Poema sobre Abraço

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Só peço o teu abraço
Vamos reviver o passado
No presente peço um espaço
No futuro criamos um laço
Esqueça o dinheiro
Cuidarei de nós o ano inteiro
Não serei só um parceiro
Prometo ser seu companheiro

⁠Pedi desculpa.
Pedi perdão.
Pedi abraço.
Erra novamente.
Comportamento;
de criança, e adulto.

⁠Talvez a gente só precise de
um tempo,
um abraço,
e uma sessão de psicoterapia...

⁠Passarinhei todos os meus versos
Assoviei meu amor a ti
Voei e pousei no teu abraço.

Errado sempre foi beijar sua boca

sem falar o quanto te amava

sentir teu abraço e mesmo assim fugir

fugir de um sentimento

que estava presente em mim

muitas noites, muitos dias e vários anos

correndo de mim para não te procurar

hoje você partiu

e nunca tive a chance de te falar

vou amargurar a saudade

como pena vou viver essa prisão

te amei e nunca falei

perdi toda minha vida

por indecisão

sem saber se você me amava

eu destruir meu coração

e mesmo sem ter motivos

eu não insisti

e esse é meu triste fim.

Poesia do amor

Deixe-me imaginar
Sorrisos no ouvido
Abraço em forma de laço
O calor da tua voz, murmurado
No meu olhar atento, no compasso
Do passo das batidas do coração
Do meu, do seu, onde cada pedaço
Nos faz um todo na emoção...
Deixe-me sonhar, num só traço
Que liga o meu eu a sua paixão.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
fevereiro de 2016 - Cerrado goiano

Encanto com teu abraço
Encontro seguro de dois corações
No compasso, a veracidade da paixão.
O amor e a união dos corpos em laços.

Elevo meus pensamentos
No tão sonhado momento, de amar
Em movimentos, a todo instante
O delicioso beijo beijar.

Com olhares atentos e a admirar
No percurso de um romance, o prazer
A perfeita magia de amar, amar, amar.

Nós aceitamos!
Aceitamos o último sorriso,
o último abraço,
o último beijo,
o último olhar.
Aceitamos a morte do tempo,
as perdas... enfim, aceitamos!
Todavia, não estamos preparados e por isso sofremos calados,
vivendo a eterna aceitação de que a vida aos poucos morre.
E o que resta? É aceitar!

Bobo...é o tipo de sorriso que eu dou ao ti ver;
Seu abraço viciante, é algo que desejo à cada instante;
Pensando em você não encontro problemas, apenas encontro inspirações para os meus poemas;

Abraço

Envolve como um laço.
Às vezes é amasso.

São dois corações amarrados pelos braços.

É como uma casa, pelo amor aquecida.
E o coração compõe música a cada batida.

Som do amor.

Fala que me ama
E em meu peito se ajeita
Inventa traços
Contorna o abraço
Desenha em mim suas notas tão perfeitas.
Enquanto no seu colo me ajeita
Na mira dos seus olhos
Uma leitura de um agora tão marcado
O gosto da uma necessidade longe de ser fisiológica.
Mas totalmente dentro de uma esfera inexplicável
Onde a fome é de alma...
Nosso amor é música
Somos a melodia
A sintonia das notas
O começo, meio e fim
De algo infindável
Inabalável.

Sara Cindy

QUANTO CUSTA?

Quanto custa o prazer?
O calor de um abraço,
Alguns minutos de afago
Ou um beijo louco e bem dado?

Quanto custa a alegria?
Vencer uma ducha fria,
Sentir do amor a agonia
Ou se entregar à euforia?

Quanto custa um sonho?
Vencer uma luta incansável,
Mergulhar no interminável
Ou desejar o indesejável?

Quanto custa o bem estar?
Compartilhar companhias,
Sorrir a cada novo dia
Ou fazer da vida magia?

O prazer não tem preço
Nem nada que lhe valha perder.
Qualquer concreta alegria
Está no saber viver
Dos sonhos e fantasias,
E de tudo o que faz crescer!
Que todo bem estar sobreviva
Da vida que se souber viver.

Nara Minervino

Aprendi que as coisas mais lindas e verdadeiras são também as mais simples.
Um abraço sincero e apertado que acalma a alma, liberta e conforta.
Olhos que te olham, que te enxergam, que te dizem sim.
Alguém que simplesmente se importa com sua presença mesmo não estando perto.
Um grande beijo em seu coração.
Perazza.’.

Aquela Pegada
Aquele Abraço Apertado
Aquele Beijo
Aquele Perfume
Aquelas Palavras Doces
E O Coração Apertado De Saudade

Abraço adaptado

Sabe, tem momentos da vida que nos sentimos perdidos, desolados e sem direção.
Perdidos mesmo sem saber aonde quer ir
Desolados mesmo com pessoas ao redor
e sem direção mesmo com uma bússola na mão.
Tem gente pra conversar, mas não sabemos o que nos aflige e nem o que dizer
Aí escolhemos deixar pra lá, seguir com a vida, ignorar a dor.
Mas isso é um erro, Pois uma farpa, ainda que pequena, se não for removida inflama, dói e faz sofrer.
E por muito tempo tenho feito isso, deixado a farpa lá. E agora dói, e nem sei como tirar sozinho.
Mas aí resolvi fazer diferente, abrir a boca, falar do que se sente.
E descobri coisas fantásticas!
Tem gente que sente, a mesma coisa que a gente!
Tem gente que é só você chamar, e ela vem ajudar
Ela nem sabe como, mas tá ali, pronta pra cuidar.
Eu descobri que tem gente boa, que está sim do seu lado
E que mesmo distante e no meio de uma quarentena com isolamento social
Ela dá um jeito especial
Se recria e faz o impensado
Com muito Amor ela inventa
Um abraço adaptado.
E esse abraço conforta, porque você consegue sentir, que mesmo distante, ela consegue te fazer sorrir
E meu coração, precisando de remendo, pois estava todo cortado,
eu tolo coloquei band-aid, um remendo improvisado
Com carinho, amor e cuidado
Pelas pessoas que amo
Com amor foi suturado.

Pedi ao Sol um quente abraço
Pedi ao tempo que parasse
e olhasse um pouco pra gente
Tentei escrever uma canção
Que falasse da lua nova
Quando míngua pra crescente
Saí à rua pra fazer
Alguma coisa que eu há muito não faço
e esperei o Sol nascente
Saí ao mundo pra fazer
Quem sabe, o que nunca fiz
Te convidei pra vir dançar na chuva
Meti minhas mãos num arco-íris
Qual se ele fosse um par de luvas
Te perguntei se era feliz
Pedi ao vento uma resposta
Falei com os companheiros
Que me cercaram a vida inteira
Agradecendo aos rios
Não chutei, nem desviei-me
das pedras do caminho
Cantei canções para o mar
Depois eu dei um abraço no ar
Coisas que fiz a vida inteira
Por cada irmão que me cercasse
e antes que o dia acabasse
Voltei pra casa e fiz algo
Que desde há muito eu não fazia:
Sorri meu melhor sorriso pra noite
e desejei bom dia ao dia
Mas não me senti satisfeito
O Sol no céu
Águas no mar
O rio no leito
A chuva que cai neste canto do mundo
Num pranto profundo e na mesma cadência
Então eu perguntei à lágrima
O porquê da tua ausência.

Edson Ricardo Paiva.

Ampulheta Entupida
Sobre o Abraço que não dei
Sobre a oportunidade que deixei passar
Sobre a conjugação do verbo ter
A vontade de abraçar
Tive todo o tempo do mundo
De abraçar quem quero bem
Hoje me sobra o tempo
Mas não posso abraçar ninguém
Tenho uma ampulheta entupida, na qual o tempo ali não passa
Assim agora é a vida, de alguém que não abraça
Preto e branco, gelada
Vida vazia e sem graça
Não é sobre nao saber abraçar
É sobre não ter dado valor ao tempo
Que se deixou escapar
Hoje tenho todo tempo do mundo
Mas dele nao posso desfrutar
O desfrute de um abraço, em que eu abraço, tu abraças
É. Hoje só posso conjugar
Se hoje eu pudesse dar um abraço, o
descreveria sem hesitar
Sobre o sentido de um abraço
Capaz de fazer o tempo parar
Um tempo que não se quer que acabe
Quando dentro de um abraço está...
Como é bom quando a gente sente
Um abraço de um abraço quente
O cansaço se torna ausente
A tristeza menos presente
O querer bem não se torna indiferente
Aquele abraço que abraça
Que pede um pouco mais de demora
Se torna tão importante
Que a gente quer que aquele instante Permaneça, fique e não vá embora
Quem o sente guarda na memória
Num cantinho ali da mente
Aquele abraço que abraça
Tornando feliz a vida da gente

Hoje, minha alma chora
Se despedaça

Abraço as marcas
Do cansaço
Da insônia

Porquê?

No escuro
Não me deixe aqui

Tenho medo

Assombrado

Tormento

Não consigo dormir
Eles estão aqui

Não os vejo
Não quero ver

Porquê?

Minha fraqueza me faz acordar
Minha tristeza
Porque minha tristeza?

Me abraço a ela
Me sinto vivo
Não ouço nada
Eu sinto

Não
Sensato

Fique
Por favor
Não me deixe
Não

Não

Não me deixe
Tá frio aqui

⁠Vai ter abraço.
Vai ter amasso.
Vai ter riso largo.
Quando tudo isso passar.

O LAÇO

É no presente que se faz o laço. O laço mais bonito é o laço do abraço.

Élcio José Martins