Poema sobre Alfabetização
Não necessariamente que um pedagogo
seja um alfabetizador,
como não é certo que
um alfabetizar seja pedagogo.
Palavras são alimentos
Revestidos de letras, sílabas,
E outras estruturas...
Cada qual com seus nutrientes.
Comê-los demasiadamente,
Só enriquecem a tua conjuntura...
Faz brilhar, pelo avesso, a alma!
Palavras são alimentos.
Precisam de rico preparo.
Cada mestre que se debruça
no planejamento...
Desbrava alunos lambendo os beiços,
Imersos no aprender pelo cheiro.
E com a leitura, no sabor do enlaço!
A prova de sucesso da nossa ação educativa é a felicidade da criança.
(Maria Montessori)
Meu primeiro contato com a escola ocorreu pertinho da minha casa, através da pró Luzia e da pró Dalva, que além de vizinhas foram responsáveis pela minha alfabetização.
Luzia, professora titular, simpática, carinhosa e sorridente. Dalva professora auxiliar, séria, rigorosa e de poucas palavras. Decerto, que uma completava a outra, tanto no jeito de ser, como no desempenho das atividades pedagógicas.
Lembro que um dia, num ato de rebeldia joguei o lápis no rosto da pró Dalva. Não sei o porquê daquela atitude, talvez pelo fato gostar mais da pró Luzia tenha agido daquela maneira.
Acredito que, de fato, eu não gostava muito da pró Dalva, principalmente quando ela substituia a pró Luizia nas aulas.
Seu jeito de poucos sorrisos não me agradava. Tanto que, uma dia resolvi esconder meu caderno atrás do guarda-roupa, tentando convencer minha mãe que não poderia ir para escola. Imagine!
Em poucos minutos minha mãe descobriu a artimanha e tive que ir para escola.
Mas, é importante frisar que durante todo primário nunca gostei de estudar, queria mesmo era brincar e brincar, nada mais me interessava.
Apesar dessa má vontade com os estudos tirava boas notas.
Essa condição permitiu meu ingresso diretamente da alfabetização para o segundo ano primário na Escola Muncipal Manoel de Abeu, através de uma avaliação
Hoje, relembro com muitas saudades daqueles tempos, tendo consciência que tanto pró Luzia quanto pró Dalva foram importantíssimas na minha formação humana.
E, aquelas birras com pró Dalva são nada mais do que coisas de crianças.
Alfabetizar o homem e dar-lhe as ferramentas de trabalho é um investimento produtivo para o Estado;seja qual for a profissão que poderá pôr em atividade.
Mesmo indivíduos tradicionalmente instruídos e alfabetizados são significativamente restringidos pelo fato de poderem usar apenas uma fração das ferramentas de pensamento biológico e conceitual disponíveis.
Aprende a ler, não aquele que foi alfabetizado, mas aquele que cultiva um relacionamento íntimo com os livros.
Estou precisando alfabetizar o meu coração e quando ele aprender a ler, a primeira palavra que vai pronunciar vai ser: DESAPEGO!
Vou me formar em Pedagogia e meu principal objetivo é alfabetizar. Quero ministrar aulas aos meus futuros alunos, porque "dar aula" qualquer um pode dar.Alias dar eu posso dar qualquer coisa.
Se para exercer os cargos mais importantes do país, basta o cidadão ser alfabetizado, para que eles querem professor valorizado?
A cada lida em um noticiário fico estarrecido com este Brasil, onde povos denominados alfabetizados ainda confundem política com politicagem, deixando de lado a pratica de exercer o papel social de um cidadão se é que pelo menos 50% dessa nação sabem o que é isso. E acreditam mesmo que é a política e não os eleitores a causa dos problemas brasileiros. Enquanto no país como a Venezuela pessoas saem as ruas para demonstrarem insatisfações contra seu governo atual,e no o Brasil pessoas se senta frente a TV para assistir as falcatruas dos politiqueiros e mensaleiros como se fosse novela e nada fazem, mas não é bem assim que as coisas devem ser vistas, na novela é ficção e aqui é vida real e quem paga o pato é os mais necessitados. Hospitais precisando de equipamentos, colégios necessitando de melhores estruturas, violências ente outros, porém 10 bilhões foram para o ralo(melhor para o bolso) e você se preocupou com isso? pois bem a zona de conforto predominam os brasileiros (não falando de todos) sacrificando a própria democracia. Quem não se interessa pela política que rege o país, lava as próprias mãos para o seu futuro e de quem sabe de suas gerações que estão por vim, todavia não poderá reclamar amanhã da forma em que estará vivendo. Aonde vai parar o Brasil?. Enquanto o povo brasileiro não pensar no próximo antes de pensar em seu bolso nada mudará nesse país que é regido por pessoas que nunca nem se quer ouvimos falar na maioria das vezes. Em meio a tantos problemas uma massa assim como eu deixamos de sair as ruas para protestar por conta da repressão violenta do governo e isso não pode acontecer mas é a pura realidade, como enfrentar e mudar isto de fato? é a pergunta que não quer calar. A vocês leitores deixo a mensagem e lembrem- se de que não devemos odiar política e sim politicagem, política é o instrumento de cidadania que rege nossa vida em sociedade e jamais poderemos deixa- lá cair em tentação.
"Quando você lê o PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa), percebe que as pessoas responsáveis por elaborar o programa não foram capazes de estudar as referências técnicas atualizadas. Elas não lêem inglês — nem querem aprender. O MEC [no governo Dilma] estava consolidado na ignorância."
Podemos usar todas as técnicas conhecidas para alfabetizar uma criança, e até conseguimos, mas se não despertarmos também o desejo, a motivação e afetividade, o vínculo com a aprendizagem fica comprometido. São pessoas que aprendem a ler, mas que não possuem amor pelo conhecimento. Instala-se um obstáculo epistemofílico.
Simaia Sampaio
Tínhamos que construir nossa própria televisão educativa com a finalidade de primeiro alfabetizar em massa e depois ensinar, desde a tomar banho, escovar os dentes, cortar as unhas, jogar papéis no lixo, depois a reciclar, a comer com garfo e faca, e antes de tudo a comer, em um pais onde há milhares de subnutridos e miseráveis, onde a campanha contra a fome do sociólogo Betinho foi um simples paleativo.
A alfabetização está tão entrelaçada em nossas vidas que muitas vezes deixamos de perceber que o ato de ler é um milagre que está acontecendo nas nossas mãos.
Como o conhecimento do alfabeto e suas permutações e combinações estão para a alfabetização tradicional, e como o conhecimento dos números e suas permutações e combinações estão para a matemática, também é necessário um conhecimento dos alfabetos biológicos e conceituais do cérebro e de suas permutações e combinações aparentemente infinitas: a alfabetização mental.