Alunos hoje são conectados desde muito cedo. A luta do professor com os gadgets tecnológicos é inglória. Há os que acreditam que a solução é, em vez de proibi-los, inseri-los nas aulas. Mas, acreditem, não é uma inserção fácil: as redes sociais e os jogos continuam ali pra dispersar seres humanos que são os mesmos dispersivos desde sempre.
Alunos hoje podem virar haters, podem infringir leis, podem agredir, machucar, destruir. Claro que não podemos generalizar e ainda bem que esses casos ainda são minoria e que fazer o bem prevalece, mas sabemos que ser professor hoje, dependendo de onde ele trabalhe, é profissão de risco.
Por aqui, alunos infrequentes são assíduos na semana do torneio interclasse! Será que foram convidados, porque jogam bem? Que alguém me explique: Alunos que não gostam de estudar, não veem significado na escola, porém gostam das aulas de Educação Física!
Se o professor não for capaz de estimular perguntas nos alunos, então muito menos será capaz de extrair respostas dos mesmos.
Na vida todos somos professores, mestres, mas também nunca deixamos de ser eternos alunos aprendizes.
Apesar de estar a serviço do aluno o professor não é funcionário do aluno! Alunos e professores são parceiros na construção do conhecimento!
A escola que proíbe o celular tem professores que se proíbem às tecnologias. E os alunos estragam os equipamentos pedagógicos, solicitados para ligar a TV.
A escola está sempre em demanda com a família dos alunos, nesses pontos sociorreligiosos, que ensinam a transgressão dos bons costumes sociais, crendo na misericórdia da corrupção, matando o profissionalismo!
As regras inúteis da escola quebram a resistência dos alunos para os embates com o futuro. Colocam-nos em fila para aprenderem o quê, se os livros são poucos? Será se os coordenadores desconhecem a realidade!
Os alunos de antigamente nos tratavam com um "sim senhor", hoje é "querido" e a relação professor/aluno cada vez pior. Eles entendem por elogio, "cantada". Deus me livre de colocar parabéns em suas redações.
Falando sobre escola real, a falsa é aquela que promove mais o uniforme e o luxo dos seus alunos, do que o saber para um viver de reais valores.
OS ALUNOS FICAM MAIS FORA QUE DENTRO DA SALA DELES, VINGANDO-SE DOS PROFESSORES CHATOS, POIS A COORDENADORA PEDAGÓGICA CULPA O MESTRE.
Que matemática é essa: a da média? Os bons alunos são diluídos entre os ruins! Enquanto os índices estiverem baixo, empregos são garantidos, verbas mordidas e um sem fim de reuniões mascarando a "embromatologia".
Alunos solicitam mais aulas de espanhol, porque a professora é bonita. A falta da beleza será uma barreira à inteligência? Se os professores forem concursados pela aparência como modelos fotográficos, poucos alunos prosperariam para o magistério. Sou feio, mas não como você!
Talvez seja esse o motivo dos alunos não se dedicarem aos estudos! A beleza de quem os ensina não é inspiradora! Não sei o que será, se o sistema é feio e burocrático, aberto a abusos e aberrações, está cheio de professores velhos e feios que não morrem nunca e com a aposentadoria dificultada.(CiFA