Poema sobre a Importância da Leitura

Cerca de 4586 poema sobre a Importância da Leitura

Sabia que um livro não era só um livro. Tudo tinha um significado. Havia uma teia invisível que conectava as palavras. Era como magia.

Ao lermos um bom livro, destravamos as portas e janelas da alma, deixamos as palavras nos levarem para mundos encantadores e fazemos descobertas sem fim.

Não há fundamento mais seguro para uma amizade bonita do que um gosto mútuo pela literatura.

Eu não acredito no tipo de magia dos meus livros. Mas eu acredito algo muito mágico pode acontecer quando você lê um bom livro.

Cresci sabendo que queria ser escritora. Desde os tempos de menina, livros têm me oferecido visões de novos mundos diferentes daquele com o qual eu tinha mais familiaridade. Como terras exóticas e estranhas, livros me proporcionaram aventura, novas formas de pensar e de ser. Sobretudo, apresentaram uma diferente perspectiva, que quase sempre me forçava a sair da zona de conforto. Eu ficava admirada por livros poderem oferecer pontos de vista diferentes, por palavras em uma página poderem me transformar e me mudar, alterar minha mente.

⁠"Quem observa pensa, quem escreve desabafa, quem ler sobrevive e viaja de graça".

O amor da aprendizagem, os recantos isolados, e toda a serenidade doce dos livros.

Quando me param na rua, em uma praça ou no trem para me perguntar quais livros ler, eu sempre respondo: “Leia aquilo que te apaixona, essa será a única coisa que te ajudará a suportar a existência.”

Quem tem o hábito contumaz de ler bons livros, frequentemente torna-se um bom mestre, um bom escritor e bom orador.

Os livros não oferecem uma fuga real, mas podem impedir uma mente de se arranhar até sangrar.

Um dia, arriscou ir à biblioteca do palácio e ficou satisfeita ao descobrir como os livros podem ser boa companhia.

Nós nos perdemos no que lemos, apenas para retornar a nós mesmos transformados e parte de um mundo mais expansivo.

Meu superpoder não é a invisibilidade – é ler as pessoas. Observá-las quando elas pensam que estão sozinhas. Eu as vejo como elas realmente são.

Quando pessoas inteligentes leem, elas se fazem uma pergunta simples: o que eu planejo fazer com essa informação?

Ler é mais do que absorver conhecimento
através do olhar e da compreensão humana;
ler é adquirir um tesouro intelectual
que ninguém pode roubar.

Biblioteca

Um furacão?
Um vulcão?
Tudo é tormenta no meu interior
Turbulência de curiosidade
Insaciável sede de conhecer
Nesta dimensão de conhecimento
Abre-se um universo surreal
Em estantes enfileiradas
Tem poeira
Necrópole de autores
Contradição?
Não.
Pois tem vida!
Têm manancial de saber
Tem tesouros escondidos no oceano do aprender
Quero me perder neste labirinto sapiencial
E adormecer com um livro ao peito
E sonhar nas narrativas de amor...
Seja onde for
Na floresta de livros quero me encontrar
E na fonte do saber me saciar.

Cada página que lemos de um livro
é como se abríssemos uma porta
para descoberta de um mundo novo.

O seu olhar me prende
O seu sorriso me seduz
O seu abraço me rende
O seu amor me enche de luz

Legado de Maria

⁠Entre o Ser e Ler

Entre folhas de papel, a alma se perdia,
Uma adolescente sonhadora, entre linhas se escondia,
Nas páginas de um livro, um refúgio encontrava,
Realidades paralelas onde a vida desenhava.

Cada frase lida, um mundo repleto de cor,
Um portal para sonhos, para um outro fervor,
Histórias que a levavam para além do horizonte,
Onde as dores reais jamais eram fronte.

Mas ao fechar o livro, a verdade a cercava,
A vida cinzenta, dura, nela se entranhava,
Cada retorno ao real era um golpe profundo,
Como se a luz das histórias se apagasse no mundo.

Ela queria ser aquelas heroínas, viver aquelas paixões,
Mas em seu cotidiano, só haviam desilusões,
Os livros eram abrigo, mas também uma prisão,
Onde o desejo de ser mais trazia frustração.

Decidiu então fechar as páginas, deixar de fugir,
Encarar a realidade, tentar resistir,
Mas a família, alheia ao peso que ela carregava,
Não compreendia o porquê de sua paixão que se apagava.

Julgada por não mais mergulhar nas histórias,
Sem saberem das lágrimas, das noites sem glórias,
Ela calava a dor, em silêncio e solidão,
Buscando forças em sua própria razão.

Mas dentro dela, as palavras ainda viviam,
Os sonhos e esperanças, silenciosos, resistiam,
Talvez um dia, o equilíbrio encontraria,
Entre o real e a ficção, onde a felicidade emergiria.

E então, voltaria a ler, não para escapar,
Mas para se inspirar, para o mundo abraçar,
As histórias não seriam mais um refúgio distante,
Mas um complemento à vida, um toque constante.

Assim, a jovem sonhadora seguiria seu caminho,
Carregando em si a força, e um destino alinho,
Entre livros e vida, encontraria sua verdade,
Num abraço profundo, de eterna dualidade.

As pessoas costumam dizer que o povo brasileiro não gosta de ler e se esquece que o hábito da leitura deveria ser incentivado.
O maior problema é que acontece justamente o oposto...
Ele é elitizado.