Poema sobre a Agonia

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O que dizer da agonia e do desespero incrédulo quando percebemos que alguém que nós amamos tanto está, aos poucos, indo embora?
Quando aquela mente outrora inquieta começa a apagar-se tal qual lamparina úmida?
O que dizer das cordas desamarradas e da âncora já içada que permite ao barco navegar para a eternidade sem o capitão que o comanda, desaparecendo na neblina densa lá no fim do mundo?

Inserida por andrercostaoliveira

“Sol”

Por fora alegria, por dentro agonia. Esse sentimento de todo dia que atormenta minha sanidade e desfaz minha vontade de querer te ver mais uma vez, sol.
Ô sol, nao te escondas de mim. Tenho aqui dentro essa súplica, vinda do fundo da minha alma, que as vezes me acalma e me faz sentir que ainda posso te ver e sorrir. Ô sol, por favor nao te afastas de mim; me ilumina para que esse medo de nao ter medo nao tome conta de mim. Hoje eu acordei no escuro, sol. Por que não estás aqui?! Você me prometeu! Eu te imploro, aparece pra mim. Socorro sol, essa escuridão quer me engolir. Vem me salvar, me leva pra junto de ti. Ô sol, de novo é tao bom te sentir. Por favor, nao desistas de mim.

Inserida por JoA

E as coisas começam a ficar mais claras e óbvias e o que antes me vinha como agonia, primeiro virou raiva e finalmente começa o processo de liberdade em Cristo, porque entre gemidos angustiados sei que um olhar atento e amoroso me ensina a caminhar, dia após dia, me ensinando a confiar e assim tenho conhecido a ação do Salvador da minha alma...

2014

Inserida por campodetesouros

o panico
momento que fala alto em silencio,
tristeza, que aflige
agonia, aparente
sorriso, que esconde,
a dor que omite
a solidão agonizante
medo que assombra
fantasmas de dentro da mente,
prisão sem grades...
opressão, da fome
tristeza sempre presente,
amor que atormenta,
melhora que engana,
bilhetes de ausência,
insonia sem alma
voz sem espirito,
desejo perdido
amor primeira vista,
tudo pode começa do nada
e terminar como começou
o coração acelera sem menos ou mais
boca seca, medo se da até em alucinações,
as sombras tem vida sem resposta,
a fome se perde dentro da agonia
o olhar se perde, transcende o fim
e qual é fim sem amor
docemente o reino da solidão
novos capitulo esclarece a vontade de amar
na obsessão involuntária se da lucidez por um minuto,
o corpo sem alma se rende a qualquer expressão que queira amar,
o desespero ganha outro formato,
a esperança se da a frieza do espirito perdido...
as vozes na mente some por um momento,
fazendo o amor ter relação com vida eterna.

Inserida por celsonadilo

bafios

eu era simplista
bastava a valeria
na agonia fui artista
poetando com maestria
na busca de conquista
baixas, também alegria
sem querer ser alarmista
no é fugaz, até a ousadia
abaixou a crista
e as dores em cortesia
fizeram da queixa ritmista...
e o dia, leveza vadia.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
8 de outubro, 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Que agonia de tempo. O tempo que comanda o tempo...
O tempo que escorre pelas mãos, o tempo que audaz urge, ele que controla a vida de forma tão imperfeita, por vezes.
Oh tempo, anda mais devagar....
Oh tempo,sara as nossas feridas....
Por favor tempo, sê meigo e paciente.... Deixa-nos viver cada momento ternamente e sem pressas.
Deixa que o sol brilhe sobre nós no seu tom mais brilhante.
Oh sol.... Aquece a nossa humilde vida e os nossos pobres corações.
E, já agora, ilumina sempre os nossos pedaços de vida.
Tu, tempo, controla aí a ampulheta e permite viver esta passagem, calmamente e divinamente feliz.
Obrigada Tempo!

Inserida por dora_marques_marques

No profundo se encontra a paz
No raso, uma alma se desfaz
Agonia de saber o que quer
Mais vive o que não é
Manda o choro embora
Pensa em outra hora

A sensação é desespero
Pois o que deveria, não está em primeiro!
Aonde chegaremos sem a lógica?
Sera como obesidade mórbida
Vontade de viver e de abraçar
Mais o fim disso tudo é um simples olhar

Acreditam-se que história é o passado
Vejo que quanto a isso, estou atrasado
Querer não é peder?
Então significa que eu não posso crescer
Sabe, o mundo é cheio de contradições
Despreza pessoas e exalta as tradições

Quem cria para um povo ideias boas
Morre para as mesmas pessoas
Falam constantemente de uma luz
So que a própria família matou Jesus
Hoje é um dia que me lembro das experiências
Para não me esquecer de o de vemas essências

De tudo isso a mensagem é
A guerra interna é infernal, mas continue de pé!
Faça tudo que estiver ao seu alcance
Pegue o desprazer, olhe para fora e lance
Viva para viver
Não viva para sobreviver

Inserida por Athussilva7

VERÃO NO CERRADO (soneto)

Lá fora o vento em agonia e rebeldia
Redemoinhando o taciturno cerrado
Do silêncio carrascal, fez-se agitado
Sob a chuva nua, acordando o dia

Na vastidão do chão, o tempo arado
Da sequidão para o sertão em urgia
Molhado da tempestade em romaria
Empapando o alvorecer enovelado

E neste, porém de tão boa harmonia
O horizonte na ventura é amansado
Enxurrando na procela a melancolia

Assim, vai-se avivando o árido cerrado
Do acastanhado que ao verde, barbaria
Ao rútilo encarnado do verão variegado

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Troco em dobro

Tu sabe da tua agonia, da dor de esperar e nunca chegar

Entende que não basta querer, mas sempre se contentar

Sabe o que tu faz, valoriza teu passe e a outra parte que se enlace

Na falta que tu vai fazer quando partir e não deixar por quê.

Inserida por HumanoDouglas

Viva;
Com intensidade;
Viva;
De verdade;
Viva;
Não sobreviva.

Viva;
O amor;
A dor;
A agonia;
Mesmo que pareça ironia;
Viva;
Sua verdade;
Sua liberdade.

Viva;
Sua infância;
Sua juventude;
Viva;
Com plenitude;
Seja audacioso;
Não ganancioso.

Viva;
Quando for idoso;
E morra, sabendo que a vida;
Foi vivida.

Inserida por Evertonsantos22

Todo dia uma agonia...
Colocando o Governo numa fria...
Presidente, quer governar na maior harmonia...
Mas, encontra no seu caminho só patifaria!!!

Inserida por PMarcos

Jesus sofre
em sua paixão os tormentos que os homens lhe infligem; mas na agonia sofre os
tormentos que a ele mesmo se impõe: Turbare semetipsum. É um suplício de
mão não humana, mas todo-poderosa, e é preciso ser todo-poderoso para
suportá-lo.

Inserida por samuel_roberto_1

Meus olhos demostram um vazio e uma angustia
Uma agonia que è viver sem paz
Sem alivio de saber que no outro dia serei feliz
Vivo uma vida de desfaçes, de ilusões e finjo para mim mesma que sou feliz
Mas dentro de mim a nostagia e a saudade me matam de um tempo inextente.

Inserida por maria_luiza_26

COVID (soneto)

Madrugada. Silêncio. A agonia
A treva no aflito recolhimento
A ânsia dum outro momento
Sacode a quietude da poesia

Deveras outro sentimento
Numa contaminação do dia
E então outro tempo teria
Nova era, novo nascimento

A voz de Deus Pai grita
E a das almas responde
Nesta labareda infinita

No peito o medo esconde
Num ruído saído da escrita
Dispersos, filhos de Eva... pra onde?

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 2020- Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Que agonia!
Ter pensamentos e não dar forma
Ódio, desilusão, saudades, esperança... Lamentos!
Fragmentado, ano esse, complicado

Senti inspiração,
E não consegui escrever
Senti saudades
E não consegui dizer
Senti amor,
E não soubes corresponder

A hora certa,
Continuo sem saber
Os mistérios da Ilíada,
Nunca vou conhecer

E o sentido da vida?
Desobedecer e subverter
Sinto vontade,
E não consigo viver!

" Movam-se mundos, rezas
crenças, correntes
Deus, que seu grande poder nos salve
da agonia de podermos fazer tão pouco
ou quase nada
a não ser esperar
vida e vida
novamente e sempre
em primeiro lugar...

Inserida por OscarKlemz

Quarto, na quarentena.
Quarto fechado.
Tudo apagado.
Grito de agonia era tudo que ouvia.

Inserida por romeu_rodrigues

⁠Chega logo, o grande dia.
Pra acabar com essa agonia.
Quero vê-la em meus braços pra beija-la todo dia.

Inserida por tom_nascimento

⁠O CONDENADO

O sentimento está triste. Tão calado
O pensamento solitário, num canto
Com agonia, ali, assim, compassado
E os olhos lacrimejando entretanto...

E no sofrimento de um crucificado
Pulsa na dor e chora árduo espanto
Se sentindo, um tal tão desgraçado
No drama e paixão, sem encanto...

Do algoz, cruento, e seco cerrado
O silêncio lasca o peito com tensão
Que suspira em pranto, fulminado

Tal um réu, um desafortunado, então
Largado na ilusão, e se vendo de lado
Soluça saudades o condenado coração!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15 de agosto de 2020 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Esperei a vida em festa
Desprezei toda agonia
E ela me bateu tão forte:
De mim só queria o pranto
Não a alegria....

Inserida por LoriDamm