Poema que Fale da Vida
O palco da vida
"Quando se sobe no palco da vida, nunca se pode esquecer que haverá o momento de descer, e encarar a realidade de viver igualmente a todos".
Nós dentro de nós mesmos
Te olho e te vejo com olhos de compaixão
como se fosse um menino com pura ilusão,
pois o caminho mais longo é o mais perto pra mim
e isso me faz te dizer que perdôo.
Sim, te perdôo por que sei que me amou,
porque todos merecem uma segunda chance,
mesmo tendo desprezado a primeira que é a mais nobre de todas.
Na primeira dei-te a minha confiança,
assim como todas tiveram mas como você se deixaram levar.
Deixaram levar pela estrada do engano e da mentira.
Na segunda dou-te o carinho da amizade mais pura,
agora existem limites ainda não esclarecidos
que logo serão definidos por você mesma.
A vida é como a sombra da morte e pensamos que é o contrário,
mas ela reflete o que a morte irá nos revelar,
pois o que somos não podemos mudar ainda que tentemos,
ainda que escondamos de nós mesmos
a nossa alma se revela com o tempo e nos mostra
quem somos de verdade para nós,
porque para os outros já não importará mais.
Por que viver tanto nessa vida? Se pouco já é muito! Quando já se fez tudo que tinha que fazer... prazeres; adrenalina... cadê? já não existem mais nada... resta só essa pasmaceira sem gosto, sem sabor, sei lá...coisa mais esquisita. Não sei se corro ou se fico! Ai que vontade de xingar... dizer coisas...ate que quero correr... mais a preguiça e tanta e que ate minha alma espanta.
Nereu Alves Neres
Queria ser como um pássaro, para nas asas do vento poder voar.
E queria ser como o vento, para no céu sem limites poder soprar.
Queria ser como um peixe, para no mais profundo dos mares mergulhar.
E queria ser como o imenso mar, para nas grandes fronteiras do mundo circular.
Eu queria um dia voltar a inocência, e correr pelas ruas sem medo de errar.
E como uma criancinha boba, sem saber dos desafios que poderiam me encontrar.
Eu queria voltar ao passado, e como quem hoje sou ir para me encontrar.
E para mim um alerta levar, "o mundo é perigoso mas não chores, pois em tudo vai suportar."
Re(Inventa)!
[...] e quando
a vida parece
sem cor...
Dê uma cor a ela!
Re(inventa)tons.
Lambuza-se de arco-íris!
Um Sonho Forte!
Haverá
sempre um sonho,
que alimentará
a nossa vida...
E permanecerá
preso à nós
até a
nossa despedida.
O sonho do amor!
Gosto
de viver em mim...
todas as estações!
Elas equilibram a
minha alma,
para todas as adversidades
que tenho que viver
ao longo da vida!
Mas a primavera...
Essa deixa sua marca,
em todas as outras
em que eu vivo!
Existem pessoas!
Que têm o dom de
ser primavera...
Estão sempre florindo
a vida de outras.
E deixando
os seus mais
doces perfumes!
Meu mundo esquecido
Sinto-me vazia
vagueio num beco do tempo
à toa e sem rumo
só o passado na mente
vivo por viver
sem esperança
sem luz com
a escuridão
e solidão por companheira
Nada resta dentro de mim
quem dera encontrar
uma saída
um lugar noutra vida
onde permanecesse
no presente
onde pensasse num futuro sem fim
Ah!
triste padecer
quanto sofrimento
quanta dor
sinto a esmargar
e apertar o meu peito
neste inferno de vida
neste...
Meu mundo esquecido
"O poeta é uma espécie de palhaço,
Acha graça onde não tem,
Ninguém leva a sério e acho,
Que sem ele a vida não teria graça também! "
Fábio Lucciano
Receita da felicidade da vida
É importante saber temperar a vida e saboreá-la com calma.
Temperar dias de tristezas com esperança e determinação, que dias melhores virão.
Temperar a solidão com altruísmo, amor e solidariedade para com aqueles que nos cercam, para com nós mesmos, pois é cultivando e cativando sua própria luz que se atrai mais luz e afasta a escuridão iluminando-a.
Temperar a impaciência com tolerância e compreensão.
Temperar a indiferença com diferença, esta que se faz ser notada pelo outro ao ponto de roubar-lhe um sorriso e dar-lhe sem perceber carinho pelo cativo que teve.
Temperar a vida é essencial para balancear o sabor amargo com o doce ao ponto de que todos alcancem seus objetivos, assim um dia se prova do chocolate amargo e no outro o sabor do doce melado para que cada um tenha em sua vida o sabor que deseja e cada um possa saborear da vida juntos. Temperando pouco a pouco, viver assim é simplesmente temperar a vida com o amor, é o sabor essencial da vida para se encontrar a paz e mediar os desejos e as satisfações de cada um é a medida da receita da felicidade.
Se não souber as medidas, em caso de dúvida lembre-se que exageros faz haver sobras, que falta faz diferença e faz sobrar espaços, que egoísmo não faz parte da medida do coração, sendo o coração o medidor de cada medida para receita da felicidade da vida.
AJUSTAR AS COISAS
Vou juntar a minhas coisas
e me jogar sem rumo
na vida, nas ondas
e no mundo.
Essa é a velha história
que eu preciso escrever
para ficar registrada
nos anais da existência.
Quero um pouco mais de mim
do que eu mesmo aqui
não sei se corto os meus cabelos
e o vento batendo no meu rosto.
Saio um pouco para permanecer
acerto de contas são novos caminhos
já até separei as minhas roupas
e o meu corpo querendo liberdade.
E NO MAIS
Meu coração tá calado
bate forte e silencia.
Minha roupa desbotada
pelo sol do meio dia.
Meu pensamento voou
e foi procurar rancharia.
Foi pensando em outra coisa
na certa tem companhia.
Minha vida, meu destino
a estrada que me levará.
O bem, a paz e essa luz
por certo vai me guiar.
Minha parte por fazer
e outra pra consertar.
Uma vontade de seguir
e a outra que vem de lá.
POESIA: MÃOS DIVINA
Autora: Profª Lourdes Duarte
Benditas sejam as mãos que
tecem os fios na estrada da vida
Mãos divinas que oram e protegem
Mãos que oferecem guarida e nos guia
Mãos que afagam e lágrimas secam.
Na teia da incógnita existência
Apoiamo-nos na força de Deus
Somos carinho, amor e liberdade
Mas só Deus conduz os nossos corações.
Bendito seja esse amor incondicional
Que Deus tem por seus filhos
Nossas lágrimas para Ele é uma frase
Onde haverá lágrimas Ele colocará sorriso.
Na teia da vida haverá quedas
Mas Deus nos fortalecerá com seu amor
Só Ele sabe Interpretar sofrimentos e alegrias
Que cada passo meu, seja em direção a Deus.
Sou um cúmulo de metamorfoses. O produto de muitas reinvenções.
Em meio a tantas ousas, já até me perdi de mim. Mas senti saudades e, de braços bem abertos, corri ao meu encontro.
Já pensei não ter mais forças. Mas, de algum lugar secreto, a força sempre vem.
Já perdi a esperança... Mas a esperança é fênix. Renasce das cinzas, forte e inexorável.
Entendi que não importa quão caótica a situação, a maior demonstração de presença de espírito que se pode dar é colher os morangos da vida. Ah, os morangos! A vida os oferece aos punhados. Mas só os nota quem se atreve a sair do lamento e olhar ao redor.
Entendi que Clarice Lispector tinha toda a razão: Ser livre é seguir-se afinal.
Estação vida
Não deu tempo.
Atrasei-me.
Ao longe ainda pude ver a felicidade partindo.
Tentei gritar, correr, ligar,
Já era tarde,
Ela foi.
Eu fiquei.
E pensar que tentei sair apressado,
Deixei até algumas coisas
Espalhadas.
Nem sei onde me deixei esquecido.
Não pude ver onde pendurei minha alegria.
Ficou lá.
Talvez esteja no mesmo prego do meu sorriso.
Um sobre o outro. Não os vi.
Tomara que alguém, ao encontra-los, faça bom uso.
Estou preocupado com minha vida,
Deve ter ficado num cabide.
Tão frágil!
Será que vai sobreviver?
A esperança... Que dó!
Morreu no frio das noites passadas.
Nesta estação à beira da estrada,
Não me resta mais nada.
Se alguém perceber que não fui
Quiçá, ao menos, dirá: Caramba!
Como pode não ter embarcado?
Pássaros da vida
Olhou encantado para o alto do parreiral.
Se não estivesse diante de uma Isabel gaúcha, jurava se tratar de uma Nebbiolo Piemontês. O clima favorável possibilitou um desenvolvimento espetacular tornando-as viçosas e lindas naquele ano. A associação com a uva italiana que tanto apreciava foi inevitável.
Fez-se adulto no tempo em que o vinho era feito de forma artesanal. Amassava-se a uva com os pés. Eram dias especiais aqueles que se ocupavam nos afazeres vinícolas.
Orgulhava-se do progresso, mas mantinha certa nostalgia em seus abundantes e fantasiosos pensamentos.
Repentinamente lembrou-se Dela.
Há tempos não à via. Contudo mantinha na memória o sorriso tão lindo, tão mágico e tão doce como o vinho suave. Nunca a esqueceu, nem esqueceria.
Por alguns segundos imaginou uma cena inusitada com o gosto de um beijo com uva Merlot que ela, atrevidamente, manteria apertada nos lábios carnudos e adoráveis num gesto de gostosa provocação. Adoraria viver isso.
Jamais houve um adeus definitivo. Apenas deixaram que os pássaros da vida consumisse-os como devoram os grãos maduros dos parreirais.
Despertou do pensamento alucinante e tratou de experimentar um cálice de vinho ali produzido.
Impossível saber quanto bebeu daquele tinto maturado. Deduz-se que foi bastante, pois no dia seguinte ele afirmava com certa convicção: Ela veio me ver esta noite. Estava encantadoramente linda como sempre.
Pode ter sido só um delírio, um sonho, uma ilusão. Mas o que importa saber a verdade se ela não faz feliz.
O que importa? Pensou.
Nada conta depois que o sonho acaba.
Lenta, mas decididamente, com o copo na mão caminhou para a pipa de Chardonnay.
Outro sabor, outra variedade, outra uva, outro vinho, mas os desejos mantidos de acordar feliz após passar mais uma noite, supostamente com a amada.
Queria uma noite longa para o tempo de felicidade, quem sabe, ser... Eterno.
Quem sabe...
Se a sorte ajudar.
Aprendendo a Andar!
Aprendendo a andar é que observamos a vida com outros olhos,valorizando cada minuto vivido.
Não são os cargos que ocupamos que nos elevam e sim,um interior humanos e recheado de amor.
A forma de olhar o outro,deve ser a mesma forma em que nos apreciamos.
O nosso crescimento depende de como encaminhamos os nossos passos,de pés descalços ou não.
__Eliani Borges.
Existe uma idade em que energia não falta
Para consertar os erros e para cometer erros
Idade dourada essa a qual vivemos de forma corajosa
Em que abraçamos tudo e a todos
Somos a felicidade, sentimos o puro prazer
Viajamos ao som de cores e criamos nossas próprias
Não pensamos, arriscamos
Só conhecemos o presente e o vivemos
Beijamos obstáculos, criamos um novo mundo.
Existem milhares de pessoas no mundo e nenhuma viveu igual a outra, mas podemos dizer que milhares morreram das mesmas maneiras.
A misteriosidade da vida e da morte é o único enigma que jamais iremos descobrir.
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