Poema Senhora
Pensando como viver
Olá bom dia.
Sou uma senhora dona de casa que em sua vida simples e pacata convive com o medo e pavor que é viver em uma grande cidade.
Moro na cidade de Feira de Santana que é um grande centro comercial e devido a sua posição geográfica e um entroncamento rodoviário que interliga sudeste e nordeste.
Muitos que aqui passam sem um destino certo acabam fixando residência, sem emprego fixo acabam em sua maioria caindo para marginalidade.
Precisamos coibir a violência.
Crimes são acometidos em plena luz do dia e cai no esquecimento. Muitos deles por um motivo fútil.Não é só quem morre ou quem matou que sofre,mas famílias inteiras,que caem em desespero .Afinal será que a morte é uma solução?
-Claro que não é apenas um grande inicio de imensidão de problemas
-Onde vamos parar com esta violência absurda, as drogas tomam conta da juventude.
Famílias interias sendo corrompido pela droga, o respeito que antes era algo que fazia parte do dia a dia acabaram. Filhos não respeitam seus próprios pais,imaginem seus professores ou colegas de colégio e quando chegam a uma idade que precisam entrar no mercado de trabalho nem conseguiram ainda concluir o primeiro grau.
Pensem e repensem meus jovens, a vida está ai para ser vivida, não para serem ceifadas por tão pouco.
As autoridades precisam coibir a violência, com um trabalho sério de recuperação da autoestima do cidadão.
Acorda Brasil a Copa está ai nada se pode fazer agora, mas podemos lutar para que os nossos direitos de cidadãos sejam respeitado, não com armas e protestos destruindo tudo, mas com a arma mais potente que temos que é direito de escolha VOTE, mas vote certo.
Feira de Santana, 22 de maio de 2014.
Celia Macedo
“Então, senhora
Vista-te com a tua melhor ironia
E cace os teus sonhos no infinito
Minha doce senhora
Não rompa o teu encanto
O mundo vai estancar teu pranto
Menos a tua dor
Ó mulher da armadura de cetim
Despe os meus sentidos
Brinca com a minha ternura
Me faz teu refém
Pequena dama que exala cereja
Dê-me aquela certeza
De ser minha também
Quiçá, menina
Eu ache os teus espinhos
Enquanto te mato de carinho
Apenas para ver-te sorrir
Desculpa a gentileza
Por contemplar a tua beleza
Que enamora os querubins
Pois sim, estranha
Esconda os teus cacos
Mascare as tuas veias
Descubra o amor
Comigo, teu senhor
Enfim”
entre a escrava e sua senhora
nao se diferem nesta exigencia
ambas, quando chega a hora
nao toleram impotencia
tanto o servo, quanto o patrao
sao escravos do mesmo amo
derretem na chama da paixao
qua uma mulher diz: te amo.
- Que você morreu? - disse a velha senhora, sorrindo. - Faleceu? Partiu? Foi falar com Deus?
- Morri - ele disse, suspirando. - E isso é tudo o que eu lembro. Depois a senhora, os outros, tudo isso. A gente não devia ter paz quando morre?
- Temos paz - disse a mulher - quando estamos em paz com nós mesmos.
senhora do meu coração
primor da minha alma
virtude da minha solitude,
ser da minha da alma
flor da minha floresta
senhora do meu ser
vigor dessa minha solitude,
senhora do passado sendo parte
de um futuro certo dor minha alma,
bela virtude em pleno horizonte.
"Salve Mãe..."
Senhora rainha do céu
senhora das minhas incertezas
senhora das minhas duvidas
senhora da minha alma
senhora soberana da justiça
senhora soberana das águas,
senhora soberana dos ventos
senhora dos caminhos
senhora da bondade
senhora do arco-íris
senhora da minha dor
senhora companheira do confronto
senhora do meu desejo
senhora da piedade
senhora rainha do meu corpo
rogai por nós..salve aleluia.!
Precisa-se de uma senhora
Sem hora...
sem... ora - digamos...
Plena de vida,
Cheia da vida,
Para ocupar
Um espaço a dois.
Paga-se bem!
-Bem pra lá...
Bem pra cá.
E que ame tão bem
E seja também tão amada!
Que um dia,
Ainda que longe,
Possamos dizer
Cheios de saudade:
Nunca estivemos sós!
Precisa-se de uma senhora
Sem hora... Sem ora - digamos....
Plena da vida - Para encher de vida
Alguém sedento de amor!
Precisa-se
Arita Damasceno Pettená
Minha nossa senhora aparecida!
Cida, abrace Sandra agora, adote
Essa alma e perdoe nossos deuses...
Tão orfãos de consciência...
Tenha paciência,
Pelé disse: Love, Love,Love...
Na vitrola do décimo andar
Uma senhora bordadeira
Parou para contemplar
a majestade da agulha
ao costurar melodias.
Renas Barreto
Ilustração: ладо тевдорадзе (Lado Tevdoradze)
A BELA SENHORA
Perguntou-me a bela senhora
A que horas o trem passava...
Lhe mostrei o relógio no alto
Que o minuto somente indicava
Ela me olhou e um sorriso surgiu
Pois não entendeu o que eu estava indicando.
Respondi-lhe com um gesto sutil
Que o trem estava chegando.
Continuou me observando a bela senhora
Enquanto o relógio prosseguia o tempo urgindo
Somente o segundo marcava, menos a hora.
Indiquei-lhe que o trem já estava partindo.
Parada ficou a bela senhora
Que os olhos vasculhavam-me em profundo;
Já não mais intencionava ir embora
Pra viver comigo um segundo.
Poema senhora.
Poesia agora.
Sem hora!
Poesia chora.
Senhora!
Poesia brinca.
Finca!
Poesia adoça.
Choca!
Poesia torta.
Entorta!
A espada finca.
Sem norma.
Aberta para todos foi a grande porta do Céu
Pelo sim que foi por Nossa Senhora proferido
Para a vinda do Salvador, o seu filho bendito
Anunciado e saudado pelo arcanjo Gabriel.
Felicidade
Essa senhora que insiste em nos perseguir. Em nos deixar esperançosos e ao mesmo tempo frustrados.
Muitas vezes com dúvida sobre sua própria existência. Seria utopia? Apenas um motivo para nos fazer girar a grande engrenagem da vida e fazê-la ter algum sentido? Quem sabe?
Ela que nos aparece em seus mais diferentes disfarces. Disfarces estes criados, imaginados por nós mesmos. Em nossa ridícula vontade de a encontrar, de a ter. De poder esbravejar aos sete ventos que "somos felizes". Pura demagogia com nossa alma e ego. Apenas fatalidade de algo que criamos para os outros e que simplesmente não existe. Tristeza de uma alma pobre e que necessita de um falso combustível para continuar a viver.
"Parece", não, senhora; é, não "parece".
Não é apenas meu casaco negro,
Boa mãe, nem solene roupa preta,
Nem suspiros que vem do fundo da alma,
Nem o aspecto tristonho do semblante,
Co'as formas todas da aparente mágoa
Que mostram o que sou; esses "parecem",
Pois são ações que o homem representa:
Mas eu tenho no peito o que nao passa;
Meu trapos são o adorno da desgraça.
Voltei, dona.
Voltei, eterna senhora.
Perdoe a longínqua espera
Perdoe a longínqua demora
Jamais deveria ter partido dos seus braços
Sois a unica musa que se prestaria a me amar
Mas mentiria acaso dissesse à ti
Que foi por querer o meu voltar
Desci de meu castelo, de sua eterna companhia
Recorri à realeza de uma nobre bailarina
Pobre de mim por acreditar
Pobre poeta, iludir-se a sonhar
Sois a unica que se deita em meu leito
E não me incomoda olhar teu olhar ao despertar
Sois a unica que me conforta
Sois vós quem irá me matar
Solidão, perdão.
Volto à ti
Eterna companhia da minha valsa
Que outrém jamais saberá dançar.
À Nossa Senhora D'Abadia da Água Suja
Ave Maria, Senhora D'Abadia da Água Suja
Mãe eterna, essência, flor, afeto acolhedor
Maria de Nazaré, e que na nossa fé, maruja
Louvor, aumentando a confiança no Criador
Tu que és a Imaculada Conceição
Que não nos deixa sozinhos, és amor
Tua paz reina no nosso coração!
Ave Maria, mãe de Jesus
Mulher acolhedora, eterna devoção
Ser seu servo é o que nos conduz
Na verdade de seu filho, nosso irmão
A quem louvamos nos pés da Santa Cruz
Em oração de misericórdia e gratulação...
Ó Maria concebida sem pecado, volveis a nós a tua luz!
A tua proteção!
VIRGEM MARIA SENHORA do BEM
nosso guia. Te aclamamos... AMÉM.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Voltas da vida
Hoje, me lembro bem dos dias da minha
infância.
Tu eras uma senhora, eu um moleque arteiro
que sonhava o dia inteiro,
um beijo teu ganhar.
E assim o dia passava,eu sem jeito ficava.
Para mim? Esquecias de olhar.
Hoje me lembro bem, realmente eras linda,
lembro de ti com saudade.
Hoje mesmo de avançada idade, ainda tens
o ar alegre, caminhas lentamente,me beijas
constantemente, convidas-me até para casar.
Ai, o moleque de outrora põem-se a lembrar
que agora, só tens olhos para mim, e se eu
à visita faltar é certo que vais chorar,
porque não olhei para ti.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciência
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A Senhora dos Túmulos observa
O vaivém da tacanha mocidade,
Que despreza a virtude e a verdade
E dos vícios se mostra fiel serva.
Porém, nada no mundo se conserva:
Sendo a vida infinito movimento,
É a Morte um novo nascimento;
A inveja é o túmulo dos vivos –
O herói repudia esses cativos,
Galopando o Cavalo Pensamento.
SENHORA
Há horas nas nossas vidas
Que nos cansamos de tudo
Cansamos querer mudar
O que não podemos mudar
Cansamos crer que o que desejamos
Pode nunca acontecer
Cansamos fazer o caminho pelas fragas frias
Porque a dor, a frustração
A decepção e a tristeza é tanta
Que só pensamos em desistir
E pedimos a ti mãe do céu
Força e coragem para a suportar
Todas as horas da nossa vida.