Poema sobre agradecimentos

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Maravilhoso é o poder que pode ser exercido, quase inconscientemente, sobre uma empresa, ou um indivíduo, ou mesmo sobre uma multidão, por uma pessoa de boa índole, boa digestão, bom intelecto e bom aspecto.

A censura que se pratica sobre as obras alheias não determina necessariamente a produção de obras melhores.

Bernard Fontenelle
FONTENELLE, B. Discours sur la nature de l'églogue, 1688

A grandeza precipita-se sobre si mesma: esse limite foi imposto pelos deuses ao crescer da prosperidade.

Ao dizer algo de condensado sobre a realidade, aproximamo-nos já do sonho, ou antes, da poesia.

Todo o espírito que existe no mundo é inútil para quem não o tem; ele não tem perspectivas sobre nada e é incapaz de aproveitar as dos outros.

Uma nuvem sobre a alma cobre e descobre muito mais a terra, do que uma nuvem no horizonte.

Escreve a visão, grava sobre tábuas, para que a possa ler até quem passa correndo.

Aconselharia as mulheres, quando se interrogam sobre os efeitos da idade no seu encanto, a consultarem menos o espelho do que o rosto dos seus contemporâneos.

DEIXA CRISTO NASCER

Desce a noite lenta sobre a terra,
Bela e triste, quase irreal!
Bela demais em seu sublime encanto,
triste demais para nascer um santo:
Nasce Deus no primeiro Natal.

À ordem de César, Belém regurgita,
anima a cidade o decreto real:
cheia demais está a hospedaria,
à virgem cansada resta a estrebaria:
Nela nasce Deus no primeiro Natal.

Pastores que velam na escura montanha,
ouvindo a nova do coro angelical,
deixam o rebanho, em busca da luz,
primeiros crentes, vão ver a Jesus:
Adoram a Deus no primeiro Natal.

Sábios, a espera do doce milagre,
reconhecendo a estrela divinal,
deixam o Oriente, trazendo um tesouro,
simbólica oferta: mirra, incenso, ouro:
presentes para Deus no primeiro Natal.

Homem, não maldigas tua sorte incerta,
Não tornes vã a noite sem igual.
Que importa Jesus tenha nascido?
Que importa Ele tenha sofrido?
Se ele não nascer em ti neste Natal?

Deixa o orgulho, a indiferença, o ódio,
sê humilde e crente, abandona o mal.
Não faças do teu coração hospedaria,
onde lugar para Cristo não havia:
dá lugar a Deus neste Natal.

Aceita a história simples da estrebaria,
a estrela linda, o coro angelical.
Entrega teu coração em mística oferta.
Em tua alma haverá paz, no céu haverá festa,
se Cristo nascer em ti neste Natal!

Myrtes Mathias
Presente para o menino

Procurei uma poesia sobre olhos para te dizer como me encanta teu olhar.

Como não achei nada, fechei os meus, com o coração essa aqui resolvi em palavras ladrilhar.

Te enxerguei um oceano profundo e lindo mesmo você insistindo que dessa água nada tem para pescar.

Feliz me encontro, em descobrir o brilho do céu estrelado que é seu olhar.

Procuro pelo seu olhar que tanto desejo sobre mim...
Pelo beijo ardente de seus lábios, pelo toque de suas mãos em meu corpo...
Quero sentir o teu cheiro, e ouvir o sussurro de sua voz nos momentos de amor...
Seus olhos e suas mãos explorando todo meu corpo...
As batidas de seu coração acelerando e sua respiração ofegante durante a explosão do amor...
Não precisa dizer nada, apenas me ame com intensidade, me faça acreditar que possa ser real, e então misture todo o seu desejo ao meu, porque ninguém pode nos tirar um do outro...
Ninguém pode dormir o meu sonho, e o meu desejo pertence ao meu coração...
O meu coração me diz
o quanto te quero, e minha alma se acalenta somente junto a sua...
Me deixa te olhar, te desejar, não me abandone...
Promete ficar, não permite que o tempo nos separe...
Não quero acordar e te ver partir, então entra no meu sonho e permaneça.
Percebi que não devo fingir não te querer, já que se tornou parte de mim, não me permito mais seguir a vida sem a tua presença, então entendi que sem sonhos não vivo, pois você alimenta os meus mais lindos sonhos e desejos."
Roseane Rodrigues

⁠fragmento

você vai me contar sobre aquele cara
que partiu seu coração em dois
e eu vou dizer que tenho a sorte
de amar alguém em dobro.

Jovem

Luz tênue sobre as ramagens
Do luar, um beijo
Delicado, hálito divino…
São dois seres em despedida
A contemplar o luar,
Em um escombro
Isolado…

É sobre quando o sol chega
E a luz invade
E o pássaro vive livre amando o ar
E os seus jardins ficam mais vívidos
E quando me faço chuva
Na imensidão de suas campinas.
Simples assim.

Ana -

Ana - que não era Ana -
era todas elas,
me ensinou (a muito custo),
andar sobre o fogo.

Fogo - que não era fogo -
era Ana,
que no mais frio dos invernos
queimava.

Minha motivação sempre foi a última palavra do poema...


Me deitei com você na cabeça
acordei pensando em ti
A vida não tem sido justa
como eu queria você aqui.

A cada minuto que se passa
a saudade aumenta mais
não depende só de mim
depende dos seus pais.

O que fazer nessa situação
acalma esse coração...
Como eu te amo
você não tem noção.

Por você eu faço tudo
tudo pra te ver sorrir
não tá sendo fácil
tenho que admitir.

Por voce eu enfrento o mundo
Só quero um compromisso
O tempo vai passando
E qual a razão de tudo isso?

É você!

"Você é alma e é coração.
É poema e é canção...
É ternura e dedicação..."

DEDICAR.....
Queria dedicar-te um poema
mas Deus
falta-me inspiração!
Tento frases,
escolho temas
mas nada me sai
com devida dedicação!

E oferecer algo.....
puxa vida,
como é difícil!
Todo o mundo
oferece amizade
oferece amor
oferece consideração!
Mas de que vale oferecer tanto,
se aquilo que se oferece
não for
com devida dedicação.....

E eu,
podia dedicar-te tanta coisa!
Como mais uma conversa agradável
sentados numa mesa de café!
Como um beijo de parabéns
por mais um dia do teu viver!
Não!
Eu queria dedicar-te algo
que não tivesse tempo de esmorecer....
Mas o quê?
Qual o tema?
Puxa vida.....
Acabei por dedicar-te um poema!......

Eu pensei num poema pra você.
Letras de carinho,
que voasssem pra te ver.
Eu quis te escrever,
linhas,vivas,
que pudessem dizer,
que hoje meu abraço é verso,
mas através desse laço,
entre rimas eu me faço,
na distancia que não
me impede de te ver.
Eu só queria dizer,
que nesse instante,
meu coração
é poema de você.

Não há vagas

O preço do feijão
não cabe no poema.
O preço do arroz
não cabe no poema

Não cabem no poema o gás
a luz
o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão

O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos

Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores,
está fechado:
“não há vagas”

Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço

O poema, senhores,
não fede
nem cheira